No exílio, escondidos, banidos da política: como estão os líderes da oposição a Maduro e ao chavismo na Venezuela:bet365 é

Edmundo González

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Edmundo González vive no exílio na Espanha desde setembro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pretende tomar posse nesta sexta-feira (10/1), dando início ao seu terceiro mandatobet365 éseis anos como líder do país.

O Conselho Eleitoral, chefiado por aliados do presidente da Venezuela, nunca publicou as atas da eleição para comprovar que Maduro ganhoubet365 éfato o pleito — um gesto criticado não só pela oposição da Venezuela, como por diversos outros países, inclusive pelo governobet365 éLuiz Inácio Lula da Silva, no Brasil.

O líder da oposição, Edmundo González — que concorreu contra Maduro nas eleições venezuelanas realizadasbet365 é2024 —, disse ser ele próprio o vencedor do pleito. E prometeu voltar para a Venezuela nesta sexta-feira para tomar posse.

González está no exterior desde o fim das eleições. A justiça da Venezuela expediu uma ordembet365 éprisão contra ele – e o governobet365 éMaduro ofereceu uma recompensabet365 éUS$ 100 mil (cercabet365 éR$ 607 mil) por qualquer informação que leve àbet365 écaptura.

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Fim do Matérias recomendadas

O chavismo — movimento político iniciado pelo falecido presidente Hugo Chávez e liderado desdebet365 émorte por Maduro — tem um históricobet365 éperseguição política à oposição.

O chavismo está no poder desde 2002; e Maduro é presidente desde 2013.

Até o fimbet365 é2024, havia 1.794 presos políticos na Venezuelabet365 é30bet365 édezembro, segundo a entidadebet365 édireitos humanos venezuelana Foro Penal.

Os dois principais líderes da oposição na Venezuela hoje — María Corina Machado e Edmundo González — estão exilados.

No passado, outros líderes oposicionistas também tiveram problemas com a Justiça venezuelana — que há anos é controlada por chavistas.

Dos cinco principais líderes oposicionistas ao chavismo, três estão no exílio e dois estão na Venezuela — uma delas escondida e outro banido da política. Veja a seguir.

1. Edmundo González Urrutia: no exílio

Edmundo González Urrutia

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Edmundo González Urrutia está no exílio, mas prometeu voltar à Venezuela esta semana, apesar do mandadobet365 éprisão contra ele
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Edmundo González Urrutia virou candidato da oposição venezuelana na eleiçãobet365 éjulhobet365 é2024 depois que a principal líder da oposição, María Corina Machado, foi barradabet365 éconcorrer.

O diplomata aposentadobet365 é75 anos,bet365 éperfil discreto e fala pontuada, nunca havia ocupado cargos públicos e nem mesmo era amplamente conhecido nos círculos da oposição. Mas após mesesbet365 écampanha,bet365 épopularidade cresceu.

Ele contestou o resultado das eleições — que foram declaradas oficialmente vencidas por Maduro, mas sem apresentaçãobet365 éatas eleitorais que comprovassem a vitória. Houve violência após as eleições na Venezuela, com a mortebet365 épelo menos 27 pessoas e com 192 feridos.

O governobet365 éNicolás Maduro prendeu maisbet365 é2,4 mil pessoas depois das eleições.

Em setembrobet365 é2024, dois meses após a eleição venezuelana, González deixou o país para se exilar na Espanha — depoisbet365 éum juiz ter emitido um mandadobet365 édetenção contra ele relacionado àbet365 éposturabet365 écontestação das eleições.

González passou alguns dias na embaixada da Espanhabet365 éCaracas.

Um juiz venezuelano ordenou a capturabet365 éEdmundo González por suposta "usurpaçãobet365 éfunções, falsificaçãobet365 édocumento público, incitação à desobediência das leis, conspiração, sabotagembet365 ésistemas e delitosbet365 éassociação criminosa".

O ex-candidato não compareceu à Justiça, apesar das sucessivas convocações, e estava na clandestinidade desde julho.

O governobet365 éMaduro ofereceu uma recompensabet365 éUS$ 100 mil (cercabet365 éR$ 607 mil) por informações que levassem à captura do líder da oposição.

Nesta semana, González disse que tem "toda intençãobet365 échegar à Venezuela" no dia 10bet365 éjaneiro, data da mudançabet365 égoverno.

"Minha intenção é ir à Venezuela simplesmente para tomar posse do mandato que os venezuelanos me deram quando me elegeram com 7 milhõesbet365 évotos para servir como presidente", declarou González à imprensa na Argentina, após se reunir com o presidente Javier Milei esta semana.

O governobet365 éMaduro anunciou o deslocamentobet365 é1,2 mil militaresbet365 étodo o país para "garantir a paz" no dia 10bet365 éjaneiro. E assegurou que não existe "nenhuma possibilidade"bet365 éque González "coloque um pé na Venezuela sem ser detido".

González disse na terça-feira que seu genro, Rafael Tudares, foi "sequestrado" na Venezuela.

Em uma mensagem no X, ele disse que Tudares foi "sequestrado" por "homens encapuzados vestidosbet365 épreto" nas ruasbet365 éCaracas.

"Esta manhã meu genro Rafael Tudares foi sequestrado. Rafael estava indo para a escola dos meus netosbet365 é7 e 6 anosbet365 éCaracas para deixá-los para o início das aulas, e foi interceptado por homens encapuzados vestidosbet365 épreto", disse embet365 épublicação.

"Eles o colocarambet365 éuma caminhonete dourada, placa AA54E2C, e o levaram embora. Ele está desaparecido no momento."

Mariana Gonzálezbet365 éTudares, filha do líder político e esposabet365 éRafael, dissebet365 énota que seu marido estábet365 é"situaçãobet365 ésequestro por agentesbet365 ésegurança e inteligência do Estado venezuelano" e acrescentou que ainda não tem informações concretas sobre seu paradeiro oubet365 éintegridade física e pessoal.

2. María Corina Machado: escondida e detida

María Corina Machado

Crédito, Reuters

Legenda da foto, María Corina Machado está vivendo escondida desde a eleiçãobet365 éjulhobet365 é2024

María Corina Machado foi o braço direito e companheirabet365 écampanhabet365 éGonzález Urrutia. Ela o apoiou como candidato único, depois que o governo venezuelano a impediubet365 éconcorrer à presidência. Ela é hoje a principal voz da oposição no país.

Machado foi "detida violentamente" na quinta-feira e minutos depois liberada, segundo denunciou o seu partido.

Ela apareceubet365 éum protesto contra a possebet365 éNicolás Maduro, após meses escondida na clandestinidade. Ela não era vistabet365 épúblico desde o finalbet365 éagosto,bet365 émeio a um períodobet365 éque se intensificaram as prisõesbet365 écidadãos comuns e líderes da oposição.

Ela disse recentemente que espera que a marcha ajude a criar espaço para que González volte ao país — desafiando as ordens da Justiça venezuelana para prendê-lo.

Corina Machado tem concedido entrevistasbet365 éseu esconderijo.

"Ele sabe que não tem como permanecer no poder, exceto pelo uso da violência, o que é insustentável", disse elabet365 éentrevista concedida por teleconferência à BBC essa semana.

3. Juan Guaidó: no exílio

Juan Guaidó

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Juan Guaidó vivebet365 éMiami, depoisbet365 éter liderado oposição a Maduro

Em 2019, a Assembleia Nacional (o parlamento venezuelano) declarou o deputado Juan Guaidó, do partido Voluntad Popular, como "presidente interino" da Venezuela — desafiando o poderbet365 éNicolás Maduro.

Guaidó iniciou uma campanha internacional buscando ser reconhecido como líder legítimo do povo venezuelano — e conquistou apoiobet365 émaisbet365 é60 países, entre eles os Estados Unidos e o Brasil, na época governado por Jair Bolsonaro.

Maduro congelou os ativosbet365 éGuaidó e o acusoubet365 éuma conspiração internacional. Em abrilbet365 é2019, Guaidó convocou manifestações contra Maduro e disse ter apoio das Forças Armadas do país para derrubar Maduro. No entanto, o levante nunca se concretizou.

Guaidó liderou alguns esforçosbet365 énegociação com Maduro — mas as discussões nunca evoluíram.

Divisões internas da oposição venezuelana resultarambet365 éum voto que pôs fim ao seu status autodeclaradobet365 épresidente interino da Venezuelabet365 édezembrobet365 é2022.

Em abrilbet365 é2023, Guaidó fugiu para os Estados Unidos, onde pediu asilo. Ele vive na Flórida desde então.

Em outubrobet365 é2023, a Justiça venezuelana indiciou Guaidó por crimes como lavagembet365 édinheiro e traição, e ordenoubet365 éprisão. O político nega todas as acusações e diz ser perseguido do governo venezuelano.

4. Henrique Capriles: barradobet365 éconcorrer

Henrique Capriles

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Henrique Capriles está impedidobet365 éconcorrer a cargos na Venezuela

Henrique Capriles era uma estrelabet365 éascensão da oposição venezuelana, tendo governado o Estadobet365 éMiranda.

Em 2012, ele enfrentou Hugo Chávez nas eleições presidenciais. Em 2013, após a morte do líder venezuelano, ele enfrentou Nicolás Maduro nas urnas — tendo sido derrotadobet365 éambas as ocasiões.

O pleito contra Maduro foi apertado — e Capriles acusou irregularidades no processo eleitoral.

Em abrilbet365 é2017, Capriles foi banido da política venezuelana — acusadobet365 éirregularidades administrativas no comando do governobet365 éMiranda. Capriles convocou protestos contra a decisão, mas foi acusadobet365 éincitar violência e impedidobet365 éocupar cargos políticos por 15 anos.

Com isso, deixou o governobet365 éMirandabet365 é2017 sem poder se candidatar à reeleição.

Mesmo impedidobet365 éconcorrer, ele chegou a anunciar uma pré-candidatura à Presidênciabet365 é2024. Mas acabou desistindo,bet365 éfavor da uniãobet365 étornobet365 éEdmundo González.

5. Leopoldo López: no exílio

Leopoldo López

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Legenda da foto, Leopoldo López fugiu da Venezuelabet365 é2020 e mora na Espanha

Um dos primeiros opositores ao chavismo foi Leopoldo López, ex-prefeitobet365 éChacao, umas das subdivisões administrativasbet365 éCaracas.

Em 2004, ele foi declarado inelegível por seis anos (entre 2008 e 2014) por supostas irregularidades nabet365 égestão — algo que López acusou como sendo partebet365 éum processobet365 éperseguição.

Ele levou o caso adiante para a Corte Interamericanabet365 éDireitos Humanos, onde saiu vitorioso. Mas a decisão não foi reconhecida por autoridades venezuelanas.

Em 2014, ao convocar protestos, ele foi acusadobet365 éconspiração. No ano seguinte, foi condenado a 13 anosbet365 éprisão.

Desde então, ele é o preso político mais famoso da Venezuela. Em 2017, ele foi transferido para prisão domiciliar. Em 2019, ele foi solto por agentesbet365 ésegurança que apoiam a oposição, e se refugiou na embaixada da Espanhabet365 éCaracas, onde ficou por dois anos.

Em 2020, ele conseguiu fugir da Venezuela e mora na Espanha desde então.