O que impede a era dos carros voadoresjoguinho de jogardecolar:joguinho de jogar

A vantagem desses veículos voadores é que velocidade deles não é reduzida pela infraestrutura física da região, nem pelos congestionamentosjoguinho de jogarterra. E, embora o carro voador ainda seja algo muito distante, o reconhecimento do veículo da Alef é um marco na história da mobilidade aérea.

Existem ainda muitos desafios a serem solucionados até que os carros voadores se tornem realidade nas cidades pelo mundo. Seu ruído constante durante voo, decolagem e aterrissagem é apenas um deles.

Os fundadores da Alef começaram a trabalhar com este conceitojoguinho de jogar2015 e criaram o primeiro protótipojoguinho de jogarcarro voadorjoguinho de jogartamanho naturaljoguinho de jogar2019. O Modelo A é um carrojoguinho de jogarpassageiros para dois ocupantes, adequado para circulaçãojoguinho de jogarterra, com autonomiajoguinho de jogar322 km no solo e 177 km no ar.

Elegante e compacto, o veículo é projetado para parecer um carro normal. Ele não precisajoguinho de jogarpista para decolar e chega até a caber nas vagasjoguinho de jogarestacionamento tradicionais.

E as inovaçõesjoguinho de jogaroperação do projeto do Modelo A são tão importantes quanto ajoguinho de jogarforma. A companhia afirma que a tecnologia patenteada do veículo permite que ele decole verticalmente e se transformejoguinho de jogarum bimotor no meio do voo. Suas portas se transformamjoguinho de jogarasas — uma iniciativa para tentar revolucionar o nosso transporte diário.

Mas, até o momento,joguinho de jogarfato ver o Modelo A voar foi privilégiojoguinho de jogaralguns poucos investidores,joguinho de jogaruma demonstraçãojoguinho de jogar2019, segundo o website da empresa. E uma sériejoguinho de jogardificuldades tecnológicas permanece sem solução.

"Alguns dos componentesjoguinho de jogarque precisamos simplesmente ainda não existem no mercado", explica o executivo-chefe da Alef Aeronautics, Jim Dukhovny. "Por exemplo, para evitar estresse diferencial, precisamosjoguinho de jogarsistemasjoguinho de jogarpropulsão motora altamente especializados."

As restriçõesjoguinho de jogartamanho, peso e preço irão determinar quando esses veículos estarão disponíveis ao público e se será possível dirigi-los com segurança.

O pioneiro

A Alef, sediada na Califórnia (EUA), espera começar a fabricação dos carros voadoresjoguinho de jogar2025 ou no iníciojoguinho de jogar2026.

Mas os veículos já estão disponíveisjoguinho de jogarpré-venda. O preço atual éjoguinho de jogarUS$ 300 mil (cercajoguinho de jogarR$ 1,44 milhão), mas a empresa espera que o custojoguinho de jogarescala sejajoguinho de jogarUS$ 35 mil (cercajoguinho de jogarR$ 168 mil).

O Modelo A é considerado um "veículojoguinho de jogarbaixa velocidade" ultraleve — uma classificação legal originalmente reservada para carrinhosjoguinho de jogargolfe e pequenos veículos elétricos. E vem com orientações muito rigorosas emitidas pela Agênciajoguinho de jogarSegurança do Tráfego Rodoviário dos Estados Unidos.

"É um pioneiro", afirma Dukhovny. "Quando os carros começaram a substituir os cavalos, surgiram muitas questões parecidas: sobre segurança, o que iria acontecer com as cidades... muitos queriam voltar para os cavalos. Se tudo for feito certo, o carro voador deverá ser mais seguro."

Mas o Modelo A, afinal, pretende ser um carro. E fazer com que um carro seja seguro para o céu — ou seja, leve e aerodinâmico — pode,joguinho de jogarfato, reduzirjoguinho de jogarsegurança nas estradas.

"A parte mais difícil ainda é a transição: nós não sabemos o que acontece quando o veículo é transferido da terra para o ar", explica Dukhovny.

Idealmente, a transferênciajoguinho de jogarautoridade da terra para o ar seria automática, mas existem obstáculos complexos, tanto legais quantojoguinho de jogarsegurança.

As operaçõesjoguinho de jogarmobilidade aérea urbana serão principalmentejoguinho de jogarresponsabilidade da agência nacionaljoguinho de jogaraviaçãojoguinho de jogarcada país, como a FAA, nos Estados Unidos, e a ANAC, no Brasil.

Agênciasjoguinho de jogaraviação têm jurisdição sobre todas as operações no espaço aéreo nacional e são responsáveis pela certificaçãojoguinho de jogarnovos tiposjoguinho de jogaraeronaves, após análisesjoguinho de jogarsegurança.

Já o papel das cidades para garantir a segurança será colocarjoguinho de jogaração as normas estabelecidas pelas agências.

Um relatório provisório publicado pela FAA afirma que as operações com carros voadores empregarão, inicialmente, as mesmas normas e estruturasjoguinho de jogarregulamentação já existentes (como as regrasjoguinho de jogarvoo visual e voo por instrumentos), como plataforma para o melhor desempenho das aeronaves e maiores níveisjoguinho de jogarautonomia.

O relatório levanta algumas preocupações, sem abordá-las totalmente. São questões sobre ruídos, poluição, segurança, sustentabilidade e custo.

