DataToalha do DataToalha:galera.bet loginquem votam os vendedoresgalera.bet logintoalhas dos candidatos:galera.bet login
Os comerciantes informaisgalera.bet loginSão Paulo ouvidos pela BBC News Brasil têm relaçõesgalera.bet logintrabalho diversas: alguns são trabalhadores por conta própria, outros pequenos empresários que contratam funcionáriosgalera.bet loginsuas barracas nas vias públicas e outros são esses funcionários.
São homens e mulheres, com idades que vão dos 30 aos maisgalera.bet login50 anos, evangélicos e católicos emgalera.bet loginmaioria — mas há também ateus e sem religião. Eles compartilham trajetórias comuns,galera.bet logindesemprego ou busca por melhores oportunidades, que levam ao trabalho nas ruas, mesmo sob o risco constantegalera.bet loginter a mercadoria apreendida pelo "rapa".
À BBC News Brasil, eles falaram sobre suas histórias, como estão vendo a atual situação da economia, da política e as eleiçõesgalera.bet login2022.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a escolha preferida da maioria dos comerciantes informais ouvidos, refletindo as pesquisas eleitorais para a Região Metropolitanagalera.bet loginSão Paulo. Mas Jair Bolsonaro (PL) e candidatos da terceira via também são citados.
Na última pesquisa Ipec (instituto criado por funcionários do antigo Ibope) para o Estadogalera.bet loginSão Paulo, publicadagalera.bet login6galera.bet loginsetembro e com campo realizado entre os dias 3 e 5 deste mês, Lula registrou 44% da intençãogalera.bet loginvoto no Estado, ante 28% para Bolsonaro, 6% para Ciro Gomes (PDT) e 5% para Simone Tebet (MDB) na pesquisa estimulada — a margemgalera.bet loginerro égalera.bet login3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Na Região Metropolitanagalera.bet loginSão Paulo, Lula tinha 46%, contra 23%galera.bet loginBolsonaro, uma distânciagalera.bet login23 pontos percentuais. No interior do Estado, Lula registrava 41% das intençõesgalera.bet loginvoto na pesquisa estimulada, ante 33%galera.bet loginBolsonaro, distânciagalera.bet loginapenas 8 pontos.
As entrevistas publicadas abaixo não são partegalera.bet loginuma pesquisa eleitoral, mas apenasgalera.bet loginum retrato do que pensam alguns dos trabalhadores informais da capital paulista.
'Votei no Bolsonaro, mas me arrependi'
O baiano Aécio César Sobrinho,galera.bet login48 anos — 33 deles passados trabalhando na Rua 25galera.bet loginMarço, um dos principais centrosgalera.bet logincomércio populargalera.bet loginSão Paulo — é partegalera.bet loginum grupo que está ajudando a definir as eleiçõesgalera.bet login2022.
Ele votougalera.bet loginBolsonarogalera.bet login2018, mas agora pretende votargalera.bet loginLula.
"Eu votei no Bolsonaro, mas me arrependi, porque ele fala muita besteira", diz Aécio, que é casado e paigalera.bet loginseis filhos.
"Votei acreditando que ele ia mudar o nosso país, mas depois que eu vi o que ele fez, só fez besteira. Achei o Bolsonaro péssimo. Por exemplo, na época da pandemia, as vacinas já podiam estar na nossa mão e ele lá dando umagalera.bet loginlouco, falando que [quem tomasse a vacina] ia virar jacaré. Isso é coisagalera.bet loginum presidente do nosso país, que governa uma nação, falar?", questiona o comerciante, que é proprietáriogalera.bet loginuma barraca, onde emprega uma funcionária.
Aécio moragalera.bet loginGuaianazes, na zona lestegalera.bet loginSão Paulo, e se diz sem religião — ele acreditagalera.bet loginDeus e Jesus Cristo, já frequentou as igrejas evangélica e católica, mas hoje não tem mais o costumegalera.bet loginfrequentar nenhuma das duas. Quando chegou na 25galera.bet loginMarço, há 33 anos, ele conta que o que dominava na rua era o comérciogalera.bet loginbijuterias. Agora, são as roupas.
Nagalera.bet loginbarraca, o que vende mais são as roupas e acessóriosgalera.bet loginanime (desenhos animadosgalera.bet loginorigem japonesa, como Naruto), mas as toalhasgalera.bet logincandidatos e acessórios para a Copa do Mundo dão uma ajuda,galera.bet loginmeio às vendas desaquecidas.
