Trégua Israel-Hamas: mais reféns serão libertados e aumentam as esperançasbet pixuma trégua mais longa:bet pix
A trégua entre Israel e o Hamas chega ao seu quarto e último dia nesta segunda-feira (27/11) e mais uma levabet pixreféns do Hamas e prisioneiros palestinos devem ser liberados.
Enquanto isso, há expectativabet pixque mais ajuda humanitária entrebet pixGaza, à medida que uma crise humanitária continua, e muitos esperam uma prorrogação da trégua.
As primeiras indicações sugerem que a trégua poderia ser prorrogada, escreve Hugo Bachega, correspondente da BBC no Oriente Médio reportando Jerusalém.
Israel está oferecendo mais um diabet pixpausa nos combatesbet pixGaza para cada 10 prisioneiros libertados, e o Hamas diz que poderia concordar com uma prorrogação.
"Uma autoridade palestina disse à BBC que entre 20 e 40 reféns israelenses adicionais poderiam ser libertados, o que possivelmente acrescentaria mais dois a quatro dias ao cessar-fogo temporário."
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Cercabet pix180 pessoas permanecembet pixcativeirobet pixGaza – incluindo cercabet pixuma dúziabet pixcrianças – o que dá ao Hamas uma vantagem nabet pixluta contra Israel.
Em Israel, no entanto, alguns temem que uma pausa prolongada possa dar tempo ao Hamas para se reagrupar e organizar as suas defesas antes do possível reinício da campanhabet pixguerra.
No domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse estar aberto a prolongar o acordo, mas também sublinhou que, após o cessar-fogo temporário, Israel retomaria abet pixofensiva com o objetivobet pix"eliminar o Hamas".
Em Gaza, a pausa permitiu a entrega da ajuda tão necessária, à medida que continua a crise humanitária desencadeada por semanasbet pixbombardeamentos israelenses implacáveis.
Quem são os reféns israelenses que foram libertados
O acordo, que foi mediado pelo Catar, prevê que 50 israelenses — apenas mulheres e crianças — sejam libertados ao longo dos quatro diasbet pixtrégua. Do outro lado, Israel deve liberar 150 cidadãos palestinos (também mulheres e menoresbet pixidade) que estavam presos.
Na última sexta-feira (24/11), o primeiro dia da trégua, o Hamas liberou os primeiros 24 reféns. Em troca, 39 palestinos foram liberados.
No sábado à noite, ocorreu a liberaçãobet pixum grupobet pixmais 13 reféns israelenses. Israel então liberou mais 39 palestinos.
No domingo, o governobet pixIsrael diz que 14 reféns israelenses e 3 estrangeiros foram libertados pelo Hamas, que confirmou a soltura.
Em troca, o serviço penitenciáriobet pixIsrael confirmou a libertaçãobet pix mais 39 prisioneiros palestinos.
Durante os três primeiros diasbet pixtrégua, outros 17 cidadãos tailandeses foram soltos pelo Hamas como partebet pixum acordo separado entre o Hamas e o governo egípcio, alémbet pixum filipino e um russo.
O governobet pixIsrael divulgou o nomebet pixde seus cidadãos que foram libertados - todos são mulheres, várias delas idosas, e crianças.
Na sexta-feira, foram libertados:
- Adina Moshe,bet pix72 anos;
- Família Asher: Aviv (2), Raz (4) e Doron Katz (34);
- Channah Peri (79);
- Família Aloni: Daniele (45) e Emilia (6);
- Hanna Katzir (76);
- Família Munder: Ruth (78); Keren(54); Ohad (9)
- Margalit Mozes (77);
- Yafa Adar (85).
