Astrônomos identificam buraco negro engolindo estrela como fonteaposta mínima betfairluz misteriosa:aposta mínima betfair

aposta mínima betfair ASASSN-15lh era um pontoaposta mínima betfairluz com um brilho extraordinário localizadoaposta mínima betfairuma galáxia distante.

O fenômeno era tão incrível que estudiosos acreditavam tratar-se da supernova - explosãoaposta mínima betfairuma estrela no fimaposta mínima betfairseu cicloaposta mínima betfairvida - mais brilhante já vista.

Mas novas observações, que incluíram instrumentos como o telescópio espacial Hubble (projeto da Nasa e da ESA, as agências espaciais americana e europeia, respectivamente), agora geraram dúvida quanto a essa classificação.

Agora, um grupoaposta mínima betfairastrônomos sugere que a fonteaposta mínima betfairluz era, na verdade, um evento ainda mais raro: um buraco negroaposta mínima betfairrotação rápida engolindo uma estrela que chegou perto demais.

Explicações

Em 2015, um projeto da Universidadeaposta mínima betfairOhio (EUA) detectou um evento batizadoaposta mínima betfairASASSN-15lh.

O fenômeno foi registrado como a supernova mais brilhante já detectada, uma "supernova superluminosa" - a explosãoaposta mínima betfairuma estrela gigante que já estava no fim da vida.

O evento foi duas vezes mais brilhante do que o recorde anterior e,aposta mínima betfairseu auge, foi 20 vezes mais luminoso do que toda a luz produzida na Via Láctea.

A nova explicação para o evento veioaposta mínima betfairuma equipe internacionalaposta mínima betfairpesquisadores, liderada por Giorgos Leloudas, do Institutoaposta mínima betfairCiência Weizmann,aposta mínima betfairIsarel, e do Dark Cosmology Centre, na Dinamarca.

As duas equipes fizeram mais observações da galáxia, que fica a cercaaposta mínima betfair4 bilhõesaposta mínima betfairanos-luz da Terra.

"Observamos a fonte por dez meses depois do evento e concluímos que é a explicação provavelmente não é uma supernova brilhante. Nossos resultados indicam que o evento provavelmente foi causado por um buraco negro supermassivoaposta mínima betfairrotação rápida enquanto ele destruia uma estrela com pouca massa", explicou Leloudas.

Neste cenário, as forças gravitacionais extremasaposta mínima betfairum buraco negro gigantesco, localizado no centro da galáxia, despedaçaram uma estrela parecida com o Sol após ela chegar perto demais dele.

Esse tipoaposta mínima betfairevento foi observado apenas dez vezes até hoje.

Nessa teoria, a estrela passou pelo processo chamadoaposta mínima betfair"espaguetificação" e os choques causados pela colisãoaposta mínima betfairseus destroços e o calor gerado causaram uma explosãoaposta mínima betfairluz.

E essa luz toda, afirmam os cientistas, foi semelhante à causada por uma supernova, mesmo que a estrela "vítima" do buraco negro não fosse uma supernova e nem tivesse tanta massa.

Os astrônomos basearam suas novas conclusõesaposta mínima betfairobservações feitas com instrumentosaposta mínima betfairTerra e no espaço - um deles foi o telescópio espacial Hubble.

Também estiveram envolvidos nas observações o Very Large Telescope (VLT), localizado no observatório astronômico europeuaposta mínima betfairParanal, no Deserto do Atacama, no Chile, e o New Technology Telescope, no Observatórioaposta mínima betfairLa Silla, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na siglaaposta mínima betfairinglês).

Três fases

Morgan Fraser, um dos autores da descoberta e astrônomo da Universidadeaposta mínima betfairCambridge, afirmou que existem "vários aspectos independentes" que confirmam que a luz brilhante foi mesmo gerada por um buraco negro engolindo e despedaçando uma estrela, e nãoaposta mínima betfairuma "supernova superluminosa".

Os dados revelaram que o evento passou por três fases diferentes nos dez meses seguintesaposta mínima betfairobservação.

Estes dados são mais parecidos com o que é observado no evento chamado pelos cientistasaposta mínima betfair"tidal disruption", um termoaposta mínima betfairtradução difícil, algo como "quebraaposta mínima betfairmarés", que designa a destruiçãoaposta mínima betfairuma estrelaaposta mínima betfairum buraco negro.

Os astrônomos observaram uma retomada do brilho com luzes ultravioleta e também um aumento na temperatura, o que reduz ainda mais a possibilidadeaposta mínima betfairum evento envolvendo uma supernova.

Fator localização

Além disso, há a questão da localização do evento: uma galáxia vermelha, muito grande e considerada passiva pelos cientistas.

Esse tipoaposta mínima betfairgaláxia não é um lugar onde geralmente ocorrem explosões luminosasaposta mínima betfairgrandes supernovas - elas costumam se daraposta mínima betfairgaláxias azuis, anãs, onde estrelas são formadas.

Os astrônomos afirmam ainda que foi um evento clássicoaposta mínima betfair"tidal disruption".

"O eventoaposta mínima betfair'tidal disruption' que nós propomos não pode ser explicado com um buraco negro supermassivo que não gira. Nosso argumento é que o ASASSN-15lh era um eventoaposta mínima betfair'tidal disruption' que ocorreu graças um tipo muito específicoaposta mínima betfairburaco negro", afirmou Nicholas Stone, da Universidadeaposta mínima betfairColumbia, nos Estados Unidos.

A massa da galáxia onde o evento ocorreu também sugere que o buraco negro tem,aposta mínima betfairseu centro, uma massaaposta mínima betfairpelo menos 100 milhõesaposta mínima betfairvezes a do Sol.

Um buraco negro com essa massa normalmente não conseguiria interferiraposta mínima betfairuma estrela que passasse foraaposta mínima betfairseus limites, que ficam na região conhecida como horizonteaposta mínima betfaireventos - espaço no qual nada consegue escaparaposta mínima betfairsua força gravitacional.

Mas, se ele foraposta mínima betfairum tipo específico que estejaaposta mínima betfairrotação rápida, o chamado buraco negro Kerr, a situação muda: o limite já não é mais válido.

"Mesmo com todos os dados coletados, não podemos afirmar com 100%aposta mínima betfaircerteza que o evento ASASSN-15lh era um eventoaposta mínima betfair'tidal disruption'. Mas é,aposta mínima betfairlonge, a explicação mais provável", concluiu o chefe da pesquisa, Giorgos Leloudas.