"O comércio está muito fraco,galera.bet login33 anos, nunca vi uma época dessas. Depois da pandemia, caiu drasticamente e, mesmo com a abertura, não voltou nem à metade", calcula.
"Para você ter uma ideia, a gente vendia na faixagalera.bet loginR$ 2 mil a R$ 3 mil [por dia] nessa épocagalera.bet loginsetembro a dezembro, até o Natal. Hoje vende R$ 300 a R$ 400, olha a diferença, o tanto que caiu. Não está fácil para nós aqui na rua. No comérciogalera.bet logingeral, meu amigo aqui que tem loja [ele aponta para a lojagalera.bet loginfrente àgalera.bet loginbarraca] está na mesma situação. Ele paga R$ 40 milgalera.bet loginaluguel e diz que tem mês que não consegue tirar nem para o aluguel."
Aécio compra as toalhasgalera.bet logincandidatos no Brás, por R$ 15, e revende por R$ 30 ou duas por R$ 50, se o cliente quiser negociar. Ele votagalera.bet loginLula mas, nagalera.bet loginbarraca, o consumidor escolhe a toalha que quiser, seja do petista ougalera.bet loginBolsonaro.
"Meu interesse é o dinheiro, eu sou comerciante."
Da fama nas redes à batida do 'rapa'
Osvaldo Pires Valentim, o Osvaldo das Toalhas, é um dos vendedores que ganhou fama na internet, ao promover suas vendas atravésgalera.bet loginum placar que mostrava quantas toalhasgalera.bet logincada candidato eram vendidas. A prática que virou meme nas redes sociais ficou conhecida como "DataToalha", um trocadilho com o institutogalera.bet loginpesquisas DataFolha.
Osvaldo também apareceugalera.bet logindiversas reportagens, após o ator Bruno Gagliasso comprar dele 20 toalhasgalera.bet loginLula para dargalera.bet loginpresente aos amigos.
Com a fama e o endereço fixo — uma rua do bairro nobre dos Jardins, nas imediações da Av. 9galera.bet loginJulho —, Osvaldo levou uma batida do "rapa", perdendo todagalera.bet loginmercadoria no início deste mês.
"Foram R$ 7 mil a R$ 10 milgalera.bet loginprejuízo, levaram meu estoquegalera.bet loginmeses, eu tinha um carrinhogalera.bet loginsupermercado e duas malas lotadas [de produtos]", lamenta Osvaldo.
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Finalgalera.bet loginInstagram post
Além do placar — que no dia da visita da BBC News Brasil (09/09), marcava 292 toalhasgalera.bet loginBolsonaro vendidas, contra 208galera.bet loginLula, na contagem iniciadagalera.bet login1ºgalera.bet loginjulho —, o varalgalera.bet loginOsvaldo chama a atenção por uma peculiaridade: as toalhasgalera.bet loginSimone Tebet, do MBD.
"O pessoal passava aqui e eu mostrava toalha do Lula e do presidente [Jair Bolsonaro]. Teve uma vez que uns cinco carros passaram dizendo: 'Nem um, nem outro. Você não tem terceira via?' Aí eu comecei a perguntar quem: Simone Tebet ou Ciro Gomes? E a Simone Tebet ficou mais pedida do que o Ciro Gomes", lembra o ambulante.
Um dia, a própria Simone Tebet foi ao pontogalera.bet loginOsvaldo. "No fim, eu tive que mandar fazer a dela, porque meus fornecedores tinham medogalera.bet loginencalhar. Já vendi 48 unidades."
Osvaldo já foi porteiro, segurança, manobrista, taxista e motoristagalera.bet loginUber. Aos 49 anos, o moradorgalera.bet loginCarapicuíba, na Grande São Paulo, passou a trabalhar como vendedor ambulante nas ruas da capital após perder o carro, apreendido depoisgalera.bet loginum acidente.
Na esquina onde ele trabalha, divide a atenção dos motoristas que param no semáforo com um vendedorgalera.bet loginpanosgalera.bet loginchão, outrogalera.bet loginpalhetas para limpadorgalera.bet loginpara-brisa e dois malabaristas, um equilibrando bolinhas coloridas e o outro claves,galera.bet logincimagalera.bet loginuma escadagalera.bet loginduas pernas.
