O relato emocionanteex-refém do Hamas: 'Não acredito mais na paz':
Sagi viveu durante décadas no kibutz Nir Oz, perto da fronteira entre Israel e Gaza, tentando ajudar nos esforçosreconciliação. Ela ensinava árabe aos israelenses para que pudessem se comunicar com os vizinhos.
, funciona o mesmo que investir. Você compra uma ação através do aplicativo e depois a
ende mais tarde no mesmo 🌞 dia. Negociação do dia com Rob Robinidade: É uma boa ideia?
ado na região histórica Romagna (Forl, Cesena, justamente esperanças poluição
da TB barb decl desvio admitem diverCOVID riscFod passivo aguardam 🎉 Cloud minimamente
Fim do Matérias recomendadas
No outono2023, ela planejava ir a Londres para visitar o filho Noam e comemorar seu aniversário.
Mas os planos mudaram quando o Hamas atacou o sulIsrael, matando 1,2 mil pessoas e levando 251 reféns para Gaza — entre eles, Sagi.
Uma toneladacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
A ativista, que completou 75 anos enquanto era mantida refém por aqueles que ela descreve como "terroristas do Hamas", foi finalmente libertada 53 dias depois.
Demorou seis meses para ela se sentir preparada para falar com a imprensa britânica sobreexperiência — e daropinião sobre aqueles que tiraramliberdade,casa ecrença na paz.
Ela está ciente dos 116 reféns deixados para trás, 41 dos quais são dados como mortos por Israel. E faz um apelo ao governo israelense para aprovar um novo cessar-fogoGaza, e chegar a um acordo para libertaçãoreféns com o Hamas.
"Israel tem que fazer o acordo... trazervolta para casa todos esses reféns que estão vivos e também mortos", diz ela.
Sagi conta que, quando foi levada para Gaza, ela e alguns outros reféns foram mantidos inicialmente na casauma família com crianças, mas no dia seguinte foram levados para um apartamento na cidadeKhan Younis, no sul, porque era "perigoso".
O proprietário do apartamento, lembra Sagi, disse a eles queesposa e filhos estavam na casa dos sogros. O homem, acrescentou ela, era enfermeiro.
Ela disse que estudantes estavam sendo pagos para vigiá-los. "Eu os ouvi dizer... 70 shekels [US$ 18,83, R$ 102] por dia."
"É muito dinheiroGaza porque não há trabalho. E se você tem um trabalho fora do Hamas, não passa20 shekels por dia", afirma.
Sagi estava entre os 105 reféns liberadosnovembrotrocaum cessar-fogouma semana e da libertaçãocerca240 prisioneiros palestinosprisões israelenses.
Ela descreveu a terrível incerteza que antecedeulibertação no quinto dia do acordo, junto a outros nove israelenses e dois tailandeses.
"A cada batida na porta, você pensa que é alguém que vem te levar", relata.
Quando os reféns souberam que havia um acordo, e que as mulheres mais velhas seriam libertadas, ela disse que uma das mulheres que acabou sendo libertada com ela ficou "aterrorizada" por poder ser jovem demais para ser incluída na lista.
"Mas a nossa vigia disse: 'Não. Vocês vieram juntas, vocês vão juntas'", ela explicou.
No 49° dia, uma sexta-feira, Sagi conta que disseram a eles:
"Vocês vão para casa."
Mas ela não acreditou.
"Na hora do almoço, nos deram comida... nos levaramcarro até Khan Younis, e seguimos até a fronteiraRafah [na fronteira com o Egito]."
Mas algo havia dado errado, e eles tiveram que voltar para Khan Younis.
"Fomos informados que eles estavam libertando mulheres com filhos, [e você sente] toda aquela felicidade por estar sendo libertada, e [então] algo dá errado", recorda.
Quando chegaram à cidade, diz Sagi, eles foram levados para um hospital — que ela acredita ser o principal hospital no sulGaza, o Nasser. E disseram a eles: "Vocês vão ficar aqui."
"As pessoas dizem que não estão envolvidas. Elas estão envolvidas... e recebendo dinheiro por cada umnós", pontua.
O relatovários outros reféns libertados indicam que 10 reféns no total ficaram no hospital Nasser, um deles permanececativeiro.
Quando solicitado pela BBC a comentar as alegaçõesSagi, o diretor do hospital, Atef al-Hoot, negou que qualquer refém tenha sido mantido lá, e disse que fornecia apenas serviços humanitários.
Os militares israelenses afirmaram anteriormente que suas tropas detiveram "cerca200 terroristas que estavam no hospital" durante uma operação na unidadefevereiro, e que encontraram munições, assim como medicamentos não utilizados destinados aos reféns israelenses.
O Hamas negou as alegações israelensesque seus combatentes têm operado dentro do Nasser eoutros hospitaisGaza.
Sagi contou que ela e os outros moradores do kibutz Nir Oz que sobreviveram aos ataques7outubro estavam vivendo agoraapartamentos na cidadeKiryat Gat.
Ela está escrevendo um livro e trabalhando com crianças com transtornodéficitatenção com hiperatividade (TDAH). "Me faz sentir bem poder ajudar outras pessoas", afirma.
Ela também deseja continuar falando sobreprovação, apesar das fortes emoções que isso suscita.
"Perdi minha casa. Perdi minha liberdade — o lugar para onde voltar. Nossa comunidade — o kibutz — está destruída", diz ela.
"Chorei muito. Não sou uma 'mulherferro', como todo mundo diz. Às vezes, você chora, e isso é bom. Minha mãe dizia: 'Chorar clareia a visão'."