Como nostalgia deixoubizzo casinoser considerada distúrbio psicológico e foi reconhecida como emoção:bizzo casino
Uma das razões talvez seja porque, mais do que as outras emoções, a nostalgia passou por uma transformação particularmente radical ao longo dos últimos três séculos. E, há apenas cercabizzo casino100 anos, ela não era uma simples emoção – era uma doença.
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O termo "nostalgia" foi cunhado e usado como diagnósticobizzo casino1688, pelo médico suíço Johannes Hofer (1669-1752).
Derivado do grego nóstos ("regresso ao lar") e álgos ("dor"), o termo designava uma doença misteriosa – uma espéciebizzo casinosaudade patológicabizzo casinocasa.
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Nos pacientes, ela causava distúrbios psicológicos como letargia, depressão e confusão. Mas também havia sintomas físicos, como palpitações cardíacas, feridas abertas e distúrbios do sono.
Acreditava-se que a nostalgia fosse uma doença séria ebizzo casinodifícil tratamento, quase impossívelbizzo casinoser curada. Ela poderia ser fatal para as infelizes vítimas, que morriam lentamentebizzo casinofome.
Como foi identificada pela primeira vez na Suíça, acreditava-se que ela fosse uma condição específica daquele país. Afinal, a Suíça é tão bonita, seu ar é tão refinado, que qualquer pessoa que saísse do país correria o riscobizzo casinosofrer sérias consequências físicas.
Estudantes, mercenários e empregados domésticos eram supostamente mais vulneráveis – jovens que haviam sido levados a sairbizzo casinocasa e talvez tivessem dificuldade para retornar.
A nostalgia se espalhava pelos Alpes, mas logo atingiu o restante da Europa – uma verdadeira pandemia emocional, com picos proeminentes no outono, quando a queda das folhas levava os melancólicos a pensar sobre o passar do tempo ebizzo casinoprópria mortalidade.
Em 1781, o médico Robert Hamilton (1749-1830), da cidade inglesabizzo casinoIpswich, trabalhavabizzo casinoum quartel no norte da Inglaterra quando encontrou um caso preocupantebizzo casinonostalgia.
Um soldado que havia entrado recentemente no regimento foi se consultar com Hamilton por ordem do seu capitão. No exército há poucos meses, ele era jovem, bonito e "preparado para o serviço".
Mas a "melancolia pairava sobre o seu semblante e a palidez dominava suas bochechas".
O soldado se queixavabizzo casino"uma fraqueza universal" – um ruído nos ouvidos e tontura na cabeça. Ele dormia mal e se recusava a comer e beber.
O jovem suspirava profundamente e com frequência. Aparentemente, algo perturbava muito abizzo casinomente.
Nenhum tratamento teve resultado e ele foi internado no hospital. O soldado permaneceu acamado por cercabizzo casinotrês meses e foi definhando cada vez mais.
O paciente foi atingido por uma febre e passava as noites banhadobizzo casinosuor. Hamilton esperava pelo pior e o considerou uma causa perdida.
Certa manhã, uma das enfermeiras mencionou para Hamilton que o soldado falava obsessivamentebizzo casinosua casa e dos seus amigos. O jovem comentavabizzo casinoforma recorrente sobre o seu desejobizzo casinovoltar para casa desde que chegou ao hospital.
Quando Hamilton foi ver o paciente, perguntou a ele sobre o seu localbizzo casinoorigem, o Paísbizzo casinoGales. O soldado reagiu com verdadeiro entusiasmo, ficou obsessivo e não paravabizzo casinofalar sobre as glórias dos vales galeses.
O jovem perguntou a Hamilton se ele o deixaria voltar para casa. O médico prometeu que, assim que a condição física do soldado melhorasse, ele poderia retornar para uma licençabizzo casinoseis semanas.
O paciente reviveu imediatamente. E o jovem soldado, francamente recuperado, partiu para o Paísbizzo casinoGales a todo vapor.
Da Europa, a nostalgia se espalhou pelos navios que carregavam pessoas africanas escravizadas para a América do Norte.
Naquele momento, ela ainda não havia sido associada positivamente à corriqueira autotolerância, que é comum hojebizzo casinodia. A nostalgia tinha o poderbizzo casinomatar e incapacitar as pessoas. Era levada muito a sério.
De fato, ela foi uma das principais causasbizzo casinomorte forabizzo casinocombate durante a Guerra Civil Americana (1861-1865). E a última vítimabizzo casinonostalgia registrada foi um soldado rasobizzo casinocombate no front ocidentalbizzo casino1917.
No século 20, a nostalgia sofreu modificações. Ela se diferenciou da saudadebizzo casinocasa e se transformou – primeiro,bizzo casinoum distúrbio psicológico e, depois, na emoção que conhecemos hojebizzo casinodia.
Mas os primeiros psicanalistas assumiram uma posição distorcida sobre a nostalgia e as pessoas sujeitas a serem acometidas por ela. Elas eram consideradas neuróticas, retrógadas, excessivamente sentimentais e incapazesbizzo casinoenfrentar a realidade.
Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, eles suspeitavam do patriotismo: "por que um velho país, muitas vezes com uma existência triste e miserável, torna-se uma terra fantástica para as vítimasbizzo casinonostalgia?"
Mas os mesmos psicanalistas também eram esnobes. Eles acreditavam que a nostalgia era mais comum entre as "classes inferiores" do que na elite cosmopolita.
Estas visões, embora não sejam mais defendidas pelos terapeutas ou psicólogos, ainda prevalecem nas discussões políticas sobre a nostalgia. De fato, a reputação atual da nostalgia, particularmentebizzo casinorelação àbizzo casinoinfluência sobre a política, cultura e sociedade, não é algo tão romantizado.
Em 2016, por exemplo, a nostalgia foi apresentada como uma explicação para dois eventos eleitorais importantes: a vitória presidencialbizzo casinoDonald Trump, nos EUA, e o voto a favor do Brexit, no Reino Unido.
Mas, quando os jornalistas e críticos usaram a nostalgia para explicar esses momentos geopolíticos cataclísmicos, eles frequentemente a consideravam uma espéciebizzo casinodiagnóstico – uma resposta para explicar decisões políticas aparentemente irracionais ou fora do padrão.
Nas palavras do historiador Robert Saunders,bizzo casinorelação ao Brexit, o debate definiu o voto para sair da União Europeia como "um distúrbio psicológico: uma patologia a ser diagnosticada e não um argumento a ser debatido".
A nostalgia pode não ser mais uma doença, mas ela ainda não perdeu todas as suas antigas associações. Para muitos, ela permanece sendo uma explicação para decisões políticas consideradas menos progressivas e mais irracionais, tomadas por algumas pessoas.
Embora não seja mais mortal, ela permanece uma emoção perigosa.
* Agnes Arnold-Forster é pesquisadorabizzo casinoHistória da Medicina, Emoções e História Britânica Moderna da Universidadebizzo casinoEdimburgo, no Reino Unido.
Este artigo foi publicado originalmente no sitebizzo casinonotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalbizzo casinoinglês.