O que é a 4ª revolução industrial - e como ela deve afetar nossas vidas:estrategia freebet
No entanto, as repercussões impactarãoestrategia freebetcomo somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercadoestrategia freebettrabalho, o futuro do trabalho e a desigualdadeestrategia freebetrenda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.
Entãoestrategia freebetque se trata essa mudança e por que há quem acredite que se trataestrategia freebetuma revolução?
O importante, destacam os teóricos da ideia, é que não se trataestrategia freebetum desdobramento, mas do encontro desses desdobramentos. Nesse sentido, representa uma mudançaestrategia freebetparadigma e não mais uma etapa do desenvolvimento tecnológico.
"A quarta revolução industrial não é definida por um conjuntoestrategia freebettecnologias emergentesestrategia freebetsi mesmas, mas a transiçãoestrategia freebetdireção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital (anterior)", diz Schwab, diretor executivo do Fórum Econômico Mundial e um dos principais entusiastas da "revolução".
"Há três razões pelas quais as transformações atuais não representam uma extensão da terceira revolução industrial, mas a chegadaestrategia freebetuma diferente: a velocidade, o alcance e o impacto nos sistemas. A velocidade dos avanços atuais não tem precedentes na história e está interferindo quase todas as indústriasestrategia freebettodos os países", diz o Fórum.
Também chamadaestrategia freebet4.0, a revolução acontece após três processos históricos transformadores. A primeira marcou o ritmo da produção manual à mecanizada, entre 1760 e 1830. A segunda, por voltaestrategia freebet1850, trouxe a eletricidade e permitiu a manufaturaestrategia freebetmassa. E a terceira aconteceuestrategia freebetmeados do século 20, com a chegada da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações.
Agora, a quarta mudança traz consigo uma tendência à automatização total das fábricas - seu nome vem, na verdade,estrategia freebetum projetoestrategia freebetestratégiaestrategia freebetalta tecnologia do governo da Alemanha, trabalhado desde 2013 para levarestrategia freebetprodução a uma total independência da obra humana.
A automatização acontece atravésestrategia freebetsistemas ciberfísicos, que foram possíveis graças à internet das coisas e à computação na nuvem.
Os sistemas ciberfísicos, que combinam máquinas com processos digitais, são capazesestrategia freebettomar decisões descentralizadas eestrategia freebetcooperar - entre eles e com humanos - mediante a internet das coisas.
O que vem por aí, dizem os teóricos, é uma "fábrica inteligente". Verdadeiramente inteligente. O princípio básico é que as empresas poderão criar redes inteligentes que poderão controlar a si mesmas.
Os números econômicos são impactantes: segundo calculou a consultora Accentureestrategia freebet2015, uma versãoestrategia freebetescala industrial dessa revolução poderia agregar 14,2 bilhõesestrategia freebetdólares à economia mundial nos próximos 15 anos.
No Fórum Mundialestrategia freebetDavos,estrategia freebetjaneiro deste ano, houve uma antecipação do que os acadêmicos mais entusiastas têm na cabeça quando falamestrategia freebetRevolução 4.0: nanotecnologias, neurotecnologias, robôs, inteligência artificial, biotecnologia, sistemasestrategia freebetarmazenamentoestrategia freebetenergia, drones e impressoras 3D.
Mas esses também serão os causadores da parte mais controversa da quarta revolução: ela pode acabar com cinco milhõesestrategia freebetvagasestrategia freebettrabalho nos 15 países mais industrializados do mundo.
Revolução para quem?
Os países mais desenvolvidos adotarão as mudanças com mais rapidez, mas os especialistas destacam que as economias emergentes são as que mais podem se beneficiar.
A quarta revolução tem o potencialestrategia freebetelevar os níveis globaisestrategia freebetrendimento e melhorar a qualidadeestrategia freebetvidaestrategia freebetpopulações inteiras, diz Schwab. São as mesmas populações que se beneficiaram com a chegada do mundo digital - e a possibilidadeestrategia freebetfazer pagamentos, escutar e pedir um táxi a partirestrategia freebetum celular antigo e barato.
