O que são os 'sóisvasco aposta ganhaminiatura' que geram energia limpa e barata:vasco aposta ganha

Imagem do Sol

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Nosso Sol é um enorme reatorvasco aposta ganhafusão nuclear. Podemos imitar seu processovasco aposta ganhaproduçãovasco aposta ganhaenergia na Terra?

Agora, várias start-ups, como são chamadas empresas iniciantes do ramo tecnológico, estão dizendo que podem tornar a fusão nuclear uma realidade comercial muito antes disso.

O que é a fusão nuclear?

Este método envolve a fusãovasco aposta ganhanúcleos atômicos para liberar grandes quantidadesvasco aposta ganhaenergia, algo que tem o potencialvasco aposta ganhasolucionar nossa crise. É a mesma fonte da energia do Sol, e é um processo limpo - ou seja, não emite poluentes - e relativamente seguro.

Mas forçar a fusão destes núcleos - deutério e trítio, dois isótoposvasco aposta ganhahidrogênio - sob imensa pressão exige quantidades enormesvasco aposta ganhaenergia, mais do que conseguimos gerar até agora.

Gráfico mostra o processovasco aposta ganhafusão nuclear

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A fusão nuclear produz enormes quantidadesvasco aposta ganhaenergia, mas é difícilvasco aposta ganharealizar e controlar

Alcançar o pontovasco aposta ganha"ganhovasco aposta ganhaenergia",vasco aposta ganhaque geramos mais energia do que gastamos neste processo, tem sido algo elusivo. Não mais, dizem as start-upsvasco aposta ganhafusão nuclear.

"Estamos no pontovasco aposta ganhavirada", diz Christofer Mowry, presidente da General Fusion, empresa canadense que pretende demonstrar que a fusão nuclear é viávelvasco aposta ganhaescala comercial nos próximos cinco anos.

"A maturação da ciência por trás dela, combinada com o surgimentovasco aposta ganhatecnologias do século 21, como a impressão 3D e os supercondutoresvasco aposta ganhaalta temperatura, fazem com que a fusão nuclear não esteja mais 'a 30 anosvasco aposta ganhadistância'."

Interiorvasco aposta ganhareatorvasco aposta ganhafusão nuclear

Crédito, TOKAMAK ENERGY

Legenda da foto, A ciência por trás da fusão nuclear está madura, mas há desafios práticos ainda a serem solucionados

A ciência envolvida foi comprovada, diz Wade Allison, professorvasco aposta ganhaFísica do Keble College,vasco aposta ganhaOxford, na Inglaterra. O desafio para tornar a ideia uma realidade é maisvasco aposta ganhaordem prática.

"Não podemos ter certeza do prazo para isso, mas a ciência básica está resolvida, e os problemas são técnicos, relacionados aos materiais", diz Allison.

Por que isso é tão difícil?

Um grande desafio é como construir uma estrutura forte o suficiente para conter o plasma - a sopa nuclearvasco aposta ganhaaltíssima temperatura na qual ocorrem as reaçõesvasco aposta ganhafusão - sob as enormes pressões necessárias.

"Os sistemasvasco aposta ganhaexaustão terãovasco aposta ganhasuportar níveisvasco aposta ganhacalor semelhantes aos experimentados por uma nave espacial reentrando na atmosfera", diz Ian Chapman, diretor-executivo da Autoridadevasco aposta ganhaEnergia Atômica do Reino Unido (UKAEA, na siglavasco aposta ganhainglês).

Sistemasvasco aposta ganhamanutenção robóticos também serão necessários, bem comovasco aposta ganhageração, recuperação e armazenamentovasco aposta ganhacombustível.

"A UKAEA está investigando essas questões e construindo novas instalaçõesvasco aposta ganhapesquisa no Centrovasco aposta ganhaCiência Culham, pertovasco aposta ganhaOxford, para trabalhar com a indústria no desenvolvimentovasco aposta ganhasoluções", diz Chapman.

Então, o que mudou?

Algumas empresas privadas dizem que estão superando esses desafios práticos por meio do usovasco aposta ganhanovos materiais e tecnologias.

A Tokamak Energy, sediada na Inglaterra, está trabalhandovasco aposta ganhaversões esféricasvasco aposta ganhareatores experimentaisvasco aposta ganhafusão nuclear (conhecidos como tokamaks), que usam supercondutoresvasco aposta ganhaalta temperatura (HTS) para conter o plasmavasco aposta ganhaum campo magnético muito forte.

