'Acabei com a Lava-Jato': as medidasbet7k suporteBolsonaro que já enfraqueceram a operação:bet7k suporte
"Eu sei que isso não é virtude, é obrigação, mas nós fazemos um governobet7k suportepeito aberto. Quando eu indico qualquer pessoa para qualquer local, eu sei que é uma boa pessoa, tendobet7k suportevista a quantidadebet7k suportecríticas que ela recebebet7k suportegrande parte da mídia", declarou.
A falabet7k suporteBolsonaro também ocorre num momentobet7k suporteque a Lava Jato do Paraná realmente pode estar se aproximando do fim: por decisão do PGR Augusto Aras, a força-tarefa curitibana da operação só tem mandato para funcionar até o dia 31bet7k suportejaneirobet7k suporte2021.
Se nada mudar, é possível que o grupobet7k suporte14 procuradores hoje dedicados à investigação deixebet7k suporteexistir. Neste caso, uma das possibilidades é que os casos hoje sob controle da força-tarefa passem à responsabilidade do Gaeco (Grupobet7k suporteAtuação Especialbet7k suporteCombate ao Crime Organizado) do MPF no Paraná.
Apesar disso, os atuais procuradores da Lava Jato insistem que as investigações poderão, sim, continuar.
"(...) A operação Lava Jato, apesarbet7k suporteter descortinado um mega-esquemabet7k suportecorrupção, ainda está pleno vapor e ainda tem um amplo horizontebet7k suportepráticas ilícitas a serem descobertas, a serem desveladas", disse nesta quarta-feira o procurador Alessandro Oliveira, coordenador da Lava Jato paranaense, ao comentar a deflagração da 76ª fase da operação, ocorrida no mesmo dia.
No mesmo dia, o ex-ministro Sergio Moro aproveitou para criticar a falabet7k suporteJair Bolsonaro, sem no entanto citar o presidente nominalmente.
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Finalbet7k suporteTwitter post
"As tentativasbet7k suporteacabar com a Lava Jato representam a volta da corrupção. É o triunfo da velha política e dos esquemas que destroem o Brasil", escreveu ele, embet7k suporteconta no Twitter.
Mas afinal, quais foram as atitudesbet7k suporteBolsonaro que contribuíram para enfraquecer a Lava Jato?
1. Nomear Augusto Aras para o postobet7k suportePGR
A relação do procurador Augusto Aras com a Lava Jato é conturbada desde que ele foi nomeado para o cargo,bet7k suportesetembrobet7k suporte2019.
Naquele momento, Bolsonaro quebrou uma regra não oficial, ao escolher um PGR que não havia sido escolhidobet7k suportevotação dos membros do MPF, organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Aras foi o primeiro escolhido fora da lista desde 2003.
A nomeação do procurador baiano também foi vista como uma derrota para o então ministro da Justiça Sergio Moro, que nos bastidores foi contra a escolha dele para o cargo.
Um dos piores momentos da relaçãobet7k suporteAugusto Aras com a Lava Jato se deubet7k suportejulho deste ano, quando ele disse que a operação passava por uma "hipertrofia" e que era preciso "corrigir rumos" para que o "lavajatismo" não perdurasse.
"A hora é horabet7k suportecorrigirmos rumos para que o lavajatismo não perdure, mas a correçãobet7k suporterumos não significa redução do empenho no combate à corrupção. Contrariamente a isso, o que temos na Casa (MPF), é um pensamentobet7k suportebuscar fortalecer a investigação científica e visando respeitar direitos e garantias fundamentais", disse Aras, durante um evento do grupobet7k suporteadvogados Prerrogativas.
Um pouco antes, outro episódio conflituoso: a subprocuradora-geral Lindôra Araújo fez uma visita à força-tarefa da Lava Jatobet7k suporteCuritiba e tentou acessar documentos sigilosos dos casos no Paraná.
A ida a Curitiba foi avisada no dia anterior, por telefone — um procedimento incomum no MPF.
Depois da visita, a força-tarefa curitibana enviou ofício à Corregedoria-Geral do MP, reclamando da visita.
2. A demissãobet7k suporteSergio Moro
Em abril deste ano, o ex-ministro Sergio Moro anunciou seu pedidobet7k suportedemissão da pasta da Justiça nos piores termos possíveis.
