Pantanal: por que chuvas não são suficientes para proteger biomafogo recorde:
"O Pantanal é cercadoáreas agrícolas e pecuárias, onde há uma prática comumutilizar o fogo para limpar terrenos ou preparar áreas para novos plantios. Os incêndios no bioma raramente são por causas naturais", explica Leone Curado, professor do programapós-graduaçãofísica ambiental na UFMT (Universidade FederalMato Grosso).
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Fim do Matérias recomendadas
O período que vaijulho a outubro é mais propício ao fogo e a tendência é que os incêndios diminuam com a chegada da épocachuvas, a partirnovembro.
Este ano, no entanto, a chegada das chuvas demorou mais que o habitual, enovembro, apenas metade do volume esperado foi registrado.
Como consequência,novembro, o Pantanal registrou 4.134 focosincêndio,comparação com os 201 contabilizados no mesmo intervalo no ano anterior (um aumentomais1900%), conforme dados do Instituto NacionalPesquisas Espaciais (INPE).
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O biólogo Romildo Gonçalves da Silva, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), atribui parcialmente esse atraso na chegada das chuvas ao fenômeno climático El Niño, que tem o potencialdesencadear alterações nos padrõescirculação atmosférica, impactando significativamente tanto a chegada quanto a distribuição das chuvas.
Outro efeito do fenômeno é deixar a massaar mais seca na região central do país, onde fica o Pantanal.
"Somado à ondacalor fortíssima, o ambiente se tornou muito propício para que os focosincêndio se espalhassem", diz ele, que tem livros sobre prevenção e combate aos incêndios florestais publicados.
Apesar do mês catastrófico, a média anual dos focosincêndio no Pantanal não foi tão ruim2023 se comparada aos anos anteriores.
Em dezembro, os focos continuam, o que fez com que o governoMato Grosso (estado onde fica 35% do Pantanal) prorrogasse o período proibitivoqueimadas para a limpeza e manejoáreas no bioma até 31dezembro.
Por que as chuvas podem não resolver o problema
As primeiras chuvas na região no mêsnovembro, caracterizadas por pancadas breves, não resultaramacúmulos significativos, e a distribuição desigual resultouum maior alívio para áreas específicas. Com isso, os focosincêndio continuaram por mais alguns dias.
"A chuva alivia o cenário. No entanto, por que os focosfogo persistem? Primeiro, precisamos considerar onde está o fogo. Quando este se iniciaáreas com gramíneas, quando as primeiras chuvas ocorrem, conseguem extinguir o fogo, mas no Pantanal,regiões com árvores mais altas, quase formando uma floresta pantaneira, o incêndio torna-se mais intenso", descreve Leone Curado.
"Quando atinge essas áreas, torna-se mais difícil apagar, e, geralmente, as primeiras chuvas, embora ajudem, não conseguem uma extinção completa."
No dia 20novembro, imagens do satélitereferência do Instituto NacionalPesquisas Especiais (Inpe) mostraram que não haviam mais focosincêndio no bioma.
A boa notícia, no entanto, não pode ser considerada definitiva.
De acordo com Geraldo Damasceno, coordenador do, Peld-Nefau Pantanal, núcleoestudos do fogoáreas úmidas da UFMS (Universidade FederalMato Grosso do Sul), a situação pode persistiralgumas áreas mesmo com a chuva, especialmente se ela não for suficiente para alagar o ambiente ou torná-lo significativamente úmido.
Se houver um focoincêndio nas proximidades, a propagação se torna mais fácil.
"Existem ambientes, denominados turfeiras, nos quais as plantas crescem sobre outras formando uma camada orgânica espessa conhecida como turfa. Quando essas áreas pegam fogo, ocorre o fenômeno chamadofogo subterrâneo, com brasas ardendo sob a terra."
"A intensidade da chuva desempenha um papel crucial, pois, se não for intensa o suficiente, as brasas persistem. Em períodosseca, o fogo pode ressurgir."
Embora não seja a principal razão do início das chamas, as chuvas também podem vir acompanhadasdescargas elétricas.
Quando os raios atingem o solo, especialmenteáreas com vegetação já bastante seca, propiciam condições favoráveis para o surgimentonovos focoscalor.
Fogo que se espalha rapidamente
Quando os focos aparecem, há características do Pantanal que fazem com que o fogo se espalhe rapidamente.
Entre elas, a vegetação seca, topografia que facilita a propagação, acúmulomaterial inflamável, ventos fortes, ealguns casos, a dificuldadeacesso para controlar prontamente os incêndios.
O professor Geraldo Damasceno explica que, embora os focosincêndio sejam problemáticos quando se espalham descontroladamente, o Pantanal é bastante resistente ao fogo, especialmente comparado a outras áreas.
"A vegetação do bioma é adaptada ao fogo e se recuperaciclos. É lógico que existem sensibilidades, existem problemas, tanto para a flora como para a fauna. Mas,uma maneira geral, comparado, por exemplo, com as áreas úmidas da Amazônia, o Pantanal aguenta bem o fogo."
‘Faltaprevenção’
Na avaliação do biólogo Romildo Gonçalves da Silva, o maior problema do Pantanal é a faltaprevenção.
"Não se faz aceiro nas vias públicas que adentram o Pantanal, não formam brigadas para combater o fogo, que tem que ser muito bem treinadas para atuar naquele ambiente específico. Eu estudo do Pantanal há 40 anos e sempre bato na mesma tecla: sem preparo, não tem como mitigar os efeitos nocivos do fogo."
O professor Curado concorda, acrescentando que a questão não se resume à quantidadechuva necessária.
"O foco deveria ser,fato, na conscientização e no controle desses incêndios, pois mesmo que tenhamos um volume significativochuva, a faltacontrole pode resultar na repetição desse problema no próximo ano. Estamos atravessando um processoque algumas pesquisas indicam que o períodochuva nessa região está se tornando mais curto. O que costumava ocorrerquatro meses agora acontecetrês."
Um período maiortempo sem chuvas no Pantanal significa tornar a região mais propensa a incêndios durante uma parte significativa do ano.
"Pesquisas que fizemos dentro da universidade demonstraram que o Pantanal está passando por um aumentotemperatura, assim como diversas regiões não apenas do Brasil, mas do mundo. Esse dado é preocupante, pois, dependendocomo for manuseado, podemos chegar a um pontoque a temperatura atinja um processo irreversível."
O professor alerta que continuar nesse caminho provavelmente resultará,alguns anos ou décadas,um Pantanal com um padrãotemperatura completamente diferente, aumentando os riscosperda do ecossistema.