Como a capacidadezebet 100 euros offertesquecer ajudou humanos a evoluir:zebet 100 euros offert

Mais recentemente, isso foi replicado por neurocientistas.

No entanto, o esquecimento também pode servir a propósitos funcionais. Nosso cérebro é bombardeado com informações constantemente. Se tivéssemos que nos lembrarzebet 100 euros offertcada detalhe, seria cada vez mais difícil reter as informações importantes.

Uma das maneiras pelas quais evitamos isso é, anteszebet 100 euros offertmais nada, não prestando atenção suficiente.

Eric Kandel, ganhador do Prêmio Nobel, e uma sériezebet 100 euros offertpesquisas posteriores sugerem que as memórias são formadas quando as conexões (sinapses) entre as células do cérebro (os neurônios) são fortalecidas.

Prestar atençãozebet 100 euros offertalgo pode fortalecer essas conexões e manter a memória. Este mesmo mecanismo nos permite esquecer todos os detalhes irrelevantes que encontramos todos os dias.

Portanto, embora as pessoas apresentem mais sinaiszebet 100 euros offertdistração à medida que envelhecem, e os distúrbios relacionados à memória, como o Alzheimer, estejam associados ao comprometimento da atenção, todos nós precisamos ser capazeszebet 100 euros offertesquecer todos os detalhes sem importância para criar memórias.

Lidar com novas informações

Recordar uma memória pode, às vezes, também fazer com que ela mude com a finalidadezebet 100 euros offertlidar com novas informações.

Suponha que seu deslocamento diário envolva dirigir pela mesma rota todos os dias. Provavelmente, você tem uma memória forte deste trajeto, com as conexões cerebrais subjacentes fortalecidas a cada viagem.

Mas suponha que,zebet 100 euros offertuma segunda-feira, uma das vias que você pega habitualmente esteja fechada, e que haja uma nova rota para as próximas três semanas. Sua memória da jornada precisa ser flexível o suficiente para incorporar estas novas informações.

Uma maneirazebet 100 euros offerto cérebro fazer isso é enfraquecendo algumas das conexõeszebet 100 euros offertmemória, enquanto fortalece novas conexões adicionais para lembrar a nova rota.

Claramente, a incapacidadezebet 100 euros offertatualizar nossas memórias teria consequências negativas significativas. Considere o transtornozebet 100 euros offertestresse pós-traumático (TEPT),zebet 100 euros offertque a incapacidadezebet 100 euros offertatualizar ou esquecer uma memória traumática significa que o indivíduo é perpetuamente lembrado por gatilhoszebet 100 euros offertseu ambiente.

Do pontozebet 100 euros offertvista evolutivo, o esquecimentozebet 100 euros offertmemórias antigaszebet 100 euros offertresposta a novas informações é, sem dúvida, benéfico.

Nossos ancestrais caçadores-coletores podem ter visitado repetidamente um poçozebet 100 euros offertágua seguro, e descoberto um dia um assentamento rival ou um urso com filhotes recém-nascidos no local. Seus cérebros tinham que ser capazeszebet 100 euros offertatualizar a memória para rotular este local como não sendo mais seguro. Não fazer isso teria sido uma ameaça à sobrevivência deles.

Reativar memórias

Às vezes, o esquecimento pode não ser devido à perdazebet 100 euros offertmemória, mas a mudançaszebet 100 euros offertnossa capacidadezebet 100 euros offertacessar as memórias.

Uma pesquisa com roedores mostrou como memórias esquecidas podem ser lembradas (ou reativadas) por meio do reforço das conexões sinápticas mencionadas acima.

Os roedores foram ensinados a associar algo neutro (como o toquezebet 100 euros offertum sino) a algo desagradável (como um leve choque na pata).

Após várias repetições, os roedores formaram uma "memóriazebet 100 euros offertmedo"zebet 100 euros offertque ouvir o sino os fazia reagir como se esperassem um choque.

Os pesquisadores conseguiram isolar as conexões neuronais que foram ativadas ao associar o sino e o choque, na parte do cérebro conhecida como amígdala.

Em seguida, eles se perguntaram se a ativação artificial destes neurônios faria com que os roedores agissem como se esperassem quezebet 100 euros offertpata recebesse um choque, mesmo que não houvesse sino nem choque.

Eles fizeram isso usando uma técnica chamada estimulação optogenética, que envolve o usozebet 100 euros offertluz e engenharia genética, e mostraram que erazebet 100 euros offertfato possível ativar (e posteriormente desativar) essas memórias.

Uma maneira pela qual isso pode ser relevante para os seres humanos é por meiozebet 100 euros offertum tipozebet 100 euros offertesquecimento transitório que pode não ser devido à perdazebet 100 euros offertmemória.

Voltemos ao exemplo anterior,zebet 100 euros offertque você vê alguém na rua, e não consegue lembrar o nome da pessoa.

Talvez você acredite que sabe a primeira letra, e que vai lembrar o nome a qualquer momento. Isso é conhecido como fenômeno da ponta da língua.

Quando foi originalmente estudado pelos psicólogos americanos Roger Brown e David McNeill na décadazebet 100 euros offert1960, eles relataram que a capacidade das pessoaszebet 100 euros offertidentificar aspectos da palavra ausente era melhor do que o acaso. Isso sugeria que a informação não havia sido totalmente esquecida.

Uma teoria é que o fenômeno acontece como resultado do enfraquecimentozebet 100 euros offertconexões entre as palavras e seus significados na memória, refletindo a dificuldadezebet 100 euros offertlembrar as informações desejadas.

No entanto, outra possibilidade é que o fenômeno possa servir como um sinal para o indivíduozebet 100 euros offertque as informações não foram esquecidas, apenas estão inacessíveis no momento.

Isso pode explicar por que o fenômeno ocorre com mais frequência à medida que as pessoas envelhecem e adquirem mais conhecimento, o que significa que seus cérebros precisam vasculhar mais informações para se lembrarzebet 100 euros offertalgo.

O fenômeno da ponta da língua pode ser a formazebet 100 euros offerto cérebro comunicar que a informação desejada não foi esquecida, e que a perseverança pode levar a uma recordação bem-sucedida.

Em suma, podemos esquecer informações por uma sériezebet 100 euros offertmotivos. Porque não estávamos prestando atenção ou porque as informações se deterioram com o tempo. Podemos esquecer com a finalidadezebet 100 euros offertatualizar memórias. E, às vezes, as informações esquecidas não estão permanentemente perdidas — mas, sim, inacessíveis.

Todas estas formaszebet 100 euros offertesquecimento ajudam nosso cérebro a funcionarzebet 100 euros offertforma eficiente — e contribuíram para nossa sobrevivência ao longozebet 100 euros offertmuitas gerações.

Isso certamente não minimiza os desdobramentos negativoszebet 100 euros offertse tornar muito esquecido (por exemplo, devido ao Alzheimer).

No entanto, o esquecimento tem suas vantagens evolutivas. Esperamos apenas que você tenha achado este artigo interessante o suficiente para não esquecer seu conteúdo tão rapidamente.

*Sven Vanneste é professorzebet 100 euros offertNeurociência Clínica no Trinity College da Universidadezebet 100 euros offertDublin, na Irlanda.

Elva Arulchelvan é professorazebet 100 euros offertpsicologia e pesquisadorazebet 100 euros offertdoutoradozebet 100 euros offertpsicologia e neurociências na mesma instituiçãozebet 100 euros offertensino.

Este artigo foi publicado originalmente no sitezebet 100 euros offertnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).