Só 2estŕela bet13 planosestŕela betgoverno para a Presidência citam preservaçãoestŕela betmuseus:estŕela bet

Vista aérea do Museu Nacional nesta segunda-feira, após ser consumido pelas chamas

Crédito, AFP

Legenda da foto, Vista aérea do Museu Nacional nesta segunda-feira, após ser consumido pelas chamas

estŕela bet A maioria dos planosestŕela betgoverno estŕela bet dos 13 candidatos à Presidência não cita a preservaçãoestŕela betmuseus e patrimônio estŕela bet cultural brasileiro, tema que ganhou destaque devido ao trágico incêndio no Museu Nacional, no Rioestŕela betJaneiro, neste domingo.

Este, porém, não foi o primeiro alerta sobre as dificuldades estruturaisestŕela betmuseus e acervos públicos. O Museu do Ipiranga, um dos mais importantesestŕela betSão Paulo, está fechado desde 2013, devido a problemas emestŕela betestrutura. Em 2013, um incêndio consumiu parte do Museuestŕela betCiências Naturais da PUCestŕela betMinas Gerais. Em 2015, as chamas destruíram o do Museu da Língua Portuguesa,estŕela betSão Paulo.

Apenas dois planosestŕela betgoverno falamestŕela betpreservaçãoestŕela betmuseus: oestŕela betMarina Silva (Rede) e oestŕela betLuiz Inácio Lula da Silva (PT) - cuja candidatura foi rejeitadaestŕela betjulgamento do Tribunal Superior Eleitoral realizado na última sexta-feira.

"A política cultural deve (...) garantir a proteção do patrimônio histórico, para as presentes e futuras gerações", diz o planoestŕela betgovernoestŕela betMarina. "Nos comprometemos a oferecer condiçõesestŕela betfuncionamento a museus, arquivos e bibliotecas; valorizar os registros escritos, sonoros e visuaisestŕela bettradições orais e da produção contemporânea."

O programa do PT, porestŕela betvez, afirma: "Retomaremosestŕela betforma ativa as políticas para o patrimônio e museus através do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e do Ibram (Instituto Brasileiroestŕela betMuseus). Essas duas instituições serão dotadas das condições para que conduzam iniciativas amplas e diversificadasestŕela betproteção e promoção do patrimônio cultural eestŕela betfortalecimento da política nacionalestŕela betmuseus".

Na outra ponta, os programasestŕela betgovernoestŕela betHenrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Vera Lúcia (PSTU) não fazem nenhuma referência a ações culturais,estŕela betqualquer tipo.

Os demais candidatos fazem menções a cultura, mas sem se referir especificamente a preservaçãoestŕela betmuseus e patrimônio cultural. Vale ressaltar que alguns candidatos optaram por planosestŕela betgoverno mais sintéticos e resumidos, enquanto outros foram mais detalhistas nas propostas.

A BBC News Brasil também verificou as postagensestŕela bettexto dos candidatos no Twitter desde o começo do ano até um dia antes do incêndio. Nenhuma mencionava projetos para preservar museus.

Bate-boca no Twitter sobre a responsabilidade política do incêndio

Depois do incêndio, o Twitter foi tomado por um bate-boca virtual entre candidatos sobreestŕela betquem seria a responsabilidade política pelo ocorrido. Candidatosestŕela betesquerda culparam o governoestŕela betMichel Temer. Já candidatosestŕela betdireita responsabilizaram o PT ou a gestão do museu.

"Muito triste o incêndio do Museu Nacional no Rioestŕela betJaneiro, atingindo 20 milhõesestŕela betitens da nossa história. Os cortes criminososestŕela betTemerestŕela betrecursos da Cultura eestŕela betinvestimentos estão condenando nosso futuro e destruindo nosso passado", afirmou o candidato à Presidência Guilherme Boulos (Psol).

"A crônicaestŕela betuma morte anunciada. O regime do golpe, que corta verbas da educação, da saúde, da cultura, pra garantir os interesses dos bancos precisa acabar", tuitou Manuela D'Ávila, provável candidata a vice-presidente na chapa do PT, após o indeferimento da candidaturaestŕela betLula.

