Sem vácuo na presidência: o que acontece entre fim do mandatojogos de dados do cassinoBolsonaro e possejogos de dados do cassinoLula:jogos de dados do cassino

Lula e Bolsonaro durante debate presidencial

Crédito, Alexandre Schneider/Getty Images

jogos de dados do cassino Após quatro anos na presidência do Brasil, o mandatojogos de dados do cassinoJair Bolsonaro (PL) acabará oficialmente assim que o ponteiro do relógio indicar que a meia-noite do dia 1ºjogos de dados do cassinojaneiro chegou.

Já a posse que dará início ao terceiro mandatojogos de dados do cassinoLuiz Inácio Lula da Silva (PT) ocorre no dia 1ºjogos de dados do cassinojaneirojogos de dados do cassinoBrasília, com o horário da cerimônia oficial marcado para às 13 horas.

Durante a posse, Lula deve jurar respeito à Constituição no Congresso, discursar à nação e receber a faixa presidencial.

Apesar do intervalojogos de dados do cassino13 horas entre o fim do mandatojogos de dados do cassinoJair Bolsonaro e a cerimôniajogos de dados do cassinopossejogos de dados do cassinoLula, advogados constitucionalistas consultados pela BBC News Brasil explicam que não há vácuo na presidência, e no regime democrático instituído no Brasil, o país não chega a ficar sem chefejogos de dados do cassinoEstado.

O professor Roberto Dias, que leciona direito constitucionalista na FGV (Fundação Getúlio Vargas), aponta que a transferência imediata do cargo está prevista no artigo 82 da Constituição Federal.

"O texto aponta que o mandato do Presidente da República éjogos de dados do cassinoquatro anos e terá iníciojogos de dados do cassinoprimeirojogos de dados do cassinojaneiro do ano seguinte ao dajogos de dados do cassinoeleição. Portanto, a meu ver, com base na CF, não há que se falarjogos de dados do cassinovácuo do poder. A partir da 0h do dia 1º, o presidente eleito passa a exercer o mandato."

"A posse, que acontece durante o dia, com assinatura do livro, a transferência da faixa e os desfiles é mera formalidade. A transferênciajogos de dados do cassinopoder se dájogos de dados do cassinoforma automática após o encerramento do mandato anterior por data", complements o advogado Acacio Miranda, doutorjogos de dados do cassinodireito constitucional pelo IDP/DF (Instituto Brasileirojogos de dados do cassinoEnsino, Desenvolvimento e Pesquisa do Distrito Federal).

Bolsonaro não deve comparecer à posse

Com a expectativajogos de dados do cassinoque o presidente Jair Bolsonaro passe a virada do ano nos Estados Unidos e não retorne para a possejogos de dados do cassinoLula, o atual chefejogos de dados do cassinoEstado quebrará o ritual simbólicojogos de dados do cassinopassar a faixa ao seu sucessor.

No Brasil, a entrega da faixa foi instituída por nosso oitavo presidente, Hermes da Fonseca (na tela: 1910) E, naquela época, o Brasil ainda se chamava Estados Unidos do Brasil.

Jair Bolsonaro com a faixa presidencial

Crédito, EVARISTO SA/Getty Images

De lá pra cá, a faixa deixoujogos de dados do cassinoser entreguejogos de dados do cassinoalgumas ocasiões.

A última foi no fim da ditadura militar, quando José Sarney tomou posse sem a presença do General Figueiredo.

Desde então, entre 1990 e 2019, todos entregaram a faixa ao sucessor eleito.

"Embora seja irrelevante do pontojogos de dados do cassinovista legal e jurídico, do pontojogos de dados do cassinovista simbólico representa mais uma vez o desrespeitojogos de dados do cassinoBolsonaro com a democracia", opina a professora Maria do Socorro Braga, que leciona Ciência Política na UFSCar.

"Ao quebrar um ritual do Poder Executivo mostra seu inconformismo com o resultado eleitoral e busca marcar seu lugar à margem do establishment político [ordem ideológica] nacional. E ao mesmo tempo objetiva reforçar seus laços com os setores que votaram nele, alimentandojogos de dados do cassinobase e reforçando a divisão social e política tão nociva à continuidade do regime democrático."

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