Israel nega que haverá cessar-fogo para permitir saídau up betchesestrangeirosu up betchesGaza:u up betches
Crédito, EPA
O primeiro-ministrou up betchesIsrael, Benjamin Netanyahu, negou informaçõesu up betchesque seu governo havia concordado com um cessar-fogo para permitir que "estrangeiros saiam" do sul da Faixau up betchesGaza "e que entre ajuda humanitária".
Parte da imprensa americana publicou informaçãou up betchesque o Egito iria reabrir a passagemu up betchesRafah a partiru up betches2h00 (horáriou up betchesBrasília) desta segunda-feira (16/10) mas a passagem permanece fechada.
Milharesu up betchespessoas estão reunidas próximo à passagem para o Egito na esperançau up betchesdeixar Gaza antes da esperada invasão terrestre da região. Os poucos brasileiros que ainda estãou up betchesGaza, aguardam também a reabertura para serem resgatadosu up betchesavião enviado pelo governo Lula.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu cautela a Israel diante da iminênciau up betchesuma operação terrestre.
O governou up betchesIsrael atualizou o númerou up betchesreféns levados pelo Hamas para a Faixau up betchesGaza. Segundo os números oficiais 199 pessoas estão no momento reféns do Hamas.
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O conflito entre Israel e o Hamas entrou emu up betchessegunda semana neste domingo (15/10) com milharesu up betchesmortosu up betchesambos os lados, uma cada vez mais aguda crise humanitária na Faixau up betchesGaza e um crescente temoru up betchesuma escalada regional envolvendo outros países da região, como Líbano e Irã.
Uma semana após o ataque do Hamas na manhãu up betches7u up betchesoutubro, quando 1,3 mil pessoas foram mortas por membros do grupo palestino, o saldou up betchesmortesu up betchesGaza por bombardeiosu up betchesretaliação israelenses chegou a 2,4 mil pessoas no domingo (15/10).
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Além disso, segundo as autoridades palestinas, cercau up betchesmil pessoas estão desaparecidasu up betchesescombrosu up betchesprédios bombardeados. Maisu up betches1,1 milhãou up betchespalestinos que vivem no norteu up betchesGaza estão evacuando a região para fugir do iminente ataque das tropas israelenses por terra.
Nos últimos dias, diversos órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU) que atuam na Faixau up betchesGaza chamaram a atenção para a caótica situação humanitária.
Após o ataqueu up betches7u up betchesoutubro, Israel impôs um cerco ainda mais duro a Gaza, cortando o fornecimentou up betcheságua, energia elétrica e alimentos. Apenas neste domingo, o governo israelense anunciou a retomada parcialu up betchesfornecimentou up betcheságua no sul do território.
Juliette Touma, diretora da UNRWA, agência da ONUu up betchesassistência aos refugiados da Palestina, classificou o momento como “o pior que já vimos”.
“Está chegando ao fundo do poço. Isso é Gaza sendo empurrada para o abismo, há uma tragédia se desenrolando enquanto o mundo assiste. As pessoas estão aterrorizadas”, disse Touma à BBC News.
Crédito, Reuters
"Eliminar o Hamas"
Neste domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou ter conversado com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, opositor do Hamas.
Biden reiterou “que o Hamas não defende o direito do povo palestino à dignidade e à autodeterminação”.
Biden também falou sobre o fornecimentou up betchesajuda humanitária a Gaza,u up betchesmeio às negociações diplomáticas para que a entradau up betchesajuda seja permitida.
“Garanti (a Abbas) que estamos trabalhando com parceiros na região para garantir que os suprimentos humanitários cheguem aos civisu up betchesGaza e para evitar que o conflito se amplie”, disse Biden no X (antigo Twitter).
Já Mark Regev, conselheiro sênior do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou as críticas dos organismos humanitáriosu up betchesque algumas das açõesu up betchesIsrael poderiam constituir crimesu up betchesguerra.
Sobre as vítimasu up betchesGaza, ele afirmou: "Esses números são divulgados pelo Hamas... Não há distinção entre combatentes e não-combatentes."
O primeiro-ministrou up betchesIsrael, Benjamin Netanyahu, tem afirmado que a ofensiva irá “eliminar o Hamas” e o lema voltou a ser repetido neste domingo após a reunião do governo israelense, que instalou um gabineteu up betchesguerra.
