Inelegível, Lula será 'megafone da oposição' a Bolsonaro, dizem petistas:strelabet com
O que disse Lulastrelabet comseu discurso no ABC?
Neste sábado, Lula discursou diante uma multidãostrelabet comSão Bernardo do Campo. "Tem gente que fala que precisa derrubar o Bolsonaro. Ele foi eleito democraticamente, então, nós aceitamos o resultado da eleição. Mas ele foi eleito para governar para o povo brasileiro e não para os milicianos do Riostrelabet comJaneiro. A gente não pode permitir que milicianos acabem com esse país", afirmou.
"[Bolsonaro] tem que explicar onde que está o [Fabrício] Queiroz, ele tem que explicar como ele construiu um patrimôniostrelabet com17 casas", falou o ex-presidente, se referindo ao ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) investigado sob suspeitastrelabet comdesviar recursos públicos.
Lula criticou a agenda econômica do governo Bolsonaro,strelabet comespecial os projetosstrelabet comprivatização e a propostastrelabet comcongelamentostrelabet comreajustes acima da inflação para o salário mínimo por dois anos.
O ex-presidente chamou o ministro da Economia, Paulo Guedes,strelabet com"ministro demolidorstrelabet comsonhos, destruidorstrelabet comempregos" e relativizou ainda o benefício da redução da taxa Selic, que se encontrastrelabet commínima histórica.
Lula afirmou ainda que a esquerda precisa "fazer mais" e que não pode apenas "resistir", mas que precisa "partir para o ataque" para conquistar as urnasstrelabet com2022.
"Se a gente se organizar direitinho, a chamada esquerda,strelabet comque o Bolsonaro tem tanto medo, vai derrotar a ultradireita", disse o ex-presidente, que afirmou que voltará a percorrer o país.
'Lula vai ser um megafone'
"A fala do Lula caminha para ser uma fala ao estilo (Nelson) Mandela,strelabet comreconstrução", diz Gilberto Carvalho, ex-ministro-chefe da Secretaria-geral da Presidência da República durante os governos do PT, à BBC News Brasil.
Segundo Carvalho, o discursostrelabet comLula daqui para frente "vai se concentrar nos pobres que estão fora do orçamento, e na defesa do patrimônio nacional, que está sendo espoliado".
Ele repete a expressão citada por outros companheirosstrelabet compartido: "O Lula vai atuar como um megafone".
Para o dirigente, além da pauta econômica, essa "força no discurso"strelabet comLula também deve ser usada também para mobilizar ainda mais a juventudestrelabet comesquerda contra o governo Bolsonaro.
"O que a gente não pode é achar que essa juventude, que é politizada mas não partidarizada, vai se encaixar nas estruturas do PT. Não tenho a resposta sobre como isso deve ser feito."
O presidente Bolsonaro, que vinha mantendo silêncio sobre a libertaçãostrelabet comLula desde quinta-feira, comentou brevemente o assunto na manhãstrelabet comsábado.
"A grande maioria do povo brasileiro é honesto, trabalhador, e não vamos dar espaço e contemporizar com presidiário", disse. "Ele está solto, mas está com todos os crimes dele nas costas."
Lula estava preso desde abrilstrelabet com2018, após ser condenado a maisstrelabet comoito anosstrelabet comprisãostrelabet comsegunda instância pelos crimesstrelabet comcorrupção e lavagemstrelabet comdinheiro pelo caso do tríplex do Guarujá. Mas o processo ainda tem recursos pendentes, ou seja, não transitoustrelabet comjulgado, o que levou àstrelabet comsoltura após a decisão do STF na última quinta-feira.
O ex-presidente também já foi condenadostrelabet comprimeira instância a 12 anos e 11 mesesstrelabet comprisão por corrupção ativa e passiva e lavagemstrelabet comdinheiro, ao ser considerado culpadostrelabet comreceber propinas das construtoras OAS e Odebrecht por meiostrelabet comreformasstrelabet comum sítiostrelabet comAtibaia, no município do interior paulista.
Ele ainda é réustrelabet commais sete processos e esteve envolvidostrelabet comoutros dois casos:strelabet comum deles foi absolvido, após ser acusadostrelabet comcrimestrelabet comobstruçãostrelabet comJustiça, e,strelabet comoutro, a denúncia rejeitada por faltastrelabet comprovas.
Com Lula, a oposição mudastrelabet compatamar, diz Gleisi
A deputada federal Gleisi Hoffman, presidente do PT, afirma que, a partir da soltura do ex-presidente, a oposição a Bolsonaro vai se reorganizar. "O Lula tem a voz forte, que reverbera. Ele com a maioria dos brasileiros. A partirstrelabet comhoje, temos um novo patamarstrelabet comoposição", diz.
Do outro lado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), tuitou que quem vai ser reorganizar é o antipetismo. "A revolta e indignação da sociedade com a impunidade volta à tona novamente com a solturastrelabet comLula. Isso vai criar uma atmosferastrelabet comque novamente deixaremos pequenas diferençasstrelabet comlado e ocorrerá uma uniãostrelabet comtorno do antipetismo", disse.
O ex-senador petista Lindberg Farias afirma que o ex-presidente e o PT, passada a campanha pela libertaçãostrelabet comLula, vão se concentrar justamente neste aspecto econômico do governostrelabet comBolsonaro. "O Bolsonaro mudastrelabet comagenda todos os dias. Lula vai falar da economia, sobre emprego e a vida do povo. Isso ele sabe fazer", diz.
Para Farias, Lula é o novo "camisa 10" da oposição. "Ele é o grande líder da oposição, que está batendo muito cabeça. Agora, não : ele vai nos dirigir, porque é nosso tenente, nosso capitão."
O deputado federal Alexandre Padilha (SP), ex-ministro da Saúde da Dilma Rousseff e cotado para a candidatura do PT à Prefeiturastrelabet comSão Paulostrelabet com2020, afirma que Lula deve percorrer o país para se contrapor ao que classifica como uma postura antidemocrática do atual governo.
"Vocês vão ver o Lula construindo a frente necessária para a defesa da democracia e para estancar qualquer iniciativa desse estado policial e judicial", diz Padilha à BBC News Brasil.
Os petistas ainda evitam colocar Lula como um possível sucessorstrelabet comBolsonaro nas próximas eleições presidenciais. "2022 ainda está muito longe", afirma Carvalho.
Até porque o ex-presidente, mesmo solto, está inelegívelstrelabet comvirtudestrelabet comsua condenação no caso do tríplex. Em vigor desde 2010, a Lei da Ficha Limpa determina a inelegibilidade por oito anos após o cumprimento da penastrelabet compolíticos que tenham sido condenadosstrelabet comprocessos criminaisstrelabet comsegunda instância.
Mas há uma esperança no PTstrelabet comque os processos contra Lula frutos da operação Lava Jato sejam anulados. A defesa do petista afirma que a atuação do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, na ação foi parcial. Moro refuta essa acusação.
Questionado se a próxima campanha eleitoral começou hoje, o ex-candidato à presidência Fernando Haddad responde rapidamente: "Hoje, começou a democracia".
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