Belinda Parmar, a pioneira da tecnologia que proíbe aparelhos eletrônicos e telas empoker casino gratiscasa:poker casino gratis
poker casino gratis Belinda Parmar costumava se referir a si mesma como uma "evangelizadora da tecnologia".
Ela fazia visitas frequentes a escolas para incentivar meninas a explorar essa áreapoker casino gratisconhecimento e até mesmo recebeu da rainha Elizabeth 2ª a Ordem do Império Britânico, conferida pela Coroa por contribuições a artes e ciências, e, no caso dela, por ajudar a aumentar a participação feminina nessa indústria.
Hojepoker casino gratisdia, ela continua a ser uma entusiasta da tecnologia e da liberdade e benefícios que isso gera, mas também conheceu seu lado negropoker casino gratisprimeira mão - e se preocupapoker casino gratiscomo isso pode afetar seus filhos.
Com basepoker casino gratisnovas pesquisas epoker casino gratisexperiência pessoal, ela acabapoker casino gratislançar a campanha #TheTruthAboutTech (#AVerdadeSobreATecnologia,poker casino gratisinglês) para alertar adultos e crianças sobre os possíveis malefícios da tecnologia.
Parmar não tem problemapoker casino gratisfalar sobre o que a motivou a ter essa iniciativa. "Tenho um filho viciadopoker casino gratisvideogames. Um sobrinho passou seis semanaspoker casino gratisum hospital psiquiátrico, porque se negava a ir à escola, só queria jogar videogame o dia todo", conta ela à BBC.
"Isso me fez enxergar o lado ruim da tecnolgia. A verdade é que não podemos controlá-la, ela é que nos controla."
'Tecnologia lixo'
A neurociência aponta que o desenvolvimento cognitivopoker casino gratisuma pessoa continua até os 25 anos.
Desde que nascemos até atingirmos essa idade, a maturidade emocional, nossa autopercepção e a forma como avaliamos o que ocorre à nossa volta vão se alterando conforme o córtex pré-frontal do cérebro se desenvolve.
Nesse período, as crianças usam a tecnologia,poker casino gratisredes sociais a videogames muitas vezes sem supervisãopoker casino gratisum adulto.
Parmar analisou pesquisas sobre o tema e diz que os potenciais danos da "tecnologia lixo", aquela que não enriquece nossas vidas, podem ser:
- Desensibilização e agressão: "Jogar games violentos não transformará seu filhopoker casino gratisum assassino, mas, quando jogam, eles são levados a ver a violência como algo trivial", explica Parmar.
- Achar que ações não têm consequências: nos videogames, o mau comportamento não é punido. Se você comete um erro, tem uma outra vida para seguir jogando.
- Desenvolver uma obsessão: Parmar diz que 5% das crianças se viciampoker casino gratisvideogames.
"Algumas crianças podem ter uma relação perfeitamente saudável com a tecnologia, enquanto outras ficam patologicamente dependentes dela", diz.
Gratificação instantânea
Isso tem alguma relação com o transtornopoker casino gratisdéficitpoker casino gratisatenção e a hiperatividade? Ou com a dopamina, neutransmissor ligado a sensaçõespoker casino gratisprazer, geradapoker casino gratisnosso corpo quando matamos um monstro virtual ou recebemos uma curtida nas redes sociais?
Foram perguntas feitas por Parmar a si própria: "Como mãe, como compenso esse nívelpoker casino gratisexcitação ou gratificação instantânea?".
Ao fundarpoker casino gratisempresa, a Lady Geek, consultoria para aproximar as mulheres e a indústriapoker casino gratistecnologia, ela costumava pensar que a tecnologia era uma formapoker casino gratisdemocratizar o mundo. "O maior erro foi crer que a tecnologia é neutra", ela diz hoje.
"A verdade é que, apesarpoker casino gratistodas as promessaspoker casino gratisdemocratização, creio que a tecnologia está alimentando um déficitpoker casino gratisempatia no mundo."
Parmar diz que a tecnologia "não é como a obesidade: todo mundo sabe que isso é algo ruim para nós, podemos fazer campanha contra ela". "O problema com a tecnologia é que ela tem muitos benefícios e aspectos positivos", afirma.
