Viciadoseleicoes casa de apostaredes sociais processam 'gigantes da tecnologia' nos EUA:eleicoes casa de aposta

Legenda da foto, Taylor Little diz que teve contato com conteúdos sensíveis aos 11 anos, sem receber nenhum aviso prévio

Little, que agora tem 21 anos e utiliza o pronome neutro "eles" (tradução direta do they/them no originaleleicoes casa de apostainglês), descreve as empresaseleicoes casa de apostatecnologia como "monstros grandes e maus".

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Essas empresas, segundo Little, colocam conscientemente nas mãos das crianças com acesso à internet produtos altamente viciantes e prejudiciais.

Por isso, Little e centenaseleicoes casa de apostaoutras famílias americanas estão processando quatro das maiores empresaseleicoes casa de apostatecnologia do mundo.

Prejudiciais desde o projeto

O processo contra a Meta — a empresa proprietáriaeleicoes casa de apostaFacebook e Instagram — além do TikTok, do Google e Snap Inc. (dona do Snapchat), é um dos maiores já movidos no Vale do Silício.

Os autores da ação judicial incluem famílias comuns e distritos escolareseleicoes casa de apostavárias partes dos Estados Unidos.

Eles alegam que as plataformas são prejudiciaiseleicoes casa de apostaforma intencional.

Os advogados das famílias acreditam que o caso da adolescente britânica Molly Russell,eleicoes casa de aposta14 anos, serve como exemplo dos potenciais danos enfrentados pelos adolescentes relacionados ao uso das redes sociais.

Crédito, Família Russell

Legenda da foto, Molly Russell teve acesso a grandes quantidadeseleicoes casa de apostamaterial sobre automutilação, suicídio e depressão nas redes sociais
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No ano passado, os advogados acompanharam a investigação sobre a morteeleicoes casa de apostaRussell via videoconferênciaeleicoes casa de apostaWashington,eleicoes casa de apostabuscaeleicoes casa de apostaqualquer evidência que pudessem usar no processo movido nos Estados Unidos.

O nomeeleicoes casa de apostaRussell é mencionado dezenaseleicoes casa de apostavezes na ação apresentada ao tribunal na Califórnia.

Na semana passada, as famílias envolvidas no caso receberam um impulso poderoso quando uma juíza federal decidiu que as empresas não poderiam usar a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos — que protege a liberdadeeleicoes casa de apostaexpressão — para bloquear a ação judicial.

A juíza Gonzalez Rogers também decidiu que a Seção 230 da Leieleicoes casa de apostaDecência nas Comunicações, que afirma que as plataformas não são editoras, não dava às empresas proteção total.

A juíza considerou que, por exemplo, a faltaeleicoes casa de apostaverificação "robusta" da idade dos usuários e os fracos controles parentais, como argumentam as famílias, não são questõeseleicoes casa de apostaliberdadeeleicoes casa de apostaexpressão.

Advogados das famílias classificaram as decisõeseleicoes casa de apostaRogers como uma "vitória significativa".

As empresas afirmam que as alegações não são verdadeiras e que pretendem se defender vigorosamente.

'Sentimentoeleicoes casa de apostaabstinência'

Little, que mora no Colorado, conta que anteseleicoes casa de apostater o primeiro smartphone, praticava esportes e participavaeleicoes casa de apostaaulaseleicoes casa de apostadança e teatro.

"Se tirassem meu celular, era como ter abstinência. Era insuportável. Literalmente, quando digo que era viciante, não quero dizer que se tratava apenaseleicoes casa de apostaum hábito. Quero dizer que meu corpo e mente ansiavam por aquilo."

Little lembra da primeira notificaçãoeleicoes casa de apostamídia social na qual clicou.

Era uma página pessoaleleicoes casa de apostaautomutilaçãoeleicoes casa de apostaalguém, com imagens sensíveiseleicoes casa de apostaferimentos e cortes.

"Aos 11 anos, acessei uma página e vi isso sem aviso. Não procurei por esse tema. Tenho 21 anos e ainda consigo ver [aquelas imagens]."

Little também enfrentou dificuldades com conteúdos relacionados à imagem corporal e distúrbios alimentares.

"Isso era — e é — como um culto. Você é constantemente bombardeado com fotografiaseleicoes casa de apostaum corpo que não pode alcançar sem morrer."

"Não há como escapar disso."

Os advogadoseleicoes casa de apostaLittle e dos outros autores da ação adotaram uma abordagem inovadora para o processo, com focoeleicoes casa de apostacomo as plataformas são concebidas e projetadas — e não apenaseleicoes casa de apostapostagens, comentários ou imagens individuais.

A Meta publicou uma declaraçãoeleicoes casa de apostaque afirma: "Nossos pensamentos estão com as famílias representadas nestas queixas. Queremos tranquilizar cada paieleicoes casa de apostaque temos os interesses deles no trabalho que estamos fazendo para fornecer experiências online seguras eeleicoes casa de apostaapoio aos adolescentes."

O TikTok se recusou a comentar sobre a ação.

O Google afirmou: "As alegações nessas queixas simplesmente não são verdadeiras. Proteger as criançaseleicoes casa de apostatodas as plataformas sempre foi fundamental para o nosso trabalho."

Já o Snapchat disse queeleicoes casa de apostaplataforma "foi projetada para eliminar a pressãoeleicoes casa de apostaser perfeito".

"Verificamos todo o conteúdo antes que possa atingir um grande público para evitar a propagaçãoeleicoes casa de apostaqualquer coisa que possa ser prejudicial", afirmou a empresa.

Little conhece bem a históriaeleicoes casa de apostaMolly Russell, que morava no noroesteeleicoes casa de apostaLondres e tirou a própria vida após ser exposta a conteúdos com tom negativo e depressivo no Instagram.

Uma investigação sobre a morte da menina concluiu que ela morreu "sofrendoeleicoes casa de apostadepressão e dos efeitos negativos do conteúdo online".

Little diz que as histórias são muito parecidas.

"Me sinto incrivelmente com sorte por ter sobrevivido. E meu coração se parteeleicoes casa de apostamaneiras que não consigo expressar por pessoas como Molly."

"Sou feliz. Realmente amo minha vida. Estoueleicoes casa de apostaum lugar que não achei que viveria."

Isso deixa Little com determinação para seguir adiante com a ação legal.

"Eles sabem que nós estamos morrendo. E não se importam. Eles ganham dinheiro com a nossa morte."

"Toda esperança que tenho para uma mídia social melhor depende inteiramenteeleicoes casa de apostanós vencermos [a ação] e forçá-los a fazer [as mudanças] — porque eles nunca, nunca, nunca escolherão fazer isso por conta própria."