Reatorvasco aposta ganhafusão nuclear

Crédito, TOKAMAK ENERGY

Legenda da foto, A Tokamak Energy está tentando construir reatoresvasco aposta ganhafusão mais baratos e compactos

"Alta temperatura" no contexto deste ramo da física significa um frio muito intenso,vasco aposta ganha-70º C ou menos. "Eles foram os mais bem-sucedidos até hoje", diz Jonathan Carling, diretor-executivo da empresa.

"Um tokamak esférico tem um formato muito mais eficiente, e podemos melhorar drasticamente o quão compactos eles são evasco aposta ganhaeficiência. E por ser menor, ele é mais flexível, e seu custovasco aposta ganhaconstrução também é menor", diz ele.

A empresa construiu três tokamaks até agora, com o terceiro, o ST40, feitovasco aposta ganhaaço inoxidávelvasco aposta ganha30 mm e com ímãs HTS. Em junho, atingiu temperaturasvasco aposta ganhaplasmavasco aposta ganhamaisvasco aposta ganha15 milhõesvasco aposta ganhagraus Celsius - mais quente do que o núcleo do Sol.

A empresa espera atingir 100 milhõesvasco aposta ganhagraus Celsius, uma façanha que cientistas chineses afirmam ter realizado neste mês.

"Esperamos chegar ao pontovasco aposta ganha'ganhovasco aposta ganhaenergia' até 2022 e passar a fornecer energia comercialmente até 2030", diz Carling.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Institutovasco aposta ganhaTecnologiavasco aposta ganhaMassachusetts (MIT) está trabalhando com a empresa americana Commonwealth Fusion Systems (CFS) para desenvolver o Sparc, um tokamak em formavasco aposta ganhaanel dotadovasco aposta ganhacampos magnéticos capazesvasco aposta ganhamanter o plasma quentevasco aposta ganhaseu lugar.

Financiadavasco aposta ganhaparte pelo fundovasco aposta ganhainvestimentos Breakthrough Energy Ventures, liderado por Bill Gates, Jeff Bezos, Michael Bloomberg e outros bilionários, a equipe espera desenvolver reatoresvasco aposta ganhafusão nuclear pequenos o suficiente para serem construídosvasco aposta ganhafábricas e enviados para montagem no localvasco aposta ganhaque será usado.

Projeto com 35 países

Esses empreendimentos privados estão concorrendo com o Reator Termonuclear Experimental Internacional (Iter, na siglavasco aposta ganhainglês), o principal projeto globalvasco aposta ganhafusão nuclear, que envolve 35 países.

Reator nuclear do Itervasco aposta ganhaconstrução

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O reatorvasco aposta ganhafusão nuclear Iter não será concluído até 2025

O Iter, que significa "o caminho"vasco aposta ganhalatim, é a maior instalaçãovasco aposta ganhafusão nuclear experimental do mundo, mas não deve começar a operar até 2025, e qualquer aplicação comercial terávasco aposta ganhapercorrer um longo caminho depois disso.

"Diferentes membros do Iter têm diferentes níveisvasco aposta ganhaurgência para usar a fusão como partevasco aposta ganhaum futurovasco aposta ganhaenergia limpa", disse um porta-voz da iniciativa à BBC News.

"Alguns esperam ter um fornecimentovasco aposta ganhaeletricidade gerada por fusão antesvasco aposta ganha2050. Para outros, será algo apenas para a segunda metade deste século."

Os novatos deste mercado acreditam que podem fazer melhor. "Com a nova tecnologiavasco aposta ganhaímã HTS, um dispositivovasco aposta ganhafusão com 'ganhovasco aposta ganhaenergia' pode ser muito, muito menor", diz Martin Greenwald, vice-diretor do centrovasco aposta ganhaciência e fusãovasco aposta ganhaplasma do MIT.

Um tamanho menor significa custos mais baixos, abrindo o campo da fusão nuclear para "organizações menores e mais ágeis", diz Greenwald.

Mas todos os envolvidos parecem concordar que o trabalho do Iter,vasco aposta ganhaCulham e do setor privado é complementar.

"No fim, todos nós compartilhamos o mesmo sonhovasco aposta ganhater eletricidade gerada com fusão como parte essencialvasco aposta ganhaum futurovasco aposta ganhaenergia limpa", diz o porta-voz do Iter.

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