Equilíbrio como solução
Parmar defende que tenhamos uma vida mais equilibrada. Por isso, lançoupoker casino gratiscampanha. "Trata-sepoker casino gratisusar a tecnologiapoker casino gratisforma que nos conecte, nos ponhapoker casino gratisnovopoker casino gratiscontato com nossas famílias", explica.
Ela acredita que os "ditadores digitais do Vale do Silício" devem refletir sobre as plataformas que estão criando e os produtos que oferecem. "Há muitas técnicaspoker casino gratisapropriação e manipulação extrema", diz, citando "o retrato perfeito no Instagram que nos reafirma com base no númeropoker casino gratiscurtidas. O valorpoker casino gratisnossas amizades segundo o Snapchat. As bolhas sociais criadas pelo Facebook".
Parmar diz que os os adultos são responsáveis por controlar não só seus próprios hábitos, mas ospoker casino gratisseus filhos. Ela avalia que 70% da tecnologia consumida por crianças pode ser definida como "tecnologia lixo".
As dificuldades
Mas ela reconhece não ser fácil impôr limites. "Estápoker casino gratisnossas mãos esse controle, mas, para cada pessoa que decide como usar um aparelho ou aplicativo, há milharespoker casino gratisdesenvolvedores que trabalham para mantê-la conectada. Como competir?"
Sean Parker, cocriador do Facebook, diz que a rede social deve grande partepoker casino gratisseu êxito à dopamina que produzpoker casino gratisnós. Sua frase "Só Deus sabe o que isso está fazendo ao cérebropoker casino gratisnossos filhos" viralizoupoker casino gratisnovembro do ano passado.
Parmar vai um pouco além: "O inventor do botão 'curtir' do Facebook, Justin Rosenstein, apagoupoker casino gratisconta na rede social por medopoker casino gratisficar viciado. Steve Jobs não deixava seus filhos brincar com iPads... Sem dúvida, essas empresas deveriam ajudar-nos a controlar esse problemapoker casino gratisnossas famílias."
Ela também avalia que não somos bonspoker casino gratislidar com esse problema, porque,poker casino gratisparte, negamos nossa obsessão com a tecnologia.
"Sabe quantas vezes uma pessoa checa seu celular por dia? Em média, 82!", diz.
"Uma estatística que me impactou foi apoker casino gratisque um adulto subestimapoker casino gratis50% a quantidadepoker casino gratistempo que passa no celular. Assim, se nós não temos nem ideia disso, imagine uma criança?"
Como dar o exemplo
Parmar diz que muitas vezes nos esquecemos que devemos dar o exemplo. "Sei disso por experiência própria. Quando estava fundando a Lady Geek, a primeira coisa que fazia ao acordar era checar o Twitter", diz.
"A essa altura, eu tinha dois filhos e deveria dar mais atenção a eles e não às redes sociais. O que tinhapoker casino gratisfazer - e reconheço que ainda trabalho nisso - é parar e pensar que, se quero que meus filhos façam o que digo, devo ser um exemplo a ser seguido por eles."
Em outras palavras, afirma ela, "não podemos restringir todo o acessopoker casino gratisnossos filhos a tecnologia se não nos comportamospoker casino gratisforma adequada".
Parmar afirma que "não há uma solução mágica", mas faz algumas sugestões do que terpoker casino gratismente ao tentar afastar as crianças da "tecnologia lixo".
poker casino gratis 1. Não é culpa do seu filho: estamos enfrentando uma epidemia, lembre-se disso.
poker casino gratis 2. Dê o exemplo: ninguém gostapoker casino gratishipocrisia, então seja um exemplo a ser seguido.
poker casino gratis 3. Proíba as telas: quando estiverem comendo, quando estiverem conversando, quando saírem. Decida as atividadespoker casino gratisfamíliapoker casino gratisque as telas são vetadas. Seja firme.
poker casino gratis 4. Crie espaços livrespoker casino gratistelas: algumas áreas deveriam ser livrespoker casino gratistecnologia, e as crianças não deveriam nunca ter telaspoker casino gratisseus quartos.
poker casino gratis 5. Seja consistente: para que seu plano tenha sucesso, todos os membrospoker casino gratissua família devem participar dele. Pais, cuidadores e filhos devem seguir as mesmas regras.