O antigo juiz da Lava Jato não só rompeu politicamente com Jair Bolsonaro, como deixou o governo acusando o ex-chefebet7k suportetentar interferir na Polícia Federal para proteger aliados políticos e familiaresbet7k suporteinvestigações.
A saída foi o ato finalbet7k suporteuma sériebet7k suportedesgastes entre o presidente e Moro, que chegou a ter o statusbet7k suporte"superministro" no começo do governo.
A primeira bordoada foibet7k suportemeadosbet7k suporte2019: Bolsonaro tirou da alçadabet7k suporteMoro o Conselhobet7k suporteControlebet7k suporteAtividades Financeiras (Coaf), que acabou alojado na estrutura do Banco Central. O órgão também sofreu uma sériebet7k suportemudanças que o afastaram da proposta originalbet7k suporteMoro.
No fim do ano passado, outro tropeço: o governo deixoubet7k suportelado qualquer esforçobet7k suportedefesa do chamado "pacote anticrime", um projetobet7k suporteMoro que acabou desfigurado no Congresso.
Ao todo, 11 pontos da proposta original defendida pelo ex-juiz foram retirados do texto pelos congressistas.
3. A escolhabet7k suporteKassio Nunes para o STF
O episódio mais recente a ser visto como uma tentativabet7k suporteenfraquecer a Lava Jato foi a indicação do desembargador Kassio Nunes Marques para o postobet7k suporteministro do Supremo Tribunal Federal.
Nunes é considerado um juiz "garantista" — isto é, que tende a privilegiar os direitos e garantias dos réus no curso das investigações, muitas vezes confrontando a posição do Ministério Público. No STF, Kassio se alinharia a ministros como Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.
Se for aprovado pelo Senado, entre as muitas atribuições do cargo, o ministro pode ser fundamental para a absolvição ou reduçãobet7k suportepenasbet7k suportepolíticos.
A escolhabet7k suporteKassio Nunes foi celebrada por vários políticos, inclusive alguns que são hoje investigadosbet7k suportecasos da Lava Jato. É o caso, por exemplo, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que elogioubet7k suportepúblico a escolhabet7k suporteKassio Nunes.
4. As interferências na PF e na Receita Federal
Desde o começo da gestão, Bolsonaro acumula mudançasbet7k suporteórgãos que possuem funçõesbet7k suportefiscalização e controle, como a Receita Federal, a Polícia Federal e o Coaf.
Em abrilbet7k suporte2020, por exemplo, o presidente da República determinou a exoneração do delegado Maurício Valeixo do cargobet7k suportediretor-geral da Polícia Federal, para o qual ele tinha sido indicado por Sergio Moro.
Após a quedabet7k suporteValeixo, Bolsonaro tentou emplacar no cargo o diretor da Agência Brasileirabet7k suporteInteligência (Abin), Alexandre Ramagem — ele é próximobet7k suporteBolsonaro e chegou a coordenar a segurança do presidenciável durante a campanha eleitoralbet7k suporte2018. A nomeação, no entanto, acabou não acontecendo, e o cargo é hoje ocupado pelo delegado Rolando Alexandrebet7k suporteSouza.
Em setembrobet7k suporte2019, Bolsonaro também fez uma sériebet7k suportemudanças na Receita Federal, órgão que cumpre importante função no combate a crimes financeiros.
O presidente mandou embora o nº 2 na hierarquia do Fisco, José Paulo Ramos Fachada. Acelerou a transferência para um posto fora do Brasil do chefe da Polícia Federal no Rio, Ricardo Saadi. Ameaçou trocar o chefe da Receita no Rio, Mário Dehon, e até o delegado da alfândega do portobet7k suporteItaguaí (RJ), José Alexbet7k suporteOliveira.
As ameaças relativas a Dehon e Oliveira acabaram não saindo do papel: nas últimas semanas, servidores do órgão fizeram protestosbet7k suportevárias cidades e ameaçaram entregar os cargos.
Na Polícia Federal, Saadi já tinha dito que gostariabet7k suportedeixar a Superintendência do Rio — porém, isso só aconteceria no fim do ano. A pressão do Palácio do Planalto acabou acelerando as coisas, e ele foi convidado para ocupar um cargo a ser criado na Holanda.
*Colaborou Laís Alegretti, da BBC News Brasilbet7k suporteLondres
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