Netanyahu fica na 'corda bamba' entre pressões opostas dos EUA eboa sorte loteriaultranacionalistas por cessar-fogoboa sorte loteriaGaza:boa sorte loteria
Gantz e Eisenkot são generais reformados que já lideraram as Forçasboa sorte loteriaDefesaboa sorte loteriaIsrael (FDI) como chefes do Estado-Maior.
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Fim do Matérias recomendadas
Sem Benny Gantz, os americanos perderam o seu contato favorito no gabinete.
Agora que estáboa sorte loteriavolta à oposição, Gantz quer novas eleições.
Ele é o favorito para ser o próximo primeiro-ministro, segundo pesquisas, mas Netanyahu está seguro desde que consiga preservar a coligação que lhe dá 64 votos no parlamentoboa sorte loteria120 membros.
Isso dependeboa sorte loteriamanter o apoio dos líderesboa sorte loteriaduas facções ultranacionalistas: Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional, e Bezalel Smotrich, ministro das Finanças.
É neste ponto que a missão do secretário americano Antony Blinken colide com a política israelense.
O presidente dos EUA, Joe Biden, acredita que chegou a horaboa sorte loteriaacabar com a guerraboa sorte loteriaGaza.
Então, a funçãoboa sorte loteriaBlinken é tentar fazer com que isso aconteça.
Mas Ben-Gvir e Smotrich ameaçaram derrubar o governoboa sorte loteriaNetanyahu se ele concordar com qualquer cessar-fogo até que estejam convencidosboa sorte loteriaque o Hamas foi eliminado.
São nacionalistas judeus extremistas que querem que a guerra continue até que não reste nenhum vestígio do Hamas.
Eles acreditam que Gaza, como todo o território entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão, é terra judaica e que deveria ser colonizada por judeus.
Os palestinos, argumentam, poderiam ser encorajados a deixar Gaza "voluntariamente".
Antony Blinken está no Oriente Médio para tentar impedir que o último planoboa sorte loteriacessar-fogo siga o mesmo caminhoboa sorte loteriatodos os outros.
Três resoluçõesboa sorte loteriacessar-fogo no Conselhoboa sorte loteriaSegurança das Nações Unidas foram vetadas pelos EUA, mas agora Joe Biden está pronto para um acordo.
Em 31boa sorte loteriamaio, o presidente americano fez um discurso instando o Hamas a aceitar o que ele disse ser uma nova proposta israelense para acabar com a guerraboa sorte loteriaGaza.
É um acordoboa sorte loteriatrês partes que passou a ser apoiado por uma resolução da ONU.
Ele começaria com um cessar-fogoboa sorte loteriaseis semanas, uma “onda”boa sorte loteriaajuda humanitária a Gaza e a trocaboa sorte loteriaalguns reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
O acordo progrediria para a libertaçãoboa sorte loteriatodos os reféns, uma "cessação permanente das hostilidades" e,boa sorte loteriaúltima instância, o enorme trabalhoboa sorte loteriareconstruçãoboa sorte loteriaGaza.
Os israelenses já não deveriam temer o Hamas, disse Biden, porque o grupo já não seria capazboa sorte loteriarepetir o 7boa sorte loteriaoutubro.
O presidente americano e os seus conselheiros sabiam que haveria problemas pela frente. O Hamas insiste que só concordará com um cessar-fogo que garanta a retirada israelenseboa sorte loteriaGaza e o fim da guerra.
A destruição e a morteboa sorte loteriacivis infligidas por Israel no campoboa sorte loteriarefugiadosboa sorte loteriaNuseirat,boa sorte loteriaGaza, durante um ataque para libertar quatro reféns na semana passada, só podem ter reforçado esse clamor.
As autoridadesboa sorte loteriasaúde dirigidas pelo Hamasboa sorte loteriaGaza afirmam que 274 pessoas foram mortas durante o ataque. As forças israelenses, porboa sorte loteriavez, dizem que o número é inferior a 100.