Obviamente, o processoestrategia freebettransformação só beneficiará quem for capazestrategia freebetinovar e se adaptar.
"O futuro do emprego será feito por vagas que não existem,estrategia freebetindústrias que usam tecnologias novas,estrategia freebetcondições planetárias que nenhum ser humano já experimentou", diz David Ritter, CEO do Greenpeace Austrália/Pacíficoestrategia freebetuma coluna sobre a quarta revolução industrial para o jornal britânico The Guardian.
E os empresários parecem entusiasmados - mais que intimidados - pela magnitude do desafio, uma pesquisa aponta que 70% têm expectativas positivas sobre a quarta revolução industrial.
Ao menos esse é o resultado do último Barômetro Globalestrategia freebetInovação, uma pesquisa que compila opiniõesestrategia freebetmaisestrategia freebet4.000 líderes e pessoas interessadas nas transformaçõesestrategia freebet23 países.
Ainda assim, a distribuição regional é desigual e os mercados emergentes da Ásia são os que estão adotando as transformaçõesestrategia freebetuma forma mais intensa que osestrategia freebeteconomias mais desenvolvidas.
"Ser disruptivo é o padrão modelo para executivos e cidadãos, mas continua sendo um objetivo complicadoestrategia freebetse colocarestrategia freebetprática", reconhece o estudo.
Os perigos do cibermodelo
Nem todos veem o futuro com otimismo: as pesquisas refletem as preocupaçõesestrategia freebetempresários com o "darwinismo tecnológico", onde aqueles que não se adaptam não conseguirão sobreviver.
E se isso acontece a toda velocidade, como dizem os entusiastas da quarta revolução, o efeito pode ser mais devastador que aquele gerado pela terceira revolução.
"No jogo do desenvolvimento tecnológico, sempre há perdedores. E uma das formasestrategia freebetdesigualdade que mais me preocupa é a dos valores. Há um risco realestrategia freebetque a elite tecnocrática veja todos as mudanças que vêm como uma justificativaestrategia freebetseus valores", disse à BBC Elizabeth Garbee, pesquisadora da Escola para o Futuro da Inovação na Sociedade da Universidade Estatal do Arizona (ASU).
"Esse tipoestrategia freebetideologia limita muito as perspectivas que são trazidas à mesa na horaestrategia freebettomar decisões (políticas), o que porestrategia freebetvez aumenta a desigualdade que vemos no mundo hoje", diz.
"Considerando que manter o status quo não é uma opção, precisamosestrategia freebetum debate fundamental sobre a forma e os objetivos desta nova economia", diz Ritter, que considera que deve haver um "debate democrático"estrategia freebetrelação às mudanças tecnológicas.
Por um lado, há quem desconfieestrategia freebetque se trataestrategia freebetuma quarta revolução: é certo que as mudanças são muitas e profundas, mas o conceito foi usado pela primeira vezestrategia freebet1940estrategia freebetum documentoestrategia freebetuma revistaestrategia freebetHarvard intitulado A Última Oportunidade dos Estados Unidos, que trazia um futuro sombrio para avanço da tecnologia e seu uso representa uma "preguiça intelectual", diz Garbee.
Outros, mais pragmáticos, alertam que a quarta revolução só aumentará a desigualdade na distribuiçãoestrategia freebetrenda e trará consigo todo tipoestrategia freebetdilemasestrategia freebetsegurança geopolítica.
O mesmo Fórum Econômico Mundial reconhece que "os benefícios da abertura estãoestrategia freebetrisco" por causaestrategia freebetmedidas protecionistas, especialmente barreiras não tarifárias do comércio mundial que foram exacerbadas desde a crise financeiraestrategia freebet2007: um desafio que a quarta revolução deverá enfrentar se quiser entregar o que promete.
"O entusiasmo não é infundado, essas tecnologias representam avanços assombrosos. Mas o entusiasmo não é desculpa para a ingenuidade e a história está infestadaestrategia freebetexemplosestrategia freebetcomo a tecnologia passa por cima dos marcos sociais, éticos e políticos que precisamos para fazer bom uso dela", diz Garbee.
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