Casado, sem filhos e evangélico, Osvaldo é eleitorgalera.bet loginBolsonaro, mas diz amar todas as pessoas, independente das preferências político-partidárias delas, como aprendeu com Jesus.
"Ouvi uma frase do Silvio Santos uma vez que achei muito importante. Ele falou o seguinte: as pessoas maximizam a falha na outra pessoa. É próprio do ser humano isso", diz Osvaldo, sobre as críticas à gestãogalera.bet loginBolsonaro.
"Vamos maximizar o que foi melhor. Por exemplo, uma obragalera.bet loginlevar água lá para o sertão, para o povo pobre e sofrido do Nordeste. Por que os governos do PT mandaram trilhões para países estrangeiros quando o Brasil é carentegalera.bet loginmuita coisa?", questiona o comerciante, citando também o Pix, a redução do númerogalera.bet loginradares nas rodovias federais e o corte do ICMS sobre os combustíveis como feitos positivos do presidente.
No Jardins, a toalha grande sai a R$ 60 e a pequena a R$ 20, mas Osvaldo negocia se o cliente chorar.
Toalhas como formagalera.bet logindiálogo político
"Vender toalhas também é uma formagalera.bet loginter um diálogo político", diz Tânia Chaves,galera.bet login36 anos e vendedoragalera.bet logintoalhas aos domingos na Av. Paulista fechada para carros e aberta para lazer.
Moradoragalera.bet loginInterlagos, na zona sulgalera.bet loginSão Paulo (a 20 km da Praça da Sé, na região central da cidade), o varalgalera.bet loginTânia se destacava no dia da visita pela BBC News Brasil (4/9) por ser o único naquele dia com toalhas tantogalera.bet loginLula, comogalera.bet loginBolsonaro — os três outros vendedores que trabalhavam naquele domingo na Paulista tinham apenas material do líder das pesquisas eleitorais.
Casada, sem filhos e católica não praticante, Tânia aproveita a venda sazonalgalera.bet logintoalhas dos candidatos para complementar a renda da comercializaçãogalera.bet loginseu produto principal, que são porta-temperosgalera.bet loginvidro,galera.bet loginsuportesgalera.bet loginmadeira.
"Num dia bom, vendogalera.bet loginR$ 800 a R$ 1 milgalera.bet loginmaterialgalera.bet logineleição, e na mesma faixagalera.bet loginporta-temperos. Mas meu produto é mais sazonal, depende do fluxogalera.bet loginturistas na cidade, já as faixas e bandeiras [dos candidatos e do Brasil] estão muito mais valorizadas nesse momento, por conta da eleição", diz a vendedora.
Tânia compra o materialgalera.bet logineleição na região da Santa Ifigênia, no centrogalera.bet loginSão Paulo, por R$ 15 a R$ 20, e vende as toalhas por R$ 40 e a bandeira do Brasil por R$ 50.
"A do Lula vende mais, mas o 7galera.bet loginsetembro impulsionou as vendasgalera.bet loginbandeiras do Brasil. Nos atos do Bolsonaro, as pessoas priorizam mais a bandeira do país, do que a do Bolsonaro. São mais aquelas tiazinhas que compram, as tiazinhas do Bolsonaro", diz Tânia, acrescentando que o materialgalera.bet loginLula tem mais saída entre a faixa etária mais nova, a "molecada".
Apesargalera.bet loginvender toalhas dos dois candidatos, Tânia diz desaprovar a polarização. "São onze opçõesgalera.bet loginvoto e essa polarização não é bacana para a gente", afirma.
A vendedora vaigalera.bet loginCiro Gomes no primeiro turno. "O Ciro para mim é um candidato que não está penduradogalera.bet logincargo político todo ano, é uma pessoa que põe ideias novas — às vezes parece tudo mirabolante, mas ele está tentando ver além do muro."
Questionada sobre por que não vende toalhasgalera.bet loginCiro, ela explica que não existem toalhas do candidato do PDT no mercado. "Não tem, nem que eu quisesse [comprar] e também as pessoas ficam na polarização mesmo", lamenta.
Mesmo contrária à dualidade, Tânia diz já ter escolha para um possível segundo turno entre Lula e Bolsonaro.
"Lula. Porque eu tenho um único pensamento:galera.bet loginquatro anos, a gente não consegue mais tirar o Bolsonaro. Mas eu tenho certezagalera.bet loginque, se acontecer alguma coisa com a candidatura do Lula, se alguma coisa surgir, ele sairágalera.bet loginboa. Acho que ali é mais democrático do que aqui."