Quem irá dirigir os carros voadores, por exemplo? Os passageiros precisarãojoguinho de jogarlicença? Como os "vertiportos" (os pontosjoguinho de jogardecolagem e aterrissagem para este tipojoguinho de jogarveículo) e os carros voandojoguinho de jogargrandes altitudes afetarão a vida da vizinhança? Qual será a jurisdição responsável por um acidentejoguinho de jogarpleno ar?

A velocidade desses veículos pode gerar colisões, seja com edifícios ou entre os próprios carros. Por isso, o planejamento preciso e cientificamente orientado dos trajetos é essencial.

A FAA imagina que "táxis aéreos" possam operarjoguinho de jogarcorredores específicos entre aeroportos e vertiportos nas áreas urbanas. Mas, até o momento, não existem disposiçõesjoguinho de jogarplanejamentojoguinho de jogarrotas e trajetórias para carros voadores.

Sem barulho

E existe a questão dos ruídos. É difícil projetar carros voadores que sejam excepcionalmente silenciosos, principalmente se a operação comercialjoguinho de jogarlarga escala envolver centenasjoguinho de jogardecolagens e aterrissagens por hora.

Propulsores elétricos e outros elementosjoguinho de jogarprojeto da propulsão dos carros voadores podem reduzir a poluição sonora. Além disso, os urbanistas certamente precisarão considerar o níveljoguinho de jogarruídojoguinho de jogardecibéis dos vertiportos ou locaisjoguinho de jogaraterrissagem. Mas pode ser necessária a criaçãojoguinho de jogarnormas governamentais rigorosas para controlar os níveisjoguinho de jogarruído.

Para isso, podem ser adotadas as normas sobre infraestrutura aérea existentes nas regulamentações atuais — que são aplicadas aos aeroportos e heliportos tradicionais.

Em um esforço para ajudar os fabricantes a projetar veículos mais silenciosos, a Nasa (agência espacial dos EUA) se associou à FAA, a pesquisadores universitários e outros líderes do setor para desenvolver ferramentasjoguinho de jogarsoftware que possam elaborar modelos e prever os ruídos da AAM.

A campanha da Nasa sobre mobilidade aérea avançada irá estudar a reação humana aos ruídosjoguinho de jogarbaixa frequência, o limite do chamado "ruídojoguinho de jogarbanda larga" (os sons que o ser humano não consegue relacionar a fontes específicas) e como prever qual será o som produzido por essa grande quantidadejoguinho de jogarveículos voando simultaneamente.

A empresa britânica Arup oferece serviçosjoguinho de jogarprojeto, engenharia e sustentabilidade para ambientes urbanos. Ela realizou recentemente uma mesa redonda para discutir as possibilidades e desvantagens do mercado da mobilidade aérea.

"A formajoguinho de jogarque as cidades têm mais oportunidadejoguinho de jogarimpor o controle é por meio dos alvarásjoguinho de jogarfuncionamento", segundo o diretor responsável da Arupjoguinho de jogarSan Francisco, Byron Thurber.

"Como ocorre com as companhias aéreas e os aeroportos, os municípios têm autoridade para regulamentar a operação dos serviços comerciaisjoguinho de jogarmobilidade aérea", prossegue ele. "Isso pode incluir regras sobre os limitesjoguinho de jogarhoráriosjoguinho de jogaroperação, a densidade máximajoguinho de jogarvertiportosjoguinho de jogarcertos bairros e as tarifas."

Em outras palavras, as cidades podem limitar quando e onde os serviçosjoguinho de jogartáxi aéreo podem operar.

Será o fim dos congestionamentos?

Talvez não seja uma surpresa que Los Angeles (EUA)s, com seus enormes congestionamentos, costume ser mencionada como uma das primeiras a adotar a mobilidade aérea. Mas como os carros voadores podem ajudar a destravar uma cidade tão congestionada como Los Angeles?

"Um ponto a terjoguinho de jogarmente é que a mobilidade aérea urbana não irá eliminar os congestionamentos", afirma Thurber. "Na verdade, provavelmente não iremos ver no céu um volumejoguinho de jogarveículos próximo da quantidadejoguinho de jogarcarros no solo. E, se isso acontecesse, teríamos congestionamento no céu."

Um cenário mais provável é o usojoguinho de jogartáxis aéreosjoguinho de jogaráreas densamente povoadas, como o centrojoguinho de jogarLondres ou Nova York, no horáriojoguinho de jogarpico.

Inicialmente, os únicos a conseguirem voar talvez sejam os passageiros muito ricos, como ocorreu nos primeiros tempos da aviação comercial. Mas, ao longo do tempo, a economiajoguinho de jogarescala pode tornar os carros voadores acessíveis — especialmente se as cidades puderem incentivar as empresas a fornecer acesso e serviços para os bairrosjoguinho de jogarbaixa renda.

Em 2021, o Departamentojoguinho de jogarTransportejoguinho de jogarLos Angeles (Ladot) contratou a Arup para elaborar um relatório com observações estruturais sobre a políticajoguinho de jogarmobilidade aérea urbana, com ênfase específica sobre a isonomiajoguinho de jogaruso. O relatório destaca que os carros voadores devem ser considerados um serviço municipal subsidiado e um bem público.

Depoisjoguinho de jogarestabelecida a validação do conceito, com a realizaçãojoguinho de jogartestes rigorosos e redução dos riscosjoguinho de jogarsegurança, os serviçosjoguinho de jogarmobilidade aérea avançada devem funcionarjoguinho de jogarforma similar às bibliotecas, escolas, aeroportos e estradas — não como uma tecnologia preocupante, mas como um bem acessível a toda a comunidade.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.