Os opositoresroleta online criarMaduro ameaçadosroleta online criarprisão por líder chavista:roleta online criar

María Corina Machado e Edmundo Gonzálezroleta online criarmãos dadas

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Legenda da foto, María Corina Machado e Edmundo González são os principais nomes da oposição venezuelana atualmente

María Corina Machado, a principal voz da oposição na Venezuela, e o candidato Edmundo González Urrutia tornaram-se na terça-feira (30/7) alvoroleta online criardeclarações contundentes por parteroleta online criarum dos nomes mais importantes do regime chavista — Jorge Rodríguez, presidente do legislativo do país, que pediu a prisão dos dois e afirmou que ambos estão tentando provocar uma guerra civil.

Também na terça, Freddy Superlano, outro personagemroleta online criardestaque na oposição ao governo Nicolás Maduro, foi detido, segundo seu partido.

"Devemos denunciar responsavelmente ao país que, há poucos minutos, foi sequestrado o nosso coordenador político nacional, Freddy Superlano", afirmou na rede X (antigo Twitter) o partido Vontade Popular (VP).

A sigla disse ainda que o governo venezuelano vinha promovendo uma "escalada repressiva"roleta online criarmeio a protestos conta o resultado da eleição no domingo.

Desde as eleições presidenciaisroleta online criardomingo (28/7), o governoroleta online criarNicolás Maduro e a oposição, representada por Machado e González, disputam os resultados do pleito.

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O Comitê Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro o vencedor da disputa com 5,1 milhõesroleta online criarvotos (51,2% do total), à frente do adversário Edmundo González Urrutia, com 4.4 milhõesroleta online criarvotos (44,2%), com 80% das mesasroleta online criarvotação apuradas.

O presidente da autoridade eleitoral venezuelana afirmou que o resultado era irreversível.

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María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, porém, rejeitaram a afirmação, dizendo terroleta online criarmãos dados suficientes para comprovar a derrotaroleta online criarMaduro.

Segundo eles, González teria recebido 6,27 milhõesroleta online criarvotos, enquanto Maduro teria tido 2,75 milhões. De acordo com Machado, a oposição teriaroleta online criarseu poder 73,2% das atasroleta online criarvotação (algo como o boletimroleta online criarurna no Brasil).

“Com as atas que nos faltam, mesmo que o CNE tenha dado 100% dos votos a Maduro, não alcançaria o que já temos. A diferença foi tão grande, tão grande, avassaladora,roleta online criartodos os Estados da Venezuela,roleta online criartodos os estratos,roleta online criartodos os setores… Ganhamos", disse Machado.

González se tornou candidato depois que as candidaturasroleta online criarMachado eroleta online criarsua substituta, a historiadora Corina Yoris, foram impedidas.

María Corina Machado, porém, é vista como a figura principal na contestação a Maduro, responsável por atrair apoio para a candidaturaroleta online criarEdmundo González.

Em torno dos dois, gravita o apoioroleta online criaropositores notórios na história recente da Venezuela, como Juan Guaidó e Henrique Caprilles.

Entenda abaixo a trajetória dos principais nomes da oposição venezuelana e a relação entre eles.

María Corina Machado

María Corina Machado

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Legenda da foto, Machado,roleta online criar56 anos, ficouroleta online criarfora do pleito, mas é apontada como a grande representante da oposição atualmente

A política iniciouroleta online criarcarreira há 22 anos, à frente da organização não governamental Súmate, que defende transparência eleitoral e a participação cidadã.

Seu papel foi crucial para a obtençãoroleta online criarmaisroleta online criarquatro milhõesroleta online criarassinaturas que abriram caminho para um referendo revogatórioroleta online criar2004 contra o então presidente Hugo Chávez.

Desde então, o governo atribuiu a María Corina o papel antagônico.

Esse confronto teve momentosroleta online criarpico. Um deles aconteceuroleta online criarjaneiroroleta online criar2012, durante o pronunciamento anualroleta online criarHugo Chávez à Assembleia Nacional.

Então deputada, Machado interrompeu o discurso do presidente e, dianteroleta online criartodos, proferiu a frase que ficou famosa: “Expropriar é roubar”.

De lá para cá, ela se tornou uma das lideranças mais radicais da oposição: promoveu protestosroleta online criar2017 e 2019, passou a classificar o governo como uma ditadura, rejeitou todas as tentativasroleta online criarnegociação com o chavismo, defendeu o uso da força para destituir Maduro e se opôs aos principais partidos da oposição, que acusouroleta online criarserem “colaboradores”.

Por suas falas incendiárias e suas posições radicais, ela chegou a ser excluída do núcleo das decisões da própria liderança.

Mas a María Corina Machado atual tem se mostrado mais estratégica. Mudou seu discurso político, uniu forças e foi a vencedora das eleições internas organizadas pela Plataforma Democrática Unitária, a aliança partidária da oposição,roleta online criar22roleta online criaroutubroroleta online criar2023, com 93% dos votos.