'Sou partidário, tenho lado'
Para além dos comerciantes mais pragmáticos, há um outro perfil entre os vendedoresgalera.bet logintoalha: os militantes políticos que vendem toalhas apenasgalera.bet loginum candidato.
"Eu sou partidário, tenho lado. Não vendo [material do Bolsonaro]. É a mesma coisa que você perguntar se eu venderia toalha do [ditador nazista Adolf] Hitler", diz Yuri Ribeiro dos Santos,galera.bet login33 anos e morador do Jardim Helena, na zona lestegalera.bet loginSão Paulo.
Comerciante nas vias públicas há seis anos, ele é um dos vendedores da Av. Paulista que trabalham apenas com toalhas, camisetas e bottonsgalera.bet loginLula.
"Bolsonaro para mim foi um desastre. Não só para mim, mas para a nação brasileira. Na condução da pandemia, aquela situação que tevegalera.bet loginManaus. Morreu muita gente por culpa da negligência do governo. E aí eu vou colocar a toalha do cara para vender aí?", questiona.
"Eu não penso sógalera.bet logindinheiro. Acho que se eles [os outros vendedores] querem vender dos dois, eles vendem. Eu não vendo por que sou filiado ao PT e não divulgo a imagemgalera.bet loginum cara que eu acho que é fascista", afirma o vendedor.
Solteiro, sem filhos e ateu, antesgalera.bet loginvender nas ruas, Yuri foi lídergalera.bet loginhospedagem num hospital voltado ao públicogalera.bet loginalta renda. Quando não vende material político, ele trabalhagalera.bet loginshows com material dos artistas egalera.bet logingrandes eventos, como Carnaval e a Parada Gay.
"Não tem outro caminho para a gente, nos diasgalera.bet loginhoje, a não ser a política. Porque fora da política, é guerra. Estamos vendo a guerra entre Rússia e Ucrânia: ali acabou o diálogo político", diz Yuri.
"Então a política é um caminho mais viável para resolvermos nossos conflitos. Eu acredito numa revolução. Acreditava mais antigamente, mas ainda hoje acredito. Mas acho que não estamos no momentogalera.bet loginradicalizar as coisas, acho que tomando o Congresso com a força popular, vamos conseguir um resultado melhor, sangrando menos."
Adinaldo Aparecido Lemos Batista,galera.bet login55 anos, já foi da Congregação Cristã do Brasil, mas diz que no momento "está parado, porque esse negóciogalera.bet loginreligião virou comércio".
"Estou meio 'descrençado' por causa dessa política. A Congregação Cristã não prega para a turma negóciogalera.bet loginpolítica, porque ela é contra igreja misturar com política. Mas o povo da Congregação virou político, porque eles estão com o golpe, estão junto com Bolsonaro. Eu não apoio esse tipogalera.bet logincoisa, por isso estou meio afastado", explica o vendedor ambulante.
Paranaense, filhogalera.bet loginmineiro e moradorgalera.bet loginSão Paulo há muitos anos — atualmente no Planalto Paulista, bairro da zona sul —, ele já trabalhou como assessor parlamentar na Câmaragalera.bet loginLimeira e foi candidato a vereador na cidade do interior paulistagalera.bet login2020 pelo PT, com o nome Batista do Mega Fone, tendo recebido 64 votos, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Ele tem uma empresagalera.bet loginpintura, que está parada, então faz bicos como vendedorgalera.bet logincerveja, refrigerante, pipoca e algodão-doce na praia ougalera.bet loginmaterial político na cidade.
"Eu fiquei 580 dias na vigília Lula Livregalera.bet loginCuritiba. Trabalhei maisgalera.bet loginum ano voluntário, daí comecei vendendo materiais lá e depois continuei vendendo. A gente trabalha para a luta", afirma.
Ele compra as toalhasgalera.bet loginLula na 25galera.bet loginMarço por cercagalera.bet loginR$ 20 e revende por R$ 35.
"O Lula ganha essa eleição direto, não vai dar segundo turno. Hoje o tempo está ruim, não deu quase ninguém e já vendi maisgalera.bet login15 toalhas. Domingo vendemos na faixagalera.bet loginR$ 800 a R$ 1.200, entre toalhas e as outras coisas. No sábado, sãogalera.bet loginR$ 400 a R$ 600", calcula.
