Por que bairros 'chavistas' lideram protestos que questionam vitória1xbet 1xbet snMaduro:1xbet 1xbet sn

Protesto1xbet 1xbet snAltamira, Venezuela

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Caracas se tornou o epicentro1xbet 1xbet snintensos protestos que abalam o país

Ao longo da segunda-feira (29/7), os panelaços dispararam1xbet 1xbet sndiferentes áreas1xbet 1xbet snCaracas. Mas poucos previram que esses barulhos seriam ouvidos com maior intensidade nos bairros populares da capital, muitos dos quais costumavam ser bastiões do movimento chavista.

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
1xbet 1xbet sn de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

{k0}

Yuvraj Singh, o ex-jogador 1xbet 1xbet sn críquete indiano, é amplamente reconhecido por sua habilidade excepcional no esporte. Nos últimos anos, YuvraJ também se destacou no mundo dos empreendedorismo e investimentos, recebendo o apoio 1xbet 1xbet sn várias marcas conceituadas.

Então,qual é o nome da marca 1xbet 1xbet sn Yuvraj Singh?

Yuvraj Singh tem parcerias 1xbet 1xbet sn endosso com marcas comoWellVerses, Birla Sun Life Insurance, Puma,ePepsi, entre outras.

Em

  • WellVerses: uma plataforma online para criativos.
  • Birla Sun Life Insurance: uma importante empresa 1xbet 1xbet sn seguros 1xbet 1xbet sn vida na Índia.
  • Puma: um dos maiores fabricantes 1xbet 1xbet sn moda esportiva do mundo.
  • Pepsi: uma das mais renomadas marcas 1xbet 1xbet sn refrigerantes globais.

Da lista 1xbet 1xbet sn marcas que patrocinam Yuvraj Singh, é claro que sua parceria representa arenas significantes para cada empresa.

Por outro lado, Yuvraj Singh demonstrou seu sucesso não apenas nos negócios mas também no estilo 1xbet 1xbet sn vida luxuoso. O ex-jogador é reconhecido por sua excepcional coleção 1xbet 1xbet sn automóveis, incluindo:

  • Lamborghini:Um dos carros mais rápidos e desejados pelo mundo.
  • BMW X7, BMW X6 M, BMW M5 e BMW 3-Série:Considerados uns dos veículos 1xbet 1xbet sn luxo 1xbet 1xbet sn maior status.

A vida 1xbet 1xbet sn Yuvraj Singh estende seu paraiso, e tendo 1xbet 1xbet sn {k0} conta as marcas que patrocinam o ex-jogador e seus bens luxuosos, encontra-se coerente com sua imagem 1xbet 1xbet sn sucesso.

tenticação e monitoramento da web com forensede dados ou proctoring (apenas para citar

lguns) tornam difícil par o participantes do teste 🍊 se safarem 1xbet 1xbet sn {k0} Trapacearem {k0}

uefa liga jovem palpites

e como o NordVNP. você pode alterar sua localização on-line para do Japão! Isso permite

que ele ignore as restrições geográficas 🧾 da HBO Eaproveite todas das oito temporadas de

Fim do Matérias recomendadas

De Catia a Petare — uma das regiões mais populosas da América Latina — passando por La Vega e El Cementerio, o barulho1xbet 1xbet snalgumas áreas era ensurdecedor.

O protesto não parou por aí. Também1xbet 1xbet snforma espontânea, as pessoas começaram a sair às ruas, algumas com as panelas nas mãos.

Enquanto os líderes da oposição permaneciam1xbet 1xbet snsilêncio, as ruas1xbet 1xbet snCaracas esquentavam aos poucos.

"Esta marcha é do bairro Petare, não há partido político aqui, não temos nenhum partido que nos dê alguma coisa", diz María Vázquez, uma dona1xbet 1xbet sncasa1xbet 1xbet sn60 anos, à BBC News Mundo, o serviço1xbet 1xbet snespanhol da BBC.

"Saímos porque essa fraude deve ser interrompida. Este governo tem que sair", continua ela.

Um oponente do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro queima cartazes da campanha1xbet 1xbet snMaduro durante um protesto1xbet 1xbet snPetare

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Um oponente do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro queima cartazes da campanha do atual presidente durante um protesto1xbet 1xbet snPetare

A emblemática Plaza Altamira, na zona leste da cidade, voltou a ser o ponto1xbet 1xbet snencontro da oposição.

