'Quem compartilha vídeoreal pixbetestupro também comete crime', dizem especialistas:real pixbet

Vídeo do estupro foi divulgado no Twitter

Crédito, Reprodução Twitter

Legenda da foto, Vídeo do estupro foi divulgado no Twitter

A Safernet recebeureal pixbet48 horas 3.741 denúnciasreal pixbetpáginasreal pixbetredes sociais que tinham compartilhado o vídeo. As publicações foram feitasreal pixbet638 links diferentes.

"Essa é uma demonstração do quanto viralizou. São 638 fontes diferentes. Isso ainda pode se espalhar muito mais devido à curiosidade das pessoas e a facilidadereal pixbetcompartilhamento", afirmou Thiago Tavares.

O presidente do Safernet e um dos articuladores da criação do Marco Civil da Internet disse que a prioridade da polícia é punir os agressores da vítima e responsáveis pelo início da divulgação do conteúdo. Ele afirmou ainda que manter o vídeo armazenado no celular ou computador é crime e o dono do aparelho pode ser condenado a uma penareal pixbet1 a 3 anosreal pixbetprisão. "Quem recebeu o vídeo por WhatsApp ou outro meio deve apagar, destruir."

As imagens exibem uma jovem deitada nuareal pixbetuma cama enquanto rapazes conversam ao fundo. "Maisreal pixbet30 engravidou", diz um deles. Em uma foto publicada por outro usuário, um homem aparece ao lado da jovem desacordada e ainda nua na cama.

"Não se apaga"

O professorreal pixbetDireito digital da Universidade Mackenzie Renato Leite Monteiro disse que crimes cometidos na internet são mais fáceisreal pixbetserem investigados se comparados à vida real. " As pessoas acham que pelo computador conseguem manter o anonimato, mas a internet fornece muito mais prova que o mundo offline. É mais facil saber quem publicou um vÍdeo na internet do que quem que furtou uma carteira na avenida Paulista (em São Paulo) por exemplo."

Monteiro afirmou, porém, que a exposição das pessoasreal pixbetcasosreal pixbetdifamação e injúria na internet tende a ser muito maior e mais grave. "A internet não esquece. Há uma frase que diz que na vida real as coisas são escritas a lapis, enquanto na internet é à caneta. Nada se apaga. Daqui 20 anos você ainda terá acesso a informações produzidas hojereal pixbetqualquer lugar do mundo", disse.

O professor também considera crime o compartilhamentoreal pixbetconteúdo como o da adolescente do Rioreal pixbetJaneiro. "Se a pessoa poderia pensar ou entender que aquilo causaria dano e compartilhou, ela é responsavel tanto civilmente como criminalmente."

"Não tem nada a ver"

A própria mãe do jovem que divulgou o vídeo da adolescente no Twitter minimizou a ação ao confirmar, emreal pixbetpágina pessoal no Facebook, que o filho compartilhou o vídeo, mas não participou do estupro.

"Gente, sei que meu filho erroureal pixbetcompatilhar esse vídeo, mas ele não tem nada haver (sic) com isso", disse a mãe do jovem. E concluiu com um pedido: "Paremreal pixbetficar postando minha foto e da minha filha, por favor."

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Legenda da foto, Mãereal pixbetjovem que compartilhou vídeoreal pixbetestupro no Rio escreve depoimento no Facebook