O chefeu up betchesgabineteu up betchesNetanyahu, o ministro Gideon Sa’ar, apareceu na TV dizendo que o Hamas deve ser destruído “para que nunca mais possa ameaçar Israel”. Ele acrescentou que isso serviriau up betcheslição para a região.
Gideon Sa’ar também afirmou que a Faixau up betchesGaza, onde vivem cercau up betches2,2 milhõesu up betchespalestinos, “deve acabar ficando menor” – com Israel assumindo o controleu up betchesum cinturãou up betchesterra no leste e no norte da faixa.
Esta seria uma “zonau up betchessegurança” e qualquer pessoa que entrar seria “interceptada” pelos militares, segundo Sa’ar, acrescentando que essa é uma opinião pessoal dele.
Crédito, Getty images
Conflito no Líbano e declarações do Irã
Os últimos dias também foramu up betchesaumento da tensão regional. Na fronteirau up betchesIsrael com o Líbano, houve novos e intensos combates entre soldados israelenses e membros da milícia Hezbollah, aumentando o temoru up betchesque o conflito possa envolver outros países. Ocorreram diversos tiroteios, segundo relatou up betchesHugo Bachega, repórter da BBC na região.
Um homemu up betches40 anos foi mortou up betchesum ataque com mísseis guiados do Hezbollah na comunidadeu up betchesShtula, no norte do país, segundo os serviçosu up betchesemergência israelenses.
Há receiou up betchesque o Líbano, sede do Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã, possa ser arrastado para o conflito.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o país “não tinha interesse”u up betchesuma guerra com o grupo.
"Se o Hezbollah escolher o caminho da guerra, pagará um preço muito alto. Muito pesado. Mas se o grupo se contiver, respeitaremos isso e manteremos a situação como está”, disse.
No mesmo domingo, porém, Gallant anunciou que as forças israelenses bombardearam pontos no sul do Líbano controlados pelo Hezbollah.
O Irã, poru up betchesvez, continuou a advertir Israel que, se o conflitou up betchesGaza escalar, as forças armadas iranianas podem se envolver diretamente.
"Se não cessarem as atrocidadesu up betchesGaza, o Irã não poderá ficar como simples observador", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amirabdollahian, à TV Al Jazeera.
"Se o âmbito da guerra se ampliar, também serão infligidos danos significativos à América", acrescentou, se referindo aos EUA.
A declaração surge um dia depoisu up betchesAmirabdollahian se ter encontrado com o líder do Hamasu up betchesDoha, no Catar.
No sábado, os EUA anunciaram o enviou up betchesum segundo porta-aviões para a região, com o objetivou up betches"dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforçosu up betchesampliar esta guerra."
O fimu up betchessemana foi aindau up betchesbombardeios israelensesu up betchesaeroportos da Síria.
Crédito, EPA
Fronteira Gaza-Egito, onde brasileiros esperam
A fronteirau up betchesGaza com o Egito também virou um pontou up betchestensão eu up betchespressão.
Milharesu up betchespalestinos e imigrantesu up betchesoutras nacionalidades, incluindo brasileiros, estão tentando deixar Gaza pela fronteirau up betchesRafah, controlada pelo Egito, no sul, mas ela segue fechada.
Neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o presidente AP, Mahmoud Abbas. Segundo o petista, a conversa buscava apoio para a saídau up betchesbrasileiros da Faixau up betchesGaza, ainda que a ascendênciau up betchesAbbas no território controlado pelo Hamas seja bastante limitada.
Segundo o governo brasileiro, 28 brasileiros e imigrantes palestinos esperam para ser retiradosu up betchesGaza. Ao todo, são 14 crianças, 8 mulheres e 6 homens adultos, dos quais três são imigrantes palestinos e três palestinos com residência no Brasil, segundo a última atualização citada pela Agência Brasil.
Segundo nota da Presidência da República, Lula “condenou os ataques terroristas contra civisu up betchesIsrael, reforçou a importânciau up betchesum corredor humanitário e da libertação imediatau up betchestodos os reféns.”
De acordo com o comunicado, Lula disse que “os inocentesu up betchesGaza não podem pagar o preço da insanidade daqueles que querem a guerra.”
Até este domingo, centenasu up betchesbrasileiros que estavamu up betchesIsrael foram retirados por meiou up betchescinco aviões enviados pelo governo.
