Herpes-zóster, a doença causada pelo vírus da catapora que pode ser ativada pelo estresse:sportingbet nacional

Herpes-zóster

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Legenda da foto, Os primeiros sintomas da herpes-zóster parecem ossportingbet nacionaluma reação alérgica

Embora tenham o mesmo nome, herpes e herpes-zóster são doenças totalmente distintas. A primeira é provocada pelo germe HSV-1, enquanto a segunda é resultado da ação do vírus da catapora.

Ilustraçãosportingbet nacionalherpes-zóster

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Legenda da foto, Médica diz que vírus fica alojado na região do tórax ou do abdômen e se manifesta quando há queda da imunidade

"A pomada não resolveu. As bolhas aumentaram e começaram a estourar". Nesse estágio, a dor era "insuportável", relembra Conde, que buscou um novo médico. Dessa vez, com diagnóstico certo, ela foi submetida a tratamento e tevesportingbet nacionalser afastada por 15 dias do trabalho no qual havia recém-começado.

A dor aguda, afirma, durou semanas e parte dela permanece até hoje, dois anos após a doença. "Quando o tempo muda bruscamente, sinto pontadas onde havia as bolhas", diz.

A herpes-zóster

A herpes-zoster é uma doença infecciosa causada pelo vírus varicela-zóster - o mesmo responsável pela catapora. Geralmente adquirido na infância - momentosportingbet nacionalque a maioria dos brasileiros manifesta as feridas clássicas e a coceira da catapora -, ele pode ficar anos dormente no organismo e "acordar" a qualquer fase da vida. Quando desperta, o vírus faz surgir dolorosas bolhas pelo corpo.

"O vírus fica alojadosportingbet nacionalgânglios nas regiões do tórax ou do abdômen e um dia, por causa da queda da imunidade ou porque a pessoa está mais velha, ele aparece como herpes-zoster", explica Maisa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileirasportingbet nacionalGeriatria e Gerontologia.

Mesmo aqueles que não tiveram catapora na infância podem desenvolver a doença na vida adulta. "Não precisa ter tido a doença, basta contato com o vírus. E a população brasileira é muito exposta a ele - 94% está infectada com o varicela-zóster", afirma.

Camilla Conde
Legenda da foto, Empresária teve herpes-zóster durante crisesportingbet nacionalestresse

A doença é mais comum após os 50 anos - no entanto, o diagnósticosportingbet nacionaljovens tem sido frequente, afirma Kairalla. O estresse, diz a médica, é um dos fatores que vem mudando o perfil daqueles afetados pela infecção e fazendo a doença aparecer cada vez mais cedo.

"Estamos vendo a doençasportingbet nacionalmais jovens, vejo muito naquelessportingbet nacionalpré-vestibular", diz a médica. "Tudo o que diminui a imunidade pode levar a herpes-zoster. O estresse acorda o vírus."

A única maneirasportingbet nacionalprevenir a infecção, que pode ocorrer várias vezes, é por meio da vacinação. O imunizante, contudo, não é 100% eficaz, está disponível somente na rede privada e custa,sportingbet nacionalmédia, R$ 450.

Tratamento

A doença pode deixar sequelas, que vãosportingbet nacionalcicatrizes a cegueira e surdez. Também é comum a neuralgia pós-herpética, conhecida como nevralgia, uma condição dolorosa que é ativada na maioria daqueles que desenvolvem a herpes-zoster e que pode durar vários anos. A condição pode ser tão intensa que afeta movimentos simples, como vestir-se ou levantar-se da cama. É essa dor que Conde ainda conta sentir.

O tratamento envolve medicamentos antivirais e analgésicos e, quanto mais cedo o paciente buscar o hospital, maior as chancessportingbet nacionalsucesso. O princípio ativo utilizado para conter a herpes-zoster, o aciclovir, evita a expansão das lesões, mas só tem efeito se tomado até 72 horas após o aparecimento dos sintomas. Por isso, rapidez na buscasportingbet nacionalajuda é essencial.

"Após 72 horas, não pode mais usar o remédio, então a demora no diagnóstico pode levar à perda do timingsportingbet nacionaltratamento. Quando isso acontece, trata-se a dor e as outras características, mas não a doença", explica Kairalla.

Costassportingbet nacionalidoso com hespes-zóster

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Legenda da foto, A doença é mais comum após os 50 anos - no entanto, o diagnósticosportingbet nacionaljovens tem sido frequente, afirma médica

Porém, o desconhecimento da doença pela maioria dos médicos e pacientes gera diversas visitas ao hospital - como ocorreu com Conde - o que prejudica o tratamento, afirma Kairalla.

"Em média, três médicos são procurados para o diagnóstico", aponta, citando dadossportingbet nacionalum estudo que conduziusportingbet nacional2012 com 2.030 idosos na cidadesportingbet nacionalSão Paulo, durante seu mestrado na Unifesp.

Gravidez

A doença também pode aparecer na gravidez, uma vez que a gestação afeta o sistema imunológico da mãe. Os mesmos mecanismos fisiológicos para o organismo materno não rejeitar o bebê também suprimem a resposta imune do corpo - o que abre caminho para o varicela-zóster despertar.

O tratamento na gravidez, contudo, fica comprometido. A jornalista Deborah Moratori,sportingbet nacional38 anos, teve a herpes-zóster há quatro anos, quando ficou grávidasportingbet nacionalseu primeiro filho.

Herpes-zóster

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Legenda da foto, Doença causada pelo vírus da catapora pode ser ativada pelo estresse

Por causa da gestação, ficou com medosportingbet nacionaltomar a medicação antiviral que evita a expansão das lesões da herpes-zóster e apenas aplicava pomada nas bolhas. "É uma doença complicada porque é muito dolorosa e, com a gravidez, é pior ainda, porque você tem medo daquilo afetar o seu bebê", relembra.

Mas a médica infectologista Ana Gales, da Unifesp, esclarece que a droga usada para o tratamento da herpes-zóster - aciclovir ou derivados - pode ser usada na gravidez.

"O importante é que seja sob supervisão médica, até para avaliar se for no final da gestação, quando a medicação pode passar para o leite materno", diz.

Faltam dados

A herpes-zoster não ésportingbet nacionalnotificação compulsória, o que significa que hospitais e postossportingbet nacionalsaúde não precisam comunicar o Ministério da Saúde sobre casos da doença. Com isso, acredita-se que o governo não saibasportingbet nacionalfato quantos casos ocorrem por ano.

O Ministério da Saúde hoje apresenta os casos totaissportingbet nacionalinfecção pelo varicela-zóster, sem separar o que é catapora do que é herpes-zóster. Em 2016, houve 60.955 casossportingbet nacionalvaricela no país, segundo o governo.

O número representa uma forte reduçãosportingbet nacionalrelação ao registradosportingbet nacional2012, quando 151.380 pessoas foram diagnosticadas com varicela. A queda mais expressiva foi entre criançassportingbet nacional1 a 4 anos que, a partirsportingbet nacional2013, passaram a receber gratuitamente pelo SUS a vacina contra a catapora incluída na tetra viral - que protege também contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.

No entanto, enquanto os casossportingbet nacionalvaricela caíram 76%sportingbet nacionalcrianças abaixo dos 4 anossportingbet nacional2016 comparado com 2012, ela aumentou 30% naqueles acima dos 50 anos - que não são imunizados.

Questionado sobre a faltasportingbet nacionalvacinação para adultos para o varicela-zóster, o Ministério da Saúde afirmou que oferece gratuitamente no Sistema Únicosportingbet nacionalSaúde (SUS) todas as vacinas preconizadas pela Organização Mundialsportingbet nacionalSaúde (OMS).

Herpes-zóster

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Legenda da foto, Doença não ésportingbet nacionalnotificação compulsória, então governo não saibasportingbet nacionalfato quantos casos ocorrem por ano

Segundo o Ministério, também não há pedidosportingbet nacionalincorporação da vacina na Comissão Nacionalsportingbet nacionalIncorporaçãosportingbet nacionalTecnologias no SUS, que avalia os benefícios da ofertasportingbet nacionalprodutos para a população.

Prevenção

A única formasportingbet nacionalprevenir a herpes-zóster é por meiosportingbet nacionaluma vacina contra o varicela-zóster na vida adulta. Desde 2014, o Brasil conta com uma, a Zostavax, produzida pela Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.

No entanto, o produto está disponível somente na rede privada e tem indicação apenas para aqueles acima dos 50 anos. Pessoas antes dessa faixa etária, como Conde e Deborah, não são elegíveis para o imunizante.

"A bula recomenda a vacina para a partir dos 50 anos e não há estudos sobre o seu efeitosportingbet nacionalpessoas abaixo dessa faixa etária. Na minha prática clínica, nunca fiz antes [vacinar uma pessoa abaixo dos 50 anos]", afirma Kairalla.

Homem toma vacina

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Legenda da foto, Ministério da Saúde diz que também não há pedidosportingbet nacionalincorporação da vacina na Comissão Nacionalsportingbet nacionalIncorporaçãosportingbet nacionalTecnologias no SUS

A vacina, contudo, não é sinônimosportingbet nacionalproteção total. De acordo com a fabricante, o produto tem eficácia médiasportingbet nacional70% - o que significa que trêssportingbet nacionalcada dez pessoas que tomam a vacina podem vir a desenvolver a doença ainda assim.

No entanto, ressalva Kairalla,sportingbet nacionaladministração pode evitar a neuralgia pós-herpética, a condição dolorosa que pode permanecer após a doença.

Em outubro, os Estados Unidos aprovaram um novo imunizante, a Shingrix, produzida pela GlaxoSmithKline. A vacina também é recomendada para aqueles acima dos 50, mas promete eficácia maior contra a doença,sportingbet nacional90%. Não há previsãosportingbet nacionalquando o produto deve chegar no Brasil.

Conde, que não pode se vacinar, afirma que é importante que as pessoas falem mais sobre a doença, que é mais comum do que se pensa. Emsportingbet nacionalempresa, quatro pessoas já tiveram a herpes-zóster e o filhosportingbet nacionaluma funcionária também foi diagnosticado recentemente, diz.

"Isso tem a ver com o nosso estilosportingbet nacionalvida,sportingbet nacionalmuito estresse, que está fazendo a doença afetar pessoas mais jovens", diz. "Acaba sendo mais comum do que a gente imagina, mas é algo que a gente só vai buscar saber quando tem porque se fala pouco disso."

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