Sem carregar a bandeira dos partidos tradicionais, tornou-se a nova cara do blocoroleta online criaroposição e ressuscitou um grupo que havia perdido força nos últimos anos.

Na época das primárias, Machado já tinha sido inabilitada a disputar cargos eletivos por 15 anos por suposto envolvimento com corrupção e formaçãoroleta online criarquadrilha.

Ela nega as acusações e afirma queroleta online criardesclassificação das eleições é ilegal.

O acordo selado entre a Plataforma Unitária e o partido no poder,roleta online criarBarbados, uma semana antes das eleições internas, abriu a possibilidaderoleta online criarautorizar a participaçãoroleta online criar“todos os candidatos e partidos políticos” na corrida.

Mas nem mesmo as condições estabelecidas pelos Estados Unidos para a retirada das sanções ao petróleo, ouro e gás venezuelanos reverteram a decisão.

Machado,roleta online criar56 anos, ficouroleta online criarfora do pleito. Mas não da preferência do eleitorado.

“Ninguém se importou que ela [Machado] estivesse inabilitada, porque ela capitalizou o descontentamento contra a oposição tradicional", afirma à BBC Mundo (serviçoroleta online criarespanhol da BBC) Eugenio Martínez, jornalista especialista na coberturaroleta online criarquestões eleitorais.

Corina Yoris

Corina Yoris

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Legenda da foto, Yoris também não conseguiu formalizarroleta online criarcandidatura devido a uma suposta falha no site do órgão eleitoral

Diante da impossibilidaderoleta online criarMaría Corina Machadoroleta online criarconcorrerroleta online criar2024, a oposição apontou Corina Yoris comoroleta online criarprimeira substituta.

Aos 80 anos, ela é filósofa e professora universitária. Como ela nunca havia ocupado um cargo político, a oposição acreditava que não correria o riscoroleta online criarser desqualificada nas eleições.

Mas Yoris também não conseguiu formalizarroleta online criarcandidatura devido a uma suposta falha no site do órgão eleitoral.

A coligação política da oposição afirmou que não conseguiu acesso ao sistemaroleta online criarregistroroleta online criarcandidaturas para registrar Yoris antes do término do prazo dado pelo CNE.

Edmundo González

O diplomata Edmundo González entrou então como terceira opção.

A Plataforma Democrática Unitária conseguiu inscrevê-lo no sistema eleitoral antes do final do prazo e ele foi confirmado como candidato pelo CNE no finalroleta online criarmarço deste ano.

Ex-embaixador da Venezuela na Argentina e na Argélia, González era pouco conhecido no país até então. Aos 74 anos,roleta online criarperfil discreto e fala pontuada, ele nunca havia ocupado cargos públicos eletivos e nem mesmo era amplamente popular nos círculos da oposição.

Seu último cargo foi como embaixador na Argentina durante os primeiros anos da presidênciaroleta online criarHugo Chávez.

Mais recentemente, González trabalhou como consultorroleta online criarrelações internacionais e escreveu um livro sobre a história da Venezuela durante a Segunda Guerra Mundial.

Edmundo González votando na Venezuela

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Legenda da foto, Edmundo González, candidato da oposição, votando na Venezuela

Mas a entrada na corrida presidencial mudou a rotina desse avôroleta online criarquatro netos e apreciadorroleta online criarbeisebol, do Real Madrid,roleta online criarchurrascos e aves — como muitos moradoresroleta online criarCaracas, ele alimentava as guacamayas (araras) com sementesroleta online criargirassol na varandaroleta online criarseu apartamento todas as manhãs.

Antes da eleição, grande parte das pesquisas apontava uma vantagem confortável para González frente a Maduro, o que elevou as expectativas internamente e no exteriorroleta online criaruma vitória da oposição.

Juan Guaidó

Juan Guaidó

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Talvez o nome mais conhecido da oposição no exterior seja oroleta online criarJuan Guaidó.

Ele ganhou relevância na cena política venezuelana após se autoproclamar presidente do paísroleta online criar2019.

Guaidó era o então presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e se consolidou como representante da oposição afirmando ter como objetivo “conseguir o fim da usurpação, um governoroleta online criartransição e ter eleições livres".

A autoproclamaçãoroleta online criarGuaidó aconteceu pouco após Maduro ser reeleitoroleta online criaruma eleição contestada e boicotada pela oposiçãoroleta online criar2018.

Poucos dias depois da posse, realizadaroleta online criarjaneiro do ano seguinte, a Assembleia Nacional, então controlada pela oposição, declarou o presidente um "usurpador" do cargoroleta online criarpresidente. Em seguida, o Tribunal Supremoroleta online criarJustiça (TSJ), controlado por Maduro, considerou "nulos" todos os atos aprovados pelo Parlamento.