Biden reconheceu que algumas forças poderosasboa sorte loteriaIsrael se oporiam àboa sorte loteriaproposta.
“Instei a liderançaboa sorte loteriaIsrael a apoiar este acordo”, disse ele no discurso. "Independentementeboa sorte loteriaqualquer pressão que venha."
A pressão veio rapidamente por parteboa sorte loteriaBen Gvir e Smotrich.
Ministros seniores do governo, eles se opõem visceralmente ao acordo apresentado por Biden.
Não fez diferença para eles que o acordo tenha sido aprovado pelo gabineteboa sorte loteriaguerra, uma vez que não são membros desse comitê.
Como esperado, ambos ameaçaram derrubar a coligaçãoboa sorte loteriaNetanyahu se o primeiro-ministro israelnse concordasse com o acordo.
Nem o Hamas nem Israel se comprometeram publicamente com a proposta apresentada por Biden.
O presidente americano concordou que algumas partes do acordo ainda precisam ser aperfeiçoadas.
A ambiguidadeboa sorte loteriapartes da proposta poderá,boa sorte loteriaoutros conflitos, permitir espaço para a manobra diplomática. Mas isso exigiria uma compreensão partilhadaboa sorte loteriaque chegou o momentoboa sorte loteriafazer um acordo,boa sorte loteriaque mais guerra não traria qualquer benefício.
Não há sinaisboa sorte loteriaque o líder do Hamasboa sorte loteriaGaza, Yahya Sinwar, esteja nesse ponto. Ele parece determinado a manter o rumo que vem seguindo desde 7boa sorte loteriaoutubro.
Segundo relatos vindosboa sorte loteriaGaza, palestinos nas ruínas do campoboa sorte loteriaNuseirat xingavam o Hamas e também Israel por desconsiderarem as suas vidas.
A BBC não pode confirmar esses relatos pois, como acontece com outros veículos da imprensa internacional, não tem permissãoboa sorte loteriaIsrael e do Egito para entrarboa sorte loteriaGaza — excetoboa sorte loteriararas viagens, altamente supervisionadas por militares israelenses.
Parece claro, porém, que o grande númeroboa sorte loteriapalestinos mortos fortaleceu, e não enfraqueceu, o Hamas.
Para eles, a sobrevivência do grupo e dos seus líderes equivale à vitória.
As mortesboa sorte loteriamaisboa sorte loteria37 mil palestinos, naboa sorte loteriamaioria civis, segundo o Ministério da Saúdeboa sorte loteriaGaza, trouxe profundo descrédito a Israel.
O país enfrenta uma acusaçãoboa sorte loteriagenocídio na Corte Internacionalboa sorte loteriaJustiça e, no Tribunal Penal Internacional, pedidosboa sorte loteriaprisão contra Benjamin Netanyahu e o ministro Yoav Gallant.
Com a saída do gabineteboa sorte loteriaguerraboa sorte loteriaGantz e Eisenkot, que queriam uma pausa no conflito, Netanyahu está mais exposto às forças políticasboa sorte loterialinha-dura.
Talvez Antony Blinken o pressione para firmar o acordo e satisfazer milhõesboa sorte loteriaisraelenses que querem os refénsboa sorte loteriavolta, antes que mais deles sejam mortos.
Netanyahu poderá então não ter outra escolha senão arriscar o seu governo apostando numa eleição.
A derrota traria investigações que analisariam a responsabilidade dele pelas fragilidades políticas, militares eboa sorte loteriainteligência que permitiram o Hamas invadir Israel há oito meses.
Ou Benjamin Netanyahu poderá recorrer às técnicasboa sorte loteriaprocrastinação e propaganda que aperfeiçoou ao longoboa sorte loteriatodos os seus anos como o primeiro-ministro mais antigoboa sorte loteriaIsrael:boa sorte loteriacasoboa sorte loteriadúvida, ganhe tempo e rebata as críticas com mais força do que nunca.
Em 24boa sorte loteriajulho, ele retornará a um dos seus púlpitos favoritos, quando deve discursar numa sessão conjunta do Congresso dos EUA.
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