Por que cada vez mais imigrantes vão dos EUA para o Canadá1xbet solitairebusca1xbet solitaireasilo :1xbet solitaire
O ano1xbet solitaire2022 marcou um recorde na entrada1xbet solitaireimigrantes no Canadá por este caminho. Milhares1xbet solitairepessoas foram atraídas pela reputação do país1xbet solitaireajudar fugitivos1xbet solitaireguerras e outros conflitos.
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Mas esse fluxo vem gerando cada vez mais frustração nos dois lados da fronteira, aumentando as preocupações sobre a1xbet solitairesegurança e levantando questões sobre o que o futuro reserva para as pessoas que se arriscam nesta jornada.
Roxham Road chamou a atenção do público1xbet solitaire2017, quando os migrantes começaram a cruzar a fronteira naquele ponto1xbet solitairegrandes números, fugindo1xbet solitaireconflitos e deslocamentos.
Algumas pessoas relacionaram seu aumento súbito1xbet solitairetráfego ao medo1xbet solitairedeportação dos Estados Unidos durante o governo Trump e outros, a um tuíte do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que dizia: "Aos que fogem das perseguições, do terror e das guerras, os canadenses receberão vocês".
O fluxo1xbet solitairemigração pegou as autoridades canadenses1xbet solitairesurpresa. O Estádio Olímpico1xbet solitaireMontreal, na província canadense1xbet solitaireQuebec, precisou ser rapidamente transformado1xbet solitaireabrigo para os recém-chegados. O governo federal tentou conter a onda, alertando que a chegada ao Canadá não representava uma autorização automática para permanecer no país.
A pandemia1xbet solitairecovid 19 trouxe o fechamento da estrada, devido às medidas sanitárias1xbet solitaireemergência criadas pelo governo, mas a procura por um paraíso seguro nunca desapareceu. Milhares1xbet solitairepessoas começaram a chegar novamente1xbet solitairebusca1xbet solitairerefúgio, quando as medidas foram suspensas, cerca1xbet solitaire16 meses atrás.
Muitos dos migrantes vêm do Haiti, abalado nos últimos meses pela violência política e criminal. Também houve um pico1xbet solitairepessoas chegando1xbet solitairepaíses latino-americanos como a Venezuela e a Colômbia, ou até do Afeganistão. Todos tentavam escapar das suas próprias convulsões internas.
Ao mesmo tempo, o governo Biden renovou certas políticas da pandemia da era1xbet solitaireDonald Trump, como o Título 42, usado para bloquear a entrada por terra1xbet solitaireparte dos migrantes na fronteira entre o México e os Estados Unidos.
Migrantes que falaram com a BBC1xbet solitaireQuebec afirmaram que é cada vez maior a percepção1xbet solitaireque os Estados Unidos não são um país viável para obter refúgio. Lá, eles sentem que não são bem-vindos e os pedidos1xbet solitaireasilo podem muitas vezes levar anos até serem ouvidos.
Joshua chegou a Montreal dois dias depois do Natal. Agora, ele divide um apartamento alugado com outros migrantes, enquanto espera pela resposta ao seu pedido1xbet solitaireasilo.
Venezuelano1xbet solitairenascimento, ele sofre perseguição política e seu nome foi alterado para proteger1xbet solitaireidentidade. Joshua vivia no exílio no Chile há cinco anos, sem documentos1xbet solitaireviagem, quando decidiu fazer a viagem até o Canadá, segundo contou à BBC.
"Outros países não são tão amistosos com imigrantes irregulares", afirma ele. Mas o Canadá o recebeu, segundo ele.
Por trás do fluxo1xbet solitairemigrantes, está um acordo firmado com os Estados Unidos cerca1xbet solitaireduas décadas atrás – o Acordo1xbet solitaireTerceiro País Seguro – que determina que os migrantes peçam asilo no primeiro país "seguro"1xbet solitaireque eles puserem os pés.
Com base no acordo, um migrante vindo dos Estados Unidos seria mandado embora1xbet solitaireum ponto1xbet solitairefronteira canadense. Mas Roxham Road é um caminho não oficial e se tornou uma brecha para os migrantes entrarem.
Trudeau negou os pedidos para fechar o cruzamento, indicando que a medida seria inútil. Os milhares1xbet solitairequilômetros1xbet solitairefronteiras sem vigilância entre o Canadá e os Estados Unidos levariam os migrantes a enfrentar perigos, tentando cruzar a fronteira1xbet solitaireoutro ponto.
Em vez disso, ele se concentrou1xbet solitairerenegociar o acordo. Ele espera levantar a questão com Joe Biden durante a visita do presidente americano à capital canadense, Ottawa, no final1xbet solitairemarço.