Centenas1xbet 1xbet snmoradores das redondezas e pessoas1xbet 1xbet snoutros setores populares1xbet 1xbet snCaracas e arredores — alguns viajaram das cidades satélites1xbet 1xbet snGuarenas e Guatire para protestar — reuniram-se ali enquanto agitavam bandeiras e gritavam: "O povo unido nunca será derrotado" e "Este governo vai cair".

'Não queremos auxílios'

Jonathan diz que saiu1xbet 1xbet snMaca1xbet 1xbet snPetare para Altamira para "defender o voto".

Este homem1xbet 1xbet sn39 anos, natural1xbet 1xbet snCaracas, afirma que a motivação da "população do bairro" para sair e protestar tem a ver com o cansaço1xbet 1xbet snser maltratado.

"Não queremos auxílios [de comida], nem nada do governo. Deixe-os tirar todos os nossos benefícios se quiserem. Aqui as pessoas estão com raiva. Eles queriam os bairros nas ruas? Bem, estamos todos aqui fora", diz ele.

Jonathan

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, Jonathan,1xbet 1xbet sn39 anos, mora1xbet 1xbet snCaracas e diz que foi para a rua 'defender o voto'

Os protestos não se limitaram a Altamira.

Nos bairros Catia, na zona oeste da cidade, José Félix Ribas1xbet 1xbet snPetare (na zona leste) e El Valle (na zona sul), manifestantes derrubaram faixas1xbet 1xbet snpropaganda eleitoral do presidente, enquanto outros grupos ocupavam as ruas do centro da capital1xbet 1xbet snlocais próximos da Assembleia Nacional e do Palácio Miraflores, sede do governo.

Muitos diziam que pretendiam chegar lá para "tirar" Maduro.

Num vídeo que circulou nas redes sociais, verificado pela BBC News Mundo, um grupo1xbet 1xbet snpessoas derrubou uma estátua do ex-presidente Hugo Chávez na cidade1xbet 1xbet snCoro, capital do estado1xbet 1xbet snFalcón, no noroeste da Venezuela.

'Eles estão descendo das colinas novamente'

Pule Que História! e continue lendo
Que História!

A 3ª temporada com histórias reais incríveis

Episódios

Fim do Que História!

Alejandro Velasco, historiador da Universidade1xbet 1xbet snNova York, nos EUA, e autor do livro Barrio Rising: Urban Popular Politics and the Making of Modern Venezuela ("A Ascensão do Bairro: Política Popular Urbana e a Construção da Venezuela Moderna",1xbet 1xbet sntradução livre), afirma que o que está acontecendo agora na Venezuela não ocorria há décadas.

No entanto, ele levanta a hipótese1xbet 1xbet snque uma eventual mudança1xbet 1xbet sngoverno do país sul-americano não acontecerá1xbet 1xbet snforma instantânea, mas, sim, gradual.

"O Caracaço [saída da população às ruas na Venezuela,1xbet 1xbet sngrandes proporções,1xbet 1xbet sn1989], quando os bairros se manifestaram, foi o que deu o golpe final no Puntofijismo [sistema bipartidário que governava o país]. O golpe final formal só veio1xbet 1xbet sn1998, quando Chávez foi eleito, mas [o sistema] já estava mortalmente ferido no Caracaço", afirmou Velasco1xbet 1xbet snentrevista à BBC Mundo1xbet 1xbet sn2017.

Agora, o pesquisador acredita que a cidade é abalada pela força popular que vem das colinas. "Os bairros chegaram hoje a Caracas, não há dúvidas disso", disse ele à BBC Mundo.

Velasco afirma que o grande desafio dos líderes da oposição na Venezuela sempre foi unir os setores populares com a oposição mais tradicional.

Segundo ele, sempre foi difícil para as pessoas dos bairros identificarem-se com estes políticos.

"Acho que agora finalmente vemos aquele momento1xbet 1xbet snunidade e reencontro", avalia ele.

'O bairro não vai se intimidar'

Para Velasco, um dos fatores que impulsionaram essa união foi a grande expectativa criada pela possibilidade1xbet 1xbet sno país tomar um rumo diferente, liderado por um novo governo.

Outro fator importante foi a crise.

"Embora a economia tenha melhorado um pouco1xbet 1xbet snrelação aos anos anteriores, essa melhoria não atingiu os setores populares. Se você não tiver um familiar que mora no exterior e consiga enviar remessas ou se você não tiver acesso ao pouco que resta do Estado1xbet 1xbet snbem-estar social, a única coisa que se pode fazer é viver1xbet 1xbet snempréstimos e favores", explica o pesquisador.