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Porestŕela betvez, Flavio Bolsonaro, candidato a senador do Rioestŕela betJaneiro pelo PSL, filhoestŕela betJair Bolsonaro, escreveu: "A destruição do Museu Nacional mostra como o governo do PT tratou a cultura no Brasil. Ao invésestŕela betconservar nossa História, gastaram energia e dinheiro para tentar mudar o passado".

Em seguida, o filho do candidato à presidência sugeriu que o reitor da Universidade Federal do Rioestŕela betJaneiro, responsável pelo museu, seja investigado pela Polícia Federal, e criticou a gestãoestŕela betrecursos.

"Nos últimos 10 anos a UFRJ, responsável pelo Museu Nacional, teve orçamento superior a R$ 3,7 bilhões. Mas não repassou sequer R$ 500 mil / ano para preservar a História do nosso país. Dinheiro tem, mas a prioridade é outra".

O Partido Novo também tuitou um trechoestŕela betfalaestŕela betJoão Amoêdoestŕela betsabatina promovida pelo jornal O Estadoestŕela betS. Paulo com a Faap, no dia 28estŕela betagosto, criticando a Lei Roaunet: "Infelizmente a gente hoje tem direcionado boa parte dos recursos da Lei Rouanet para fazer showsestŕela betartistas que eventualmente não precisariam desses recursos (...) Manutenção e investimento no patrimônio histórico, tem ficado para trás também isso".

O que disseram os candidatos sobre o incêndio no Museu Nacional

Outros candidatos a presidente também se manifestaram no Twitter sobre o incêndio no Museu Nacional.

"Uma tragédia para o patrimônio histórico nacional. O Museu criado ainda na época do império, por D. João 6º, e que possuía um acervoestŕela betmaisestŕela bet20 milhõesestŕela betitens que contavam a história do nosso país, está sendo completamente destruído por um gigantesco incêndio", escreveu Alvaro Dias (Podemos).

Ciro Gomes (PDT) compartilhou uma postagem pedindo que as pessoas publiquem imagens que tiverem do acervo do Museu Nacional: "Vamos ajudar a atenuar esta tragédia que o desgoverno no Brasil permitiu acontecer contra nosso mais caro patrimônio histórico".

Já Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou: "O incêndioestŕela betgrandes proporções que atinge o Museu Nacional, no Rioestŕela betJaneiro, agride a identidade nacional e entristece todo o país (...) devemos resgatar o compromissoestŕela betzelar permanentemente, com consciência e investimento, pela preservação do patrimônio e da memória do país".

Incêndio no Museu Nacional do Rioestŕela betJaneiro

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Hidrantes próximos ao Museu Nacional não estavam funcionando, segundo os bombeiros

"É muito triste saber do incêndio do Museu Nacional do Rioestŕela betJaneiro, na Quinta da Boa Vista. Trata-se da primeira instituição científica do Brasil, criada há 200 anos. Além do acervoestŕela betvalor inestimável, o prédio incendiado foi palcoestŕela betmomentos decisivos da história do País", declarou Henrique Meirelles (MDB).

João Amoêdo declarou: "É muito triste ver o nosso patrimônio históricoestŕela betchamas. Esse é o resultado da faltaestŕela betgestão e do abandono político que vivemos no Rioestŕela betJaneiro eestŕela bettodo o Brasil. Precisamos nos envolver na política para fazer a diferença e evitar situações lamentáveis como essa".

"O incêndio do Museu Nacional é um crime contra o patrimônio brasileiro, que tem culpados: os cortes dos últimos governos à ciência, à cultura, à educação", escreveu João Goulart Filho (PPL).

A candidata Marina Silva declarou: "O acervo da Quinta da Boa Vista contém objetos que ajudaram a definir a identidade nacional, e que agora estão virando cinza (...) Infelizmente, dado o estadoestŕela betpenúria financeira da UFRJ e das demais universidades públicas nos últimos três anos, esta era uma tragédia anunciada".

Fernando Haddad, candidato a vice-presidente na chapa do PT, comentou: "Instituto Butantã, Museu da Língua Portuguesa, Escolaestŕela betArtes e Ofícios, Museu do Ipiranga e, agora, o Museu Nacional. Lamentável o descaso com o patrimônio histórico".

Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Jair Bolsonaro, José Maria Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU) não se manifestaram sobre o incêndio no Museu Nacional nas suas contas do Twitter ou do Facebook, até 13h dessa segunda-feira.