Israelense conta como escapousac betpix365ataque do Hamas com filhas mas viu marido ser raptado:sac betpix365
Sua família, que vivesac betpix365Sderot, cidade no sulsac betpix365Israel também invadida por combatentes do grupo extremista, está com ela no momento.
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Fim do Matérias recomendadas
As autoridades israelenses não publicaram uma lista com os nomes das pessoas desaparecidas. O Hamas também não confirmou os nomes dos sequestrados.
As atualizações sobre a situação dos desaparecidos são fornecidas pelo Exército e pelo gabinete do primeiro-ministrosac betpix365Israel, Benjamin Netanyahu, diretamente às famílias.
Uma toneladasac betpix365cocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Segundo uma fonte militar afirmou à BBC News Brasil, muitos corpos do massacresac betpix3657sac betpix365outubro ainda estão sendo identificados, e a divulgação dos nomes dos reféns poderia colocarsac betpix365risco a operaçãosac betpix365resgate.
No momento, Omri Miran é considerado "desaparecido" e asac betpix365família foi informada pelas Forçassac betpix365Defesasac betpix365Israel (IDF) que "há grande probabilidadesac betpix365ele estar sendo mantido como refém na Faixasac betpix365Gaza".
Segundo a última atualização, o númerosac betpix365reféns israelenses confirmados detidossac betpix365Gaza ésac betpix365199.
Enquanto isso, as tropas israelenses continuam a se concentrar pertosac betpix365Gaza antessac betpix365uma esperada ofensiva terrestre — mas não deram qualquer indicaçãosac betpix365quando isso vai ocorrer.
Maissac betpix3651.300 pessoas foram mortassac betpix365Israel no fimsac betpix365semana passado, quando combatentes do Hamas cruzaram a fronteira para atacar civis e soldados, segundo as Forçassac betpix365Defesa israelenses.
Maissac betpix3652.700 pessoas foram mortas na campanhasac betpix365bombardeiosac betpix365Israel na Faixasac betpix365Gaza, lançada na sequência, dizem as autoridades palestinas.
A seguir, o relatosac betpix365Lishay, que foi editado para finssac betpix365clareza e brevidade.
ATENÇÃO: a reportagem a seguir tem descriçõessac betpix365violência que alguns leitores podem considerar perturbadores
Eu e minha família moramos no kibutz Nahal Oz, no sulsac betpix365Israel, perto da fronteira com a Faixasac betpix365Gaza.
Por volta das 6h da manhã do último sábado (7sac betpix365outubro), acordamos com o barulho das sirenes.
Não era uma situação incomum, pois foguetes são lançados pelo Hamas com frequênciasac betpix365direção ao sulsac betpix365Israel.
Como sempre fazemos, decidimos nos refugiar no quartosac betpix365segurança. Caso a situação piorasse, pegaríamos as nossas coisas e iríamos para o norte.
Cercasac betpix365uma hora e meia depois, começamos a ouvir muitos tiros e gritos.
Mensagens chegavam pelo gruposac betpix365moradores no WhatsApp sugerindo que o Hamas havia invadido o kibutz — muitos pediam ajuda.
Não entendemos exatamente o que estava acontecendo, mas sabíamos que era algo muito ruim.
Por volta das 9h30, 10h, ouvimos tiros e pessoas falandosac betpix365árabe.
Eles (combatentes do Hamas) entraram aquisac betpix365casa pela janela do banheiro, vieram até onde estávamos e começaram a bater na porta com armas, ordenando que a abríssemos.
Estávamossac betpix365pânico.
Em seguida, ouvimos a vozsac betpix365uma criançasac betpix365hebraico (idiomasac betpix365Israel) nos pedindo para abrir a porta.
O Hamas havia raptado um menino do kibutz e o levadosac betpix365casasac betpix365casa. A criança dizia: "Por favor, abram a porta. Se vocês não abrirem, eles vão me matar".
Ficamos sem saber como agir. O que você faria numa situação dessas?
Decidimos abrir a porta.
Eles nos mandaram ir para a cozinha e sentar no chão. Estavam buscando por armas na nossa casa, mas não temos armas.
Tudo estava completamentesac betpix365cabeça para baixo: roupas espalhadas, comida e cacossac betpix365vidro por todo o lugar.
Uma hora depois, eles nos levaram para a casa do nosso vizinho.
Quando entramos, vi uma das filhas dele, que devia ter 18 anos, morta. Eles a mataram no quartosac betpix365segurança.
O restante da família, pai, mãe e dois filhos, estavam sob a mirasac betpix365armas. Nos mandaram sentar no chão da cozinha e ficar quietos.
Algum tempo depois, duas mulheres, mãe e filha, americanas que estavam passando fériassac betpix365Israel, se juntaram a nós.
A mulher mais velha tentou dissuadi-los, explicou que era americana, que eles não podiam fazer isso com ela, mas nada adiantou.
Finalmente, eles (combatentes do Hamas) agarraram meu marido, o pai da outra família e as duas americanas. Todos foram algemados e levados para fora.
Disse a meu marido que eu o amava. E que eu salvaria as nossas filhas.
Eles nos disseram, então, para ficarmos quietos e não deixarmos o local, pois iriam voltar.
Pensamos que se fugíssemos, poderíamos ser mortos.
Em seguida, só ouvi o carro dando partida e eles indo embora.
Foi a última vez que vi meu marido.
Estávamos totalmente desamparados. Não tínhamos nossos celulares; eles haviam sido tomados.
Minha filha mais velha, que até então havia ficado quieta, começou a chorar, a gritar, dizendo que queria o pai.
Começamos a ouvir muitos tiros e a sentir cheirosac betpix365fumaça. Ficamos com muito medo e não sabíamos o que fazer.
Permanecemos ali sentados e rezando para que tudo acabasse bem, tentando entreter as crianças, tentando normalizar aquela situação.
Depoissac betpix365quatro horas, as Forças Armadassac betpix365Israel chegaram e nos levaram para outra casa no kibutz.
Às 22h, fomos todos encaminhados a uma base no desertosac betpix365Negev. Eu estava descalça esac betpix365pijamas. Minhas filhas, também.
Em seguida, fomos transferidas para uma casasac betpix365hóspedes num kibutz perto da base.
Desde então, estamos aqui. Não temos nossas roupas, nossas coisas, não podemos voltar para casa.
Meus pais vieramsac betpix365Sderot (cidade no sulsac betpix365Israel) e estão comigo agora.
Não sabemos onde Omri está. Só sabemos que ele está lá (em Gaza). Todas as noites, minha filha pergunta pelo pai e chora. Também pergunta pelo nosso cachorro, que ficou na nossa casa. Eventualmente, conseguiram achá-lo e ele está ferido.
Agora, está sendo tratado num hospital veterinário, e espero que possamos tê-lo aqui conoscosac betpix365breve.
Tudo o que eu quero é o meu maridosac betpix365volta; nós sentimos muita falta dele. Quero que o mundo inteiro saiba disso.
Este é um momentosac betpix365que precisamos que o mundo nos apoie. Foi um novo Holocausto.
Essa não é uma guerra comum. Ainda há muitos reféns nas mãos do Hamas, homens, mulheres, idosos e até crianças.
*Após a entrevista, a BBC News Brasil foi informada por um membro da famíliasac betpix365Lishay que o menino usado pelo Hamas para invadir a casa dos moradores do kibutzsac betpix365Nahal Oz foi encontrado morto