Imprensa internacional repercute agressão a jornalistas brasileirosjogos de cartasato com Bolsonarojogos de cartasRoma:jogos de cartas
jogos de cartas A agressão contra jornalistas brasileiros, entre os quais um repórter da BBC News Brasil jogos de cartas , durante um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no centrojogos de cartasRoma no domingo (31/10) também foi notícia na imprensa italiana e internacional.
Uma reportagem do jornal italiano La Repubblica disse que uma investigação estájogos de cartascurso após queixa prestada por alguns dos profissionaisjogos de cartascomunicação agredidos.
O texto acrescentou que ainda não está claro se os agressores faziam parte da "escoltajogos de cartasBolsonaro" ou se eram "policiais" cedidos pelas autoridades italianas para garantir a segurança do presidente brasileiro.
Bolsonaro chegou à Itália na sexta-feira (26/10) para participar da reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) e deve voltar ao Brasil nesta terça-feira (2/11).
"A Delegaciajogos de cartasPolícia negou o episódio ocorrido no domingo na Piazza Navona (praça onde fica a embaixada brasileirajogos de cartasRoma, que serviujogos de cartasacomodação para Bolsonaro). Mas os repórteres não recuam e agora há uma investigação sobre o caso", escreveu o La Repubblica.
"Existem vários vídeos que documentam o ataque aos dois jornalistas e que agora foram entregues aos carabinieri (polícia militar italiana),jogos de cartasapoio à denúncia".
Já o site da emissora Sky TG24, o segundo maior canaljogos de cartasnotícias da Itália, republicou o vídeo da agressão, feito pelo jornalista e colunista do portal UOL Jamil Chade.
A BBC News Brasil também gravou o ataque.
No Reino Unido, o jornal The Guardian disse que "os supostos ataques contra repórteres brasileiros, que Bolsonaro há muito acusajogos de cartastratá-lo injustamente e publicar notícias falsas, culminaramjogos de cartasum fimjogos de cartassemana sombrio para o presidentejogos de cartasdireita".
O diário descreveu Bolsonaro como "uma figura isolada, que não fez parte da foto tirada na Fontanajogos de cartasTrevi (famoso ponto turísticojogos de cartasRoma) com os líderes mundiais. Nas ruasjogos de cartasRoma, ele foi fortemente criticado porjogos de cartasformajogos de cartaslidar com a pandemia brutal do país, sendo considerado 'genocida' pelos críticos".
No Twitter, o Instituto Internacionaljogos de cartasImprensa (IPI) disse condenar "veemente a violência contra os jornalistas brasileiros" e pediu às autoridades italianas que "investiguem esses incidentes".
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Finaljogos de cartasTwitter post
Em nota, a Abraji (Associação Brasileirajogos de cartasJornalismo Investigativo) repudiou o ataque e disse que Bolsonaro "incentiva mais ataques do gênero" ao não condenar "atos violentosjogos de cartasseus seguranças e apoiadores a jornalistas que tão somente estão cumprindo seu deverjogos de cartasinformar".
"A Abraji repudia mais esse ataque à imprensa envolvendo a maior autoridade do país. Ao não condenar atos violentosjogos de cartasseus seguranças e apoiadores a jornalistas que tão somente estão cumprindo seu deverjogos de cartasinformar, o presidente da República incentiva mais ataques do gênero,jogos de cartasuma escalada perigosa e que pode se revelar fatal", disse a entidade por meiojogos de cartasum comunicado.
"Atacar o mensageiro é uma prática recorrente do governo Bolsonaro que, assim como qualquer outra administração, está sujeito ao escrutínio público. É dever da imprensa informar à sociedade atos do poder público, incluindo viagens do presidente no exercício do mandato. E a sociedade, por meio do art 5º da Constituição, inciso XIV, tem o direito do acesso à informação garantido", acrescentou a nota.
Na mesma linha, o Instituto Vladimir Herzog afirmou, por meiojogos de cartasum comunicado, que "não há dúvidasjogos de cartasque a atitude covarde e beligerante dos seguranças contra os jornalistas é consequência direta da postura do próprio presidente que,jogos de cartasforma sistemática e permanente, estimula com atos e palavras a intolerância diante da atividade jornalística".
"Não podemos tratar mais este episódiojogos de cartasviolência contra jornalistasjogos de cartasforma isolada. Sob o atual governo, o Brasil se tornou um lugar hostil para o exercício da atividade jornalística. Questionar a imprensa ou discordar dela são atitudes legítimas; tentar silenciá-la com ataques e tentativasjogos de cartasintimidação é mais uma evidente e grave violação à Constituição e ao Estado democráticojogos de cartasDireito, que infelizmente se tornaram comuns no Brasil", acrescentou a nota.