'Escolher entre tomar leite ou comer carne não deveria acontecer'
Para Vanessa Andrade,galera.bet login42 anos, evangélica e vendedoragalera.bet loginroupas infantis e sazonais na Rua 25galera.bet loginMarço, a escolha pelo candidato petista tem razões econômicas.
"Eu sou do Lula. Sempre votei no PT, porque ele envolve o trabalhador, porque eu trabalhava na ruagalera.bet login2013 e tinha dinheiro na rua, pela situação que estamos vivendo hojegalera.bet loginter o leite a R$ 10. Eu tenho condições e consigo manter minha família, mas e quem não tem? Escolher entre tomar leite ou comer carne é uma situação a que nunca se deveria chegar", afirma.
"Eu cheguei a ter loja e perdi minha loja durante a pandemia. Eu vendia vestidosgalera.bet loginfesta, mas com dois anos parados, eu tive que fechar a loja e peguei essa banca", relata.
"Ele [Bolsonaro] atrapalhou demais, as decisões dele na pandemia demoraram demais, por não acreditar no que poderia acontecer. Eu entendo, ele é um ser humano, mas atrapalhou."
Vanessa compra as toalhasgalera.bet loginLula e Bolsonaro no Brás, a R$ 10, e vende entre 50 e 60 por dia por R$ 25 cada. No geral, as toalhasgalera.bet loginLula vendem mais, afirma, mas o 7galera.bet loginsetembro impulsionou as vendasgalera.bet loginmaterialgalera.bet loginJair Bolsonaro e deixaram ela na dúvida sobre o desfecho das eleições.
"Depois dessa manifestação do 7galera.bet loginsetembro, eu não sei pontuar o que vai acontecer. Porque era muita gente apoiando ele [Bolsonaro] e aqueles que estão indecisos podem ir pelo oba-oba", avalia.
A baiana Idei Ribeiro Soares,galera.bet login33 anos e funcionáriagalera.bet loginuma barraca a poucos metros dali, também tem críticas à situação da economia brasileira.
"Está muito difícil, principalmente no supermercado, o preço das coisas está um absurdo. Para o pobre viver está complicado, porque há tempos que o salário não sobe e as coisas só aumentam. Então para a mãe e o paigalera.bet loginfamília está muito ruim", afirma.
Mãegalera.bet logintrês filhos e católica, ela era merendeiragalera.bet loginUmburanas, na Bahia, mas conta que perdeu o emprego por questões políticas locais. "Tinha que votargalera.bet loginque eles quisessem e, para mim, não funciona desse jeito. Eu tenho livre-arbítrio, eu votogalera.bet loginquem eu quiser."
Segundo Idei, ela foi demitida por não seguir a orientaçãogalera.bet loginvoto. Como a cidade é pequena e as únicas fontesgalera.bet loginrenda são os empregos ligados à Prefeitura ou os benefícios sociais e aposentadorias, foi para São Paulo,galera.bet loginbusca do sustento dos filhos.
Com a mudança, a comerciante ainda não transferiu o títulogalera.bet logineleitora. "Eu não voto aqui, mas se fosse votar, não ia nemgalera.bet loginLula, nemgalera.bet loginBolsonaro. Ia na Simone [Tebet] ou no Ciro, porque tem que dar oportunidade para outras pessoas", afirma.
Além do que recebe na barraca, Idei conta com o Auxílio Brasil, elevado a R$ 600 até dezembro. Ela afirma, porém, que isso não faz ela querer votargalera.bet loginBolsonaro.
"Ele não está nos dando nada, isso é um direito nosso. Ele dá isso, mas quando a gente vai ao mercado, vai embora praticamente tudo. Então ele não está ajudando, ainda mais que ele vem fazer isso logo próximo da eleição", afirma.
"O governo Bolsonaro nunca foigalera.bet loginajudar os mais necessitados, é um governo para pessoas que têm dinheiro, não é um governo da classe mais pobre. É assim que eu vejo."
As toalhas da barraca onde Idei trabalha são compradas por R$ 16 no Shopping Saara, na própria 25galera.bet loginMarço, e revendidas a R$ 30. Saem entre 10 e 20 toalhas por dia, mas o movimento não é mais o mesmogalera.bet loginquando começou a febre pelo produto, lamenta a comerciante.
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