Lula eleito: 'América Latina vive ondarollover sportingbetesquerda, mas com diferentes visões sobre democracia', diz analista:rollover sportingbet

Lularollover sportingbetúltimo comício antes do segundo turno das eleições

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Legenda da foto, Lula derrotou Jair Bolsonarorollover sportingbetsegundo turno com resultado apertado

"López Obrador usa cada vez mais os militares como pilaresrollover sportingbetseu governo. Minha sensação érollover sportingbetque Lula não fará isso no Brasil", disse o professor da Universidaderollover sportingbetGeorgetown, onde leciona sobre política latino-americana.

"Aliás, ele provavelmente tentará desmilitarizar o Brasil e reverter o que foi feito no governorollover sportingbetBolsonaro."

Venezuela e Nicarágua, porrollover sportingbetvez, são dois exemplosrollover sportingbetpaíses da região governados por líderesrollover sportingbetesquerda autoritários.

Lula foi eleito presidente neste domingo (30/10) com 50,83% dos votos válidos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 49,17%.

No ano passado, Pedro Castillo foi eleito no Peru e Gabriel Boric no Chile. Neste ano, Gustavo Petro também tornou-se o primeiro presidenterollover sportingbetesquerda da história da Colômbia.

Já Alberto Fernández, filiado ao Partido Justicialista, foi eleito na Argentinarollover sportingbet2019rollover sportingbetuma disputa contra o ex-presidenterollover sportingbetcentro-direita Mauricio Macri.

Bolívia, Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa também são liderados por chefesrollover sportingbetEstadorollover sportingbetesquerda atualmente.

Entre os três países que se enquadram como exceções à atual onda na América do Sul estão o Equador, que é governado desde 2021 por Guillermo Lasso, o Paraguai com Mario Abdo Benítez e o Uruguai, liderado por Luis Lacalle Pou,rollover sportingbetcentro-direita.

Gabriel Boric, presidente do Chile

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Legenda da foto, Gabriel Boric, do Chile, foi um dos primeiros a parabenizar Lula

'Onda anti-incumbente'

Michael Shifter observa, alémrollover sportingbetuma ondarollover sportingbetesquerda na região, um movimentorollover sportingbetrejeição aos líderes e partidos incumbentes nas últimas eleições na América Latina.

"O único incumbente reeleito na região foi Daniel Ortega, da Nicarágua, mas que realmente não deve ser levadorollover sportingbetconsideração porque trata-serollover sportingbetum autocrata", diz o americano.

"Essa tendência anti-incumbente demonstra que há um sentimentorollover sportingbetinfelicidade e insatisfação na América Latina."

Esse ciclo começourollover sportingbetdezembrorollover sportingbet2015 na Argentina, com a vitóriarollover sportingbetMauricio Macri. Desde então, todas as eleições da região foram ganhas pelas oposições.

Lula com o presidente argentino Alberto Fernández no fimrollover sportingbet2021

Crédito, RICARDO STUCKERT

Legenda da foto, Lula com o presidente argentino Alberto Fernández no fimrollover sportingbet2021

A única exceção é o Equador onde,rollover sportingbet2017, Lenín Moreno ganhou as eleições como candidato do ex-presidente Rafael Correa. Porém, logo depoisrollover sportingbetassumir, Moreno rompeu com Correa e passou a ser "opositor" do padrinho político.

'Os desafios são enormes'

Para o analista, no caso do Brasil, a eleiçãorollover sportingbetLula é sintoma, principalmente, do descontentamento da população com a gestão do governo Jair Bolsonaro da pandemiarollover sportingbetcovid-19 e da economia.

Porém, segundo Shifter, Lula enfrentará circunstâncias muito distintas das encaradasrollover sportingbetseus governos anteriores (2003-2010).

"Há um contexto, tanto nacionalmente quanto internacionalmente, totalmente diferente. Dentro do Brasil, a característica mais saliente é certamente a enorme polarização, mas poderíamos citar também os desafios econômicos, entre eles a inflação alta, o desemprego e a insegurança alimentar."

"Os desafios são enormes e só podem ser superados com um governorollover sportingbetcoalizão capazrollover sportingbetunir diferentes forças e facções políticas."

O analista afirma, porém, que um dos trunfos do presidente eleito do Brasil érollover sportingbetcapacidaderollover sportingbettrabalhar por um movimentorollover sportingbetmaior cooperação na América Latina.

"Lula certamente exercerá um papel importanterollover sportingbetencorajar uma maior colaboração na América Latina e no Sul", afirma.

"O único líder que tem capacidaderollover sportingbetreunir a regiãorollover sportingbetdesafios comuns é o Lula. Mesmo que os demais governos queiram, eles não têm o peso do Brasil ou a experiência do presidente eleito nos anos 2000 para isso."

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