"O Instituto Vladimir Herzog presta solidariedade a todas e todos os profissionais covardemente agredidosjogos de cartasRoma e reafirma o compromissojogos de cartaspromover articulações, desenvolver novas iniciativas e acionar todas as vias legais para responder aos complexos e perigosos desafios que atravessamos. Somente assim é que seremos capazesjogos de cartasinterromper a escaladajogos de cartasviolações à liberdadejogos de cartasexpressão ejogos de cartasataques a jornalistas e comunicadoresjogos de cartastodo o país", concluiu a entidade.
O que aconteceu?
O ataque a profissionais da imprensa brasileira ocorreu durante um ato pró-Bolsonarojogos de cartasfrente à embaixada do Brasiljogos de cartasRoma, na Itália.
Segundo relato do enviado especial da BBC News Brasil ao evento, Matheus Magenta, agentesjogos de cartassegurança "empurraram, deram socos, arrancaram celularjogos de cartasum repórter que filmava a manifestação, seguraram, gritaram e impediram jornalistasjogos de cartaschegar perto do presidente para entrevistá-lo".
Enquanto isso, eles permitiam que apoiadores se aproximassemjogos de cartasBolsonaro para tirar selfies.
A manifestação havia sido organizada por brasileiros que vivem na Itália.
O ato começou pacificamente por volta das 15h (horário local) e reuniu dezenasjogos de cartaspessoas nos fundos da representação brasileira. Vestidosjogos de cartasverde e amarelo, elas cantavam o hino brasileiro e gritavam palavrasjogos de cartasordem a favorjogos de cartasBolsonaro enquanto o aguardavam.
Cercajogos de cartasuma hora depois, o presidente acenou da sacada ejogos de cartasseguida desceu para discursar para apoiadores reunidos numa praça do centro da capital italiana.
Ele se defendeu das críticas e acusações àjogos de cartasgestão da pandemia e fez críticas à imprensa e à CPI da Covid. Enquanto isso, era filmado das janelas da embaixada por integrantesjogos de cartassua comitiva.
Depoisjogos de cartassua fala, ouvidajogos de cartassilêncio por todos, Bolsonaro decidiu caminhar pelas ruas do centrojogos de cartasRoma.
Foi quando o tumulto começou.
Jornalistasjogos de cartasdiversos veículosjogos de cartascomunicação brasileiros, entre eles a BBC News Brasil, credenciados para a cobertura da reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), tentaram se aproximar do presidente para entrevistá-lo. Bolsonaro foi questionado sobre os motivosjogos de cartassua ausência na COP26 (Cúpula do Clima na Escócia) e sobre a greve dos caminheiros prevista para esta segunda-feira (1º/11) no Brasil, entre outros temas.
Mas ele não respondeu a nenhuma das perguntas durantejogos de cartascaminhadajogos de cartasmenosjogos de cartas10 minutos, registrada por câmerasjogos de cartasjornalistas, assessores e apoiadores.
Enquanto isso, os agentesjogos de cartassegurança do Brasil e da Itália que o cercavam só deixavam apoiadores com as cores verde e amarela e membros da comunicação do governo se aproximaremjogos de cartasBolsonaro para tirarem fotos e se abraçarem enquanto intimidavam e agrediam jornalistasjogos de cartasseu entorno.
Parte dos apoiadores xingou e intimidou repórteres.
O jornalista Jamil Chade, do UOL, teve o celular arrancadojogos de cartassuas mãos, enquanto filmava a manifestação, por um agentejogos de cartassegurança que não quis se identificar. Em seguida, o aparelho foi jogado no chão pelo policial durante a manifestação e recuperado pelo jornalista instantes depois.
Ao fim do evento, diversos jornalistas brasileiros questionaram os agentesjogos de cartassegurança à paisana sobre as agressões que eles cometeram durante o ato. Em resposta, eles disseram "podem registrar queixa" e não se identificaram. Parte dos profissionaisjogos de cartasimprensa do Brasil que cobriu o ato decidiu prestar queixa formal junto à polícia militar italiana.
Procurada pela BBC News Brasil para comentar a violência contra os jornalistas, a Secretariajogos de cartasComunicação da Presidência da República não respondeu aos questionamentos da reportagem até o momento da publicação deste texto.
Nota da BBC: O jornalista da BBC News Brasil, Matheus Magenta, foi alvojogos de cartastratamento violento por parte da segurançajogos de cartaspresidente brasileiro enquanto cobria o G20jogos de cartasRoma.
Matheus Magenta foi empurrado, segurado e recebeu golpes nas costas enquanto tentava fazer perguntas a Jair Bolsonaro durante uma caminhada improvisada do presidente com apoiadores pelas ruasjogos de cartasRoma no domingo à noite.
A BBC condena fortemente qualquer tipojogos de cartasviolência contra a imprensa e insiste que o governo brasileiro assegure a segurançajogos de cartasjornalistas no desempenhojogos de cartassuas função no espaço público. (publicado às 13:35jogos de cartas1/11/2021)
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