"Isso afeta muito os setores mais pobres. O chavismo contava com a recuperação econômica para salvá-los, mas a realidade é que isso não é percebido nem no interior do país, nem nos bairros pobres."

Velasco acredita que as dificuldades aumentaram ainda mais para o governo agora que os bairros aderiram ao movimento1xbet 1xbet snoposição: "As pessoas dos bairros não se intimidam tão facilmente."

'Eles tiraram nossa dignidade'

Outro jovem1xbet 1xbet snPetare,1xbet 1xbet snAltamira, garantiu que os moradores dos bairros não têm absolutamente nada a perder.

"Eles tiraram nossa dignidade. Não tenho [dinheiro] para comprar comida para minha filha. Olhe meus sapatos, estão furados e não tenho como comprar novos."

Concentração1xbet 1xbet snmanifestantes1xbet 1xbet snAltamira

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, Concentração1xbet 1xbet snmanifestantes1xbet 1xbet snAltamira,1xbet 1xbet snCaracas

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro vencedor no domingo com 51,2% dos votos, ante 44,2% do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, após 80% das atas eleitorais computadas.

No entanto, González rejeitou o resultado junto com a líder da oposição, María Corina Machado, que foi eleita pré-candidata nas primárias, mas foi desqualificada para concorrer no pleito realizado no domingo (28/7).

"Há um novo presidente eleito e é Edmundo González. Todos sabem disso", disse Machado no domingo à noite, depois1xbet 1xbet snargumentar que a1xbet 1xbet sncontagem refletia 70% dos votos para González e 30% para Maduro.

Expressões espontâneas

Líderes da oposição dirigiram-se ao povo venezuelano depois das 18h1xbet 1xbet snsegunda-feira, no horário local. Eles disseram ter provas1xbet 1xbet snmais1xbet 1xbet sn73% das atas que dariam a vitória a González Urrutia.

Machado também falou sobre os protestos que acontecem1xbet 1xbet sntodo o país.

"São expressões espontâneas1xbet 1xbet snsetores populares. Expressões legítimas. Quero convidar você a nos conhecer. Amanhã vamos nos reunir1xbet 1xbet snassembleias populares por todo o país", apelou ela.

Machado acrescentou que o governo "quer gerar violência" e apelou aos apoiadores para que permaneçam "de forma ordeira e civilizada, mas muito firmes".

Bello Monte, Caracas

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, Incêndio no meio1xbet 1xbet snum protesto1xbet 1xbet snBello Monte, Caracas

O governo1xbet 1xbet snNicolás Maduro respondeu aos protestos com repressão.

Ao cair da noite, várias partes da cidade cheiravam a gás lacrimogêneo. Tiros podiam ser ouvidos1xbet 1xbet sndiversas áreas.

A maioria dos manifestantes se dispersou e voltou para casa. Mas outros permaneceram1xbet 1xbet snresposta às autoridades.

Alguns montaram barricadas1xbet 1xbet snvários setores e se defenderam com o que puderam, geralmente com pedras e paus.

"É uma situação difícil, porque não temos armas como eles", disse um manifestante.

Katiusca Justo, outra jovem1xbet 1xbet sn31 anos1xbet 1xbet snPetareña, foi afetada pelo gás lacrimogêneo e decidiu voltar para casa.

Katiusca Justo (à direita) com suas amigas, no setor Los Palos Grandes

Crédito, BBC Mundo

Legenda da foto, Katiusca Justo (à direita) com as amigas, no setor Los Palos Grandes

“Saímos1xbet 1xbet snpaz e o que eles fizeram foi nos reprimir, mas eu não esperava menos. Eu sabia que provavelmente haveria repressão e pelo menos gás lacrimogêneo."

Embora tenha decidido descansar, planeja retornar "amanhã e quantos dias forem necessários até a queda deste governo".

"Estou cansada desta ditadura. Passei seis anos fora do meu país para ajudar minha família. Mas voltei1xbet 1xbet snBogotá e agora quero uma vida melhor aqui na Venezuela", acrescenta ela.

Após o lançamento1xbet 1xbet sndiversas bombas1xbet 1xbet sngás lacrimogêneo1xbet 1xbet snAltamira, o protesto se dispersou, mas logo as panelas e frigideiras voltaram a soar nas varandas dos prédios da região.

Enquanto a calma voltava a reinar1xbet 1xbet snAltamira,1xbet 1xbet snoutras áreas1xbet 1xbet snCaracas o conflito persistia, com objetos queimados1xbet 1xbet snalguns setores e forças policiais preparadas para extinguir os protestos restantes.