No sábado, foram libertados:
- A família Haran/Shoham: Shoshan Haran (67 anos), Adi (38), Nave (8), Yahal (3)
- Família Or: Noam (16) e Alma (13)
- Família Weiss: Shiri (53) e Noga (18)
- Família Avigdori: Sharon (52) e Noam (12)
- Outros: Hila Rotem Shoshani (12), Emily Hand (9), Maya Regev (21)
No domingo, foram libertados:
- Avigail Idan (4), Elma Avraham (84), Adrienne Aviva Seigel (62), Roni Krivoi (25)
- Família Brodutch: Hagar (40), Ofri (10), Yuval (8), Oria (4)
- Família Almog-Goldstein: Chen (48), Agam (17), Gal (11), Tal (8)
- Família Elyakim: Daphna (15), Ella (8)
Do lado palestino, houve muita comoção entre familiares ao reencontrarem entes queridos que estavam detidos.
No sábado, a BBC Árabe entrevistou Marah Bakeer, que estava presa, quando ela retornou à casabet pixsua mãebet pixJerusalém. Bakeer foi presabet pix2015, aos 16 anos, e condenada a oito anos e meiobet pixprisão por um ataque com faca a um policial na fronteira.
Bakeer disse a jornalistas que aguardavam: "Este acordo ocorre após a mortebet pixmuitas pessoas, o que nos deixa infelizes e desconfortáveis."
Ela afirmou ter sido mantidabet pixconfinamento solitário e não tinha "ideia do que estava acontecendo lá fora, nenhuma ideia sobre a situaçãobet pixGaza".
"As notícias do acordo foram uma surpresa", disse ela.
'Trégua frágil'
A libertação dos reféns na noitebet pixsábado foi atrasadabet pixalgumas horas — o que gerou ansiedade nos israelenses que esperavam seus familiares e amigos voltarem para casa.
“O atraso na libertação dos reféns no sábado mostrou o quão delicada é a trégua entre Israel e o Hamas. Por horas, havia receiosbet pixque o acordo pudesse ruir”, escreveu Hugo Bachega, correspondente da BBC no Oriente Médio reportandobet pixTel Aviv, no sábado.
O Hamas acusou Israelbet pixviolar os termos do acordo, alegando problemas na entregabet pixajuda ao norte da Faixabet pixGaza e nos critériosbet pixseleção para os prisioneiros palestinos trocados pelos reféns.
Na ocasião, o porta-voz do Hamas, Osama Hamdan, afirmou acreditar que os israelenses "não estão respondendo da maneira correta e positiva" desde o início da trégua temporária na sexta-feira.
Ele diz que o Hamas "pediu aos mediadores para fazerem os esforços necessários para cumprir tudo o que foi acordado... como permitir que os caminhõesbet pixajuda alcancem a parte nortebet pixGaza".
Mediadores do Egito e do Catar, países que ajudaram a intermediar o acordo, ajudaram a resolver o impasse.
Ajuda humanitáriabet pixGaza e violência na Cisjordânia
No domingo, 61 caminhõesbet pixajuda também alcançaram o nortebet pixGaza, o maior número desde 7bet pixoutubro. Eles incluíam alimentos, água e suprimentos médicos.
As pessoas têm esperadobet pixfilas para receber suprimentosbet pixajuda humanitária.
A ONU também confirmou que 129.000 litrosbet pixcombustível entrarambet pixGaza no domingo (26/11).
Enquanto isso, cresce a tensão na Cisjordânia, que tem vivenciado um aumento da violência desde o ataque do Hamas a Israelbet pix7bet pixoutubro.
Uma incursão israelense na cidade ocupadabet pixJenin, na Cisjordânia, durante noitebet pixsábado para domingo. deixou cinco pessoas mortas.
Na manhãbet pixdomingo, pessoas marchavam nas ruas, algumas delas armadas, para os funeraisbet pixtrês homens que estão entre os mortos.
O exército israelense afirmou que estava realizando uma incursão para deter um palestino suspeitobet pixenvolvimentobet pixuma emboscada que matou dois israelensesbet pixagosto.
O Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas, afirma que maisbet pix230 palestinos, entre civis e combatentes, foram mortos por soldados e colonos israelenses.