3 pilares da Índia para tentar ser superpotência do século 21 (e os obstáculos no caminho):sharks poker

Alunossharks pokerescola indiana

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A população da Índia triplicou desde meados do século passado. Agora a economia indiana registra crescimento semelhante

A Índia é hoje uma das poucas potências com armas nucleares, recentemente superou a China como o país mais populoso do mundo e se tornou o primeiro na história a conseguir pousar com sucesso um módulo no polo sul da Lua.

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
sharks poker de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Scooperia, Burgeria, Panquecaria, Freezeria e Bakeria. A Adobe descontinuou seu suporte

ao Flash no final sharks poker 2024, e todos os navegadores 🌟 da Web modernos e seguros deixaram de

O que é o handicap 0:1?

O handicap 0:1, também chamado sharks poker Asian Handicap 0:1, é uma forma divertida e emocionante 💪 sharks poker apostas desportivas sharks poker futebol sharks poker que uma equipe (fora) começa o jogo com uma desvantagem virtual sharks poker um gol, 💪 o que significa que o jogo começa com um resultado sharks poker 0:1, mesmo antes sharks poker qualquer lance ser jogado.

pixbet com download

ntora está cantando uma letra, no meio da letra. Há muitas letras diferentes lá fora,

s normalmente há algumas letras destinadas 💶 a dança. Um cantor pode chamar a bailarina

Fim do Matérias recomendadas

Graças àsharks pokercrescente classe média, ao seu dinamismo empresarial e ajudado pelo seu 1,4 bilhãosharks pokerhabitantes, o país espera também virar a nova superpotência econômica do século 21.

"A Índia será uma superpotência: tem uma grande basesharks pokerconsumidores e uma população muito jovem", diz Pushpin Singh, economista sênior do Centrosharks pokerInvestigação Econômica e Empresarial (CEBR, na siglasharks pokeringês), uma empresasharks pokerconsultoria com sedesharks pokerLondres.

Idade média da população. Países selecionados do G20 (em anos). Gráficosharks pokerbarras que mostra médiasharks pokeridade dos países do G20 .

Segundo um relatório do CEBR publicadosharks pokerdezembro, a Índia deverá manter um forte crescimentosharks pokercercasharks poker6,5% ao ano entre 2024 e 2028, e tornar-se a terceira maior economia do mundo até 2032, ultrapassando o Japão e a Alemanha.

As projeções do instituto para o final do século veem a Índia emergir como a maior superpotência econômica mundial, com um PIB (Produto Interno Bruto, somasharks pokerbens e serviços produzidos por uma economia) 30% superior ao dos Estados Unidossharks poker2080.

Os líderes do país asiático confiam na demografia indiana e nasharks pokerdiplomacia para acelerar a ascensão do país.

1. A 'voz' do sul global

Painelsharks pokerdebates do foro dos BRICS

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A Índia quer ser a voz do chamado Sul global

Antessharks pokercogitar desafiar a hegemonia dos Estados Unidos, a Índia estabeleceu um