Ato com BolsonaroRoma acabaviolência contra jornalistas brasileiros:
Depoissua fala, ouvidasilêncio por todos, ele decidiu caminhar pelas ruas do centroRoma. Foi quando o tumulto começou.
Jornalistasdiversos veículos brasileiros, entre eles a BBC News Brasil, credenciados para a cobertura da reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), tentaram se aproximar do presidente para entrevistá-lo. Bolsonaro foi questionado sobre os motivossua ausência na COP26 (Cúpula do Clima na Escócia) e sobre a greve dos caminheiros prevista para esta segunda-feira (1º/11) no Brasil, entre outros temas.
Mas ele não respondeu a nenhuma das perguntas durantecaminhadamenosdez minutos, registrada por câmerasjornalistas, assessores e apoiadores.
Enquanto isso, os agentessegurança do Brasil e da Itália que o cercavam só deixavam apoiadores com as cores verde e amarela e membros da comunicação do governo se aproximarem do presidente para tirarem fotos e se abraçarem enquanto intimidavam e agrediam jornalistas no entorno do mandatário. Parte dos apoiadores xingou e intimidou repórteres.
O jornalista Jamil Chade, que cobria o ato para o portal UOL, teve o celular arrancadosuas mãos, enquanto filmava a manifestação, por um agentesegurança italiano que não quis se identificar. Em seguida, o aparelho foi jogado no chão pelo policial durante a manifestação pró-Bolsonaro e recuperado pelo jornalista instantes depois.
Ao fim do evento, diversos jornalistas brasileiros questionaram os agentessegurança italianos à paisana sobre as agressões que eles cometeram durante o ato. Em resposta, eles diziam "podem registrar queixa" e não se identificaram. Parte dos profissionaismídia do Brasil que cobriram o ato iria sim formalizar as agressões com a polícia italiana.
Procurada pela BBC News Brasil para comentar a violência contra os jornalistas, a SecretariaComunicação da Presidência da República não respondeu aos questionamentos da reportagem até o momento da publicação deste texto.
Nota da BBC: O jornalista da BBC News Brasil Matheus Magenta foi alvotratamento violento por parte da segurançapresidente brasileiro enquanto cobria o G20Roma.
Matheus Magenta foi empurrado, segurado e recebeu golpes nas costas enquanto tentava fazer perguntas a Jair Bolsonaro durante uma caminhada improvisada do presidente com apoiadores pelas ruasRoma no domingo à noite.
A BBC condena fortemente qualquer tipoviolência contra a imprensa e insiste que o governo brasileiro assegure a segurançajornalistas no desempenhosuas funções no espaço público. (publicado às 12:491/11/2021)
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