A invenção latino-americana que revolucionou a menstruaçãogrille zebet daily 5milharesgrille zebet daily 5meninasgrille zebet daily 5todo o mundo:grille zebet daily 5

Ideiagrille zebet daily 5absorvente feminino surgiugrille zebet daily 5viagem à Uganda

Crédito, BE GIRL

Legenda da foto, Ideiagrille zebet daily 5absorvente feminino surgiugrille zebet daily 5viagem à Uganda
Foram distribuídas 20 mil calcinhas

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Legenda da foto, Foram distribuídas 20 mil calcinhas

Atualmente, a marca está presentegrille zebet daily 513 países da África e tambémgrille zebet daily 5outras partes do mundo.

Causa e efeito

"A relação entre a menstruação e a evasão escolar não é fácilgrille zebet daily 5demonstrar", reconhece Diana.

Mas, segundo ela, a associação entre causa e efeito é inegável.

Na Uganda, pacotegrille zebet daily 5absorventes femininos custa o equivalente a um diagrille zebet daily 5trabalho para quem ganha salário mínimo

Crédito, BE GIRL

Legenda da foto, Na Uganda, pacotegrille zebet daily 5absorventes femininos custa o equivalente a um diagrille zebet daily 5trabalho para quem ganha salário mínimo

Em um aldeiagrille zebet daily 5Uganda, um pacotegrille zebet daily 5absorventes custa US$ 0,75 (R$ 2,56), o equivalente a um dia inteirogrille zebet daily 5trabalho para quem ganha o salário mínimo.

E um único pacote nem sempre é suficiente.

Como resultado, muitas meninas não podem recorrer a esses produtos durante a menstruação.

"A maioria coloca um tecido grosso entre as pernas, às vezes até palha seca", explica.

"E considerando que caminham quilômetros até chegar à escola, acabam sofrendo com ferimentos e bolhas nas partes íntimas", acrescenta.

Além disso, o método rudimentar não deixa as meninas totalmente protegidas.

"Jágrille zebet daily 5salagrille zebet daily 5aula, elas não se levantam da cadeira por medo que o sangue vaze do tecido e fiquem com uma mancha visível", diz.

Diana diz que meninas deixavamgrille zebet daily 5frequentar escolasgrille zebet daily 5Uganda por medogrille zebet daily 5menstruação

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Legenda da foto, Diana diz que meninas deixavamgrille zebet daily 5frequentar escolasgrille zebet daily 5Uganda por medogrille zebet daily 5menstruação

Ao medo do estigma somam-se as crenças e superstições relacionadas à menstrução que ainda predominam nas zonas ruraisgrille zebet daily 5vários países africanos.

Segundo a Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, algumas famílias seguem uma antiga tradição que consistegrille zebet daily 5isolar meninas e mulheresgrille zebet daily 5cabanas remotas quando estão menstruadas.

"Por isso,grille zebet daily 5muitos casos, pelo medo do estigma, as meninas decidem não frequentar mais a escola", diz Diana.

"Todo o mês acabam perdendo quatro ou cinco dias letivos, ou 25% da grade curricular durante o ano", calcula.

"Então, os pais pensam que o rendimento da menina está baixo e decidem tirá-la da escola. As matrículas são caras, o machismo é brutal e elas são levadas para trabalhar no campo", assinala.

A Unicef estima que na África uma a cada dez meninas falta à escola todos os meses e que, na zona subsaariana, quatrogrille zebet daily 5cada cinco não têm acesso a absorventes femininos.

'Cópia'

Para reverter tal cenário, Diana teve uma ideia que mudaria para sempre a vidagrille zebet daily 5muitas dessas meninas.

"Decidi copiar os absorventes femininos", conta.

Diana decidiu 'copiar' um absorvente feminino

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Legenda da foto, Diana decidiu 'copiar' um absorvente feminino

A ideia foi uma resposta à crise profissional e existencial na qual Diana mergulhou enquanto fazia seu mestradogrille zebet daily 5desenvolvimento sustentável na Universidadegrille zebet daily 5Columbia,grille zebet daily 5Nova York, nos Estados Unidos.

Dez anos antes, ela havia obtido um diplomagrille zebet daily 5desenho industrial pela Universidadegrille zebet daily 5Los Andes, na Colômbia, e trabalhado para marcas como Panasonic, Nike e LG.

"Passava um montegrille zebet daily 5tempo desenhando televisores, câmeras, escovasgrille zebet daily 5dentes... produtos com os quais enchia os bolsos dos outros. E isso me gerava um certo conflito ético", explica.

"Para um designer, um usuário é um usuário, só que alguns são ignorados porque não têm dinheiro ou porque pertencem a uma classe social desfavorecida. Ninguém desenvolve produtos para eles."

Mosquiteiro e guarda-sol

Mas Diana não seguiu a lógica. Ela criou um protótipogrille zebet daily 5absorvente feminino usando um guarda-sol e um pedaçogrille zebet daily 5um mosquiteiro.

"O material do guarda-sol seria a parte impermeável, evitando que a roupa da menina fosse manchada", diz.

"Sobre ela cozi um pedaçogrille zebet daily 5mosquiteiro, formando uma espéciegrille zebet daily 5bolso".

Diana também educa meninas sobre menstruação

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Legenda da foto, Diana também educa meninas sobre menstruação

Nesse bolso, as meninas poderiam colocar um pedaçogrille zebet daily 5tecido, que seria substituído ao longo da menstruação.

Posteriormente, Diana se deu contagrille zebet daily 5quegrille zebet daily 5outros povoados as meninas não tinham roupas íntimas.

Ela, então, redesenhou o protótipo, criando uma calcinha reutilizável.

Junto com Pablo Freund, especialistagrille zebet daily 5terceiro setor, Diana conseguiu o financiamento necessário para lançar o produto.

Foi quando ela decidiu trazer o invento para a América Latina, mais especificamente para a Amazônia colombiana, onde iniciou um programa piloto com os ticunas, uma tribo indígena local.

Até o momento, já foram distribuídas 20 mil calcinhas, diz Freund.

A maioria foi vendida para ONGs locais, às quais cabe redistribuir o material.

Design e educação

"O design é uma ferramente espetacular para acabar com a pobreza", assinala Diana.

Mas informação também é importante, segundo ela.

"Muitas meninas não têm ideia do que está acontecendo com o corpo delas durante a menstruação", diz D

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Legenda da foto, "Muitas meninas não têm ideia do que está acontecendo com o corpo delas durante a menstruação", diz Diana

"A maioria das meninas não sabe o que está acontecendo com seus corpos quando ficam menstruadas", explica.

"Durante uma conversa com os ticuna na Colômbia, por exemplo, umas meninas me perguntaram o que aconteceria com elas se elas entrassem na água durante a menstruação, se poderiam ficar grávidasgrille zebet daily 5algum animal selvagem."

Apesar do teor social, Diana espera que as calcinhas se tornem "comercialmente rentáveis".

"Cada mulher usa ao longogrille zebet daily 5sua vida 11 mil absorventes. Para onde vão todos esses dejetos?", pergunta Freund.

"É preciso pensar na gestão sustentável disso também", conclui ela.