Como resposta, Guaidó e a oposição convocaram uma grande manifestação popular para 23roleta online criarjaneiroroleta online criar2019.

Pela primeira vezroleta online criarmuitos meses, milharesroleta online criarpessoas voltaram às ruas e, ao final do protesto, Guaidó se declarou presidente interino.

Sua reivindicação foi apoiada pelos EUA e por cercaroleta online criar50 países que não reconheceram a reeleiçãoroleta online criarMaduroroleta online criar2018, como o Brasil sob o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Muitas dessas nações também apoiaram a iniciativaroleta online criarGuaidóroleta online criartentar entrar na Venezuela pela fronteira da Colômbia e do Brasil com comboioroleta online criarcaminhões com toneladasroleta online criardoações internacionais.

Mas a ofensiva fracassou, e o que aconteceu foi considerado um revés para a liderançaroleta online criarGuaidó — que na época tinha maisroleta online criar60%roleta online criaraprovação popular, segundo as pesquisas.

Apesar do apoio internacional, o opositor não conseguiu concretizar suas promessas e Maduro continuou a governar o país, com apoio das Forças Armadas e outras forças políticas internas.

Em janeiroroleta online criar2020, Guaidó perdeu a eleição para a presidência da Assembleia Nacionalroleta online criaruma votação marcada por discussões acaloradas e denúnciasroleta online criargolpe.

No mesmo ano, a oposição perdeu o controle da Casa e a reivindicaçãoroleta online criarGuaidó perdeu ainda mais apoio e legitimidade. Em dezembroroleta online criar2022, a própria oposição votou para dissolver o governo paraleloroleta online criarJuan Guaidó.

Dos quatro grandes partidos da oposição que apoiaram a autoproclamaçãoroleta online criar2019, apenas o próprio partidoroleta online criarGuaidó não votou para remover o líder.

Ele deixou a Venezuelaroleta online criarabrilroleta online criar2023 para viver com a famíliaroleta online criarMiami, nos Estados Unidos, após cruzar a fronteira com a Colômbia a pé para participarroleta online criaruma conferência internacional sobre a Venezuela.

O governo colombiano afirmou que Guaidó não havia sido convidado para o evento - Maduro também não recebeu convite - e queroleta online criarentrada no país havia acontecidoroleta online criarforma ilegal.

Alguns meses depois, o Ministério Público da Venezuela emitiu um mandadoroleta online criarprisão contra ele.

Segundo o procurador-geral do país, Tarek William Saab, ele teria utilizado recursos da petrolífera estatal PDVSA “para se financiar, pagar as suas despesas legais e forçou a PDVSA a aceitar os seus termosroleta online criarrefinanciamento”.

Guaidó nega as acusações, que diz fazerem parteroleta online criaruma “máquinaroleta online criarpromover mentiras”.

Do exterior, ele apoiou a campanharoleta online criarEdmundo González e tem sustentado as alegações da oposiçãoroleta online criaruma fraude na votação do último domingo.

Henrique Caprilles

Henrique Caprilles

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Outro nome da oposição que ganhou popularidade no passado foi oroleta online criarHenrique Caprilles.

Assim como María Corina Machado, ele teveroleta online criarcandidatura barradaroleta online criar2017 após ser impedidoroleta online criarocupar cargos públicos por 15 anos.

Ele foi acusado pela Controladoria Geral da Venezuelaroleta online criaruma sérieroleta online criarinfrações enquanto era governador do estadoroleta online criarMiranda, incluindo aceitar doações, contratar sem licitação e não apresentar um projetoroleta online criarleiroleta online criarorçamento.

Caprilles nega as acusações.

Mas antes das eleiçõesroleta online criar2017, o advogado já havia concorrido contra Maduroroleta online criar2013, quando, segundo os resultados oficiais, perdeu por uma pequena margem (a diferença foiroleta online criarmenosroleta online criar2% dos votos válidos). O candidato da oposição se recusou a contestar o resultado nas ruas.

Ele também disputou a presidência com Hugo Chávezroleta online criar2012, um ano antes da morte do ex-presidente.

Em 2008, ele já havia surpreendido muitos ao derrotar um dos aliados mais próximosroleta online criarChávez, Diosdado Cabello, e ser eleito governadorroleta online criarMiranda, o segundo estado mais populoso da Venezuela.

No ano passado, Caprilles se inscreveu para disputar as primárias da oposição contra María Corina Machado, mas desistiu da candidatura alegando que abriria caminho para outro competidor que não estivesse inabilitado para concorrer.

Em janeiro deste ano, a Suprema Corte da Venezuela negou uma contestação aberta pelaroleta online criardefesa para rever a decisão que o tornou inelegível por 15 anos.

Ele também foi um dos apoiadores da campanharoleta online criarEdmundo González e vem apoiando a contestação aos resultados da eleiçãoroleta online criardomingo.