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Delegado diz ainda não saber se houve estupro e causa polêmica: O que diz a lei:palpites gratis pix bet
"Ele mostra uma atitude machista por claramente desqualificar a vítima e a violência que ela sofreu, a responsabilizando pela violência do estupro. Assim, ela faz com que ela sofra duas vezes, com a violência do estupro e com a violência inconstituicional pelo descrédito que lhe é dirigido", acrescentou a advogada.
"Assim fica fácil perceber o que faz com que tantas vítimaspalpites gratis pix betestupro deixempalpites gratis pix betdenunciar seus agressores no Brasil."
A BBC Brasil procurou a Polícia Civil para comentar as acusações - o crime está sendo investigadopalpites gratis pix betconjunto pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima e pela Delegaciapalpites gratis pix betRepressãopalpites gratis pix betCrimespalpites gratis pix betInformática.
Segundo a assessoriapalpites gratis pix betimprensa do órgão, "a investigação é conduzidapalpites gratis pix betforma técnica e imparcial, na busca da verdade dos fatos, para reunir provas do crime e identificar os agressores, os culpados pelo crime".
Aindapalpites gratis pix betacordo com a polícia, a delegacia comandada por Thiers afirmou que, durante o depoimento, a vítima foi questionada sobre "ter conhecimentopalpites gratis pix betque havia um outro vídeo sendo divulgadopalpites gratis pix betmídias sociaispalpites gratis pix betque ela apareceria mantendo relações sexuais com homens, conforme relatopalpites gratis pix betuma testemunha".
A jovem afirmou desconhecer as imagens e disse que elas não eram verdadeiras, segundo a polícia. "A mãe da vítima acompanhou todo o depoimento, sendo que,palpites gratis pix betdeterminado momento, houve discordância entre a advogada e o desejo da mãe da vítima. Por esta razão a oitiva da mãe foi feita sem a presença da advogada."
Provas
A advogada da vítima também critica o fatopalpites gratis pix beto delegado não ter pedido a prisão preventiva dos suspeitos ouvidos pela política.
"Ele (o delegado) reitera que divulgar imagens como essas envolvendo menores é crime, chama os suspeitos para depor, eles confessam e daí eles são liberados? Não consigo entender. O vídeo não é prova o suficiente?"
Samy afirma ainda que o fatopalpites gratis pix beta gravação mostrar que a garota está desacordada já é prova o suficientepalpites gratis pix betestupro. O delegado, no entanto, alegou que não ainda havia subsídios para pedir a prisão preventiva.
Para o procuradorpalpites gratis pix betJustiça Mario Sarrubbo, professor da Faculdadepalpites gratis pix betDireito da Faap,palpites gratis pix betSão Paulo, o vídeo que mostra a garota deitada e desacordada enquanto os rapazes tocam suas partes íntimas e debocham é um "indício forte"palpites gratis pix betque houve o estupro, e deve ser confrontado com outras provas.
"Eu teria pedido a preventiva. Temos um vídeo com confissão", diz ele. "Eles afirmam (em gíria própria) que houve estupro."
No vídeo, um dos rapazes diz: "Maispalpites gratis pix bet30 engravidou". Em uma foto divulgada também pelo Twitter é possível até ver o rostopalpites gratis pix betum deles, que posa para a câmerapalpites gratis pix betfrente à menina.
O Código Penal Brasileiro,palpites gratis pix betseu artigo 213 (alterado pela Lei 12.015/09), considera atos libidinosos não consentidos como crimepalpites gratis pix betestupro.
"Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso", descreve a lei.
"Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas com alguém que por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência", acrescenta.
Enviar vídeos ou fotospalpites gratis pix betmenorespalpites gratis pix betidade é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com penapalpites gratis pix bettrês a seis anospalpites gratis pix betprisão.
'Nítido'
"É nítido no vídeo que ela não tinha condiçõespalpites gratis pix betmanifestarpalpites gratis pix betvontade ou não (de consentir o sexo). É claro que ela está dopada e/ou desacordada e, portanto, vulnerável. Isso por si só já está tipificado no Código Penal como violência sexual mediante fraude", avalia a advogada Ana Lucia Keunecke, diretora jurídica da ONGpalpites gratis pix betdefesa dos direitos das mulheres Artemis.
"Não havendo assim nenhuma necessidadepalpites gratis pix betoutras provas, já havendo indícios suficientes para o pedidopalpites gratis pix betprisão preventiva dos suspeitos."
Segundo ela, é comum ver delegados fazendo com que a vítima prove que houve estupro.
"Não creio que o fatopalpites gratis pix betnão se ter pedido a prisão preventiva dos suspeitos seja despreparo da autoridade, é cultura do machismo, cultura do estupro", afirma Ana Lucia.
Trauma
A advogada da adolescente também diz ter ficado revoltada com o fatopalpites gratis pix beto delegado ter marcado o depoimento dos suspeitos para o mesmo momentopalpites gratis pix betque a adolescente estava na delegacia. "Exatamente no mesmo horário e local. Ela ficou ainda mais abalada."
Segundo Samy, a jovem está extremamente traumatizada. "Ela está começando a apresentar sintomaspalpites gratis pix betsíndromepalpites gratis pix betpânico. Não quer sairpalpites gratis pix betcasa. Está muito abalada."
A advogada diz que o Estado não ofereceu nenhum tipopalpites gratis pix betacompanhamento psicológico - ela mesma teria conseguido o apoiopalpites gratis pix betum profissional parapalpites gratis pix betcliente.
Com colaboraçãopalpites gratis pix betAdriano Brito, da BBC Brasilpalpites gratis pix betSão Paulo
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