Malroleta supremoParkinson: o tratamento experimental que injeta droga diretamente no cérebroroleta supremopacientes:roleta supremo

Garotinho olha sorrindo para homemroleta supremoóculos com uma 'portaroleta supremoentrada' para tratamento instalada na lateral da cabeça
Legenda da foto, As substâncias são injetadas atravésroleta supremouma 'portaroleta supremoentrada' instalada na cabeça

Os autores do estudo, divulgado nas publicações científicas Brain e Journal of Parkinson's Disease, dizem que isso indica a possibilidaderoleta supremoque células do cérebro danificadas pela doença podem ser "reativadas".

Outros especialistas, no entanto, dizem que é cedo demais para saber se essa descoberta pode efetivamente resultarroleta supremomelhorias nos sintomasroleta supremoParkinson.

Mas os autores do estudo acreditam que o implante também pode ser eventualmente usadoroleta supremoquimioterapia para tumores cerebrais ouroleta supremotestesroleta supremonovos medicamentos para Alzheimer e AVC.

O Parkinson danifica progressivamente o cérebro, resultandoroleta supremouma sérieroleta supremosintomas, como tremores involuntários e endurecimento dos músculos.

No Reino Unido, cercaroleta supremo145 mil pessoas foram diagnosticadas com esta doença degenerativa, que não pode ser desacelerada ou revertida. No Brasil, estima-se que o númeroroleta supremopessoas afetadas sejaroleta supremo200 mil.

Cirurgias assistidas por robô

No estudoroleta supremoquestão, cientistas deram aos pacientes um tratamento experimental chamado fator neurotrófico derivado da linhagem glial (GDNF). O efeito esperado é a regeneraçãoroleta supremocélulas cerebrais danificadas e até a reversão da condição.

Os participantes passaram por cirurgias assistidas por um robô para colocar quatro tubosroleta supremoseus cérebros, o que permitiu que o GDNF fosse injetado com grande precisão diretamente nas áreas afetadas.

Após uma rodadaroleta supremosegurança inicial, com seis pessoas, 35 pacientes participaramroleta supremouma faseroleta supremotestes "cegos" por nove meses. Nesta etapa, metade do grupo recebeu injeçõesroleta supremoGDNF e a outra metade, placebo.

Alan Whone, líder do estudo, disse que os participantes tinha sido diagnosticados com Parkinson,roleta supremomédia, oito anos antes. No entanto, aqueles que receberam a droga apresentaram imagens esperadas para alguém com apenas dois anosroleta supremodiagnóstico.

"Mostramos com a tomografia por emissãoroleta supremopósitrons (PET) que, ao adentrar (o cérebro), a droga se encaixaroleta supremoseu alvo - as terminações nervosas da dopamina - e parece ajudar as células danificadas a se regenerarem ou a terem uma resposta biológica".

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'Sinto que ganhei mais tempo'

Tom Phipps

Crédito, Parkinson's UK

Legenda da foto, Tom Phipps foi um dos pacientes do estudo e disse ter notado melhora após a medicação

Tom Phipps, 63, da cidade inglesaroleta supremoBristol, diz que notou uma melhora durante os experimentos e conseguiu reduzir os medicamentos que toma pararoleta supremocondição.

Desde que os testes acabaram, ele aumentou gradualmente as dosesroleta supremoseus remédios, mas continua a andarroleta supremobicicleta, a cuidarroleta supremoseu jardim e a administrar um escritório local da organização Parkinson's UK.

"Meu resultado foi o mais positivo possível", comemora.

"Sinto que o experimento me deu mais tempo e atrasou o avanço da minha condição."

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Depois dos primeiros nove mesesroleta supremoque os grupos receberam o GDNF ou placebo, todos os participantes tiveram a oportunidaderoleta supremoreceber o GDNF por mais nove meses.

Após 18 meses, quando todos os participantes haviam recebido o tratamentoroleta supremofato, ambos os grupos apresentaram melhoriasroleta supremomoderadas a grandes nos sintomasroleta supremocomparação com seus níveis anteriores ao experimento.

Mas os autores dizem que os resultados precisam ser tratados com cautela devido à possibilidade do efeito placebo - quando um paciente se sente melhor, apesarroleta supremoter ingerido algo sem qualquer ingrediente ativo.

Os pesquisadores esperam que mais estudos possam avaliar o diferentes dosesroleta supremoGDNF e períodosroleta supremotratamento.

'Um novo horizonte'

O professor K Ray Chaudhuri, do Institutoroleta supremoPsiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College London, que não esteve envolvido no estudo, disse que foi "decepcionante" a constataçãoroleta supremoque as diferenças nos sintomas não fossem tão significativas.

Mas, para ele, o estudo ainda éroleta supremo"grande interesse e deve apontar para um novo horizonte para tratamentos baseadosroleta supremorestauração".

O estudo também faz parteroleta supremo"The Parkinson's Drug Trial: A Miracle Cure", uma série documental da BBC Two.

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