Os números que levaram OMS a decretar fim da emergência globalrollover bonus betanocovid-19:rollover bonus betano

Na sequência, Ghebreyesus explicou que, nos últimos 12 meses, a pandemia entrou numa "tendênciarollover bonus betanoqueda", graças "ao aumento da imunidade populacional por meio da vacinação e das infecções".

Ainda segundo o diretor-geral da OMS, essas estatísticas são analisadasrollover bonus betanoperto por um comitêrollover bonus betanoemergência da entidade. O órgão decidiu, então, "que era horarollover bonus betanodiminuir o nívelrollover bonus betanoalerta".

Mas que dados são esses? E o que eles indicam sobre as tendências recentes da covid-19?

Todas as semanas, a OMS divulga um relatório sobre a doença, com os númerosrollover bonus betanocasos, hospitalizações e mortes por região do global. O mais recente desses documentos foi publicado na quinta-feira (4/5).

O primeiro gráfico mostra que os registrosrollover bonus betanocasos e mortes por covid-19 têm se mantido relativamente estáveis desde abrilrollover bonus betano2022.

A única exceção na série aparecerollover bonus betanodezembro do ano passado, devido à grande onda que acometeu a China e alguns outros países asiáticos — representada na coluna rosarollover bonus betano12rollover bonus betanodezembro no gráfico a seguir.

Quando olhamos a situação das Américas, a tendênciarollover bonus betanoestabilidade (ou atérollover bonus betanoqueda) se mantém.

A última grande ondarollover bonus betanocasos e mortes por covid-19 na região aconteceu entre dezembrorollover bonus betano2021 e janeirorollover bonus betano2022 — e esteve relacionada ao espalhamento da variante ômicron do coronavírus.

Desde então, os números até aumentaram ligeiramente entre maio e julhorollover bonus betano2022, mas voltaram a cair logo na sequência.

A situação é similar nas demais regiões do planeta, com pequenas variações locais.

O cenáriorollover bonus betanoestabilidade se repete, mais uma vez, nos trechos do relatório da OMS que analisam as internações ou a necessidaderollover bonus betanocolocar o paciente com covid-19 na Unidaderollover bonus betanoTerapia Intensiva (UTI).

Esses números ficaram cada vez menores e estão no menor patamar desde que a doença virou uma emergência global.

No gráfico a seguir, a primeira parte reflete as hospitalizações, e a segunda foca especificamente nas internaçõesrollover bonus betanoUTI.

Especificamente sobre as novas versões do coronavírus, a OMS não declarou nenhuma nova linhagem do patógeno como "varianterollover bonus betanopreocupação" desde a ômicron,rollover bonus betanonovembrorollover bonus betano2021.

No entanto, uma sérierollover bonus betanoderivadas da ômicron são acompanhadasrollover bonus betanoperto pelas autoridades e ganharam a classificaçãorollover bonus betano"variantesrollover bonus betanointeresse". É o caso da XBB.1.5 e da XBB.1.16.

Há outras sete que são "variantes sob monitoramento": BA.2.75, CH.1.1, BQ.1, XBB, XBB.1.9.1, XBB.1.9.2 e XBF.

Não é o fim da covid

A OMS dava mostras que mudaria o status da covid-19 há algum tempo.

Na quarta-feira (3/5), a entidade publicou um outro relatóriorollover bonus betanoque discutia a necessidaderollover bonus betanotransiçãorollover bonus betanouma respostarollover bonus betanoemergência para um cuidadorollover bonus betanolongo prazo da doença.

O texto alerta que, embora os registrosrollover bonus betanocasos e mortes estejam no nível mais baixo desde o início da pandemia, milhõesrollover bonus betanopessoas ainda se infectam e morrem todas as semanas por causa do coronavírus.

E, mesmo no anúncio sobre o fim da emergência globalrollover bonus betanocovid-19, Ghebreyesus deixou claro que a doença continuará a ser um problemarollover bonus betanosaúde pública.

"Esse vírus chegou para ficar. Ele ainda está matando e continua a sofrer mutações. O risco segue, pois novas variantes podem surgir e causar novas ondasrollover bonus betanocasos e mortes", alertou o diretor-geral.

"A pior coisa que qualquer país pode fazer agora é usar essa notícia como uma razão para baixar a guarda, desmantelar os sistemas que foram construídos ou falar às pessoas que a covid-19 não gera mais preocupações", continuou.

"O que nosso anúncio significa é que as nações devem fazer uma transição do 'modo emergência' para lidar com a covid-19 junto com as demais doenças infecciosas."

Por fim, Ghebreyesus declarou que esse é um "momentorollover bonus betanocelebração, pois chegamos aqui graças às habilidades e à dedicação dos profissionaisrollover bonus betanosaúde, da inovação dos pesquisadoresrollover bonus betanovacinas, das duras decisões tomadas por governos e pelos sacrifícios que todos fizemos como indivíduos, famílias e comunidades".

"Mas, por outro lado, esse é um momentorollover bonus betanoreflexão. A covid-19 deixou — e continua a deixar — cicatrizes profundas no nosso mundo", disse ele.

"E essas cicatrizes precisam servir como um lembrete permanente do potencialrollover bonus betanonovos vírus surgirem, com consequências devastadoras", concluiu o diretor-geral da OMS.