Mas o primeiro-ministro enfrenta pressões para agir, pois os novos migrantes estão pressionando os serviços sociais, especialmente1xbet solitaireQuebec, onde se instalam muitos dos recém-chegados.
O premiê1xbet solitaireQuebec, François Legault, chamou a situação na província1xbet solitaireinsustentável. Ele afirma que os serviços sociais "chegaram ao limite" e, com isso, alguns migrantes ficaram sem teto.
"É cada vez mais difícil receber os solicitantes1xbet solitairerefúgio com dignidade", disse ele1xbet solitairefevereiro.
Os migrantes também enfrentam um atraso cada vez maior nos pedidos1xbet solitairerefúgio, que aumentaram1xbet solitaire56,3 mil1xbet solitairejaneiro1xbet solitaire2022 para quase 71 mil1xbet solitairedezembro – um crescimento1xbet solitaire26%.
Agora, o processamento dos pedidos pode levar até dois anos. E cerca1xbet solitaire28% dos pedidos foram rejeitados no ano passado, indicando que não há garantia1xbet solitairesucesso.
Existem também enormes esperas para os vistos1xbet solitairetrabalho.
Os migrantes costumavam levar uma semana para conseguir um número1xbet solitairesegurança social. Agora, a espera para uma reunião para conseguir o documento1xbet solitaireidentidade é cerca1xbet solitairedois anos, segundo Maryse Poisson, que trabalha na organização Welcome Collective, que auxilia os recém-chegados a Montreal.
Com isso, muitos migrantes vêm enfrentando dificuldades. Alguns recorreram a bancos1xbet solitairealimentos e outros tipos1xbet solitaireapoio social enquanto esperam, segundo as entidades que os auxiliam.
"Alguns deles estão1xbet solitaireuma situação na qual precisam aceitar trabalho informal", afirma Suzanne Taffot, advogada1xbet solitaireimigração1xbet solitaireMontreal, que ajuda solicitantes1xbet solitaireasilo com seus pedidos.
Poisson receia que alguns deles estejam desamparados, sem apoio do governo.
"Estamos muito preocupados com os mais vulneráveis, que têm traumas, que enfrentam muitas barreiras1xbet solitaireidioma e que podem não conseguir a ajuda1xbet solitaireque precisam", explica ela.
Caminho1xbet solitairevolta
Agentes1xbet solitairefronteira norte-americanos observaram um aumento do número1xbet solitairepessoas voltando do Canadá. Em janeiro, a Agência1xbet solitaireProteção1xbet solitaireFronteiras dos Estados Unidos deteve 367 pessoas tentando cruzar do norte para o sul – mais do que todos os cruzamentos dos últimos 12 anos, somados.
Desde então, legisladores republicanos dos Estados Unidos vêm falando1xbet solitaireuma "crise" que estaria surgindo ao norte da fronteira.
Algumas pessoas voltaram levadas pela frustração por não conseguirem encontrar emprego no Canadá ou para retornar à família, segundo pessoas que trabalham com solicitantes1xbet solitaireasilo1xbet solitaireMontreal.
Apesar das crescentes dificuldades no Canadá, os migrantes continuam a cruzar Roxham Road1xbet solitairenúmeros recorde, sem que sejam detidos, mesmo1xbet solitairemeio ao intenso inverno canadense.
No lado1xbet solitaireNova York da fronteira, os motoristas1xbet solitairetáxi Terry Provost e Tyler Tambini afirmam que costumam levar pessoas da estação1xbet solitaireônibus da cidade1xbet solitairePlattsburgh até a fronteira com o Canadá. É uma viagem1xbet solitairecerca1xbet solitaire40 km que, às vezes, os motoristas fazem1xbet solitairegraça, pois alguns migrantes já não têm mais dinheiro no final da jornada.
"Este rapaz não tinha dinheiro. Ele ficou esperando por muito tempo1xbet solitaireum hotel", afirma Provost, enquanto deixa na fronteira um migrante do Afeganistão.
Depois que os migrantes cruzam a fronteira, eles são recebidos por membros da Polícia Montada Real Canadense, que os alertam que serão presos se avançarem a pé.
Antes um fosso com árvores e arbustos, desde 2017 o lado canadense da fronteira é um pequeno posto policial completo, com trailers para processar as pessoas que cruzam a fronteira e ônibus que aguardam para levar os recém-chegados aos hotéis próximos.
Provost conta que vê pessoas hesitando antes1xbet solitairedarem o passo final, incertas do que as aguarda do outro lado. Mas, para migrantes como Joshua, o Canadá é o destino seguro da jornada.
"O sonho americano morreu muitos anos atrás", disse ele à BBC. "Montreal é minha nova casa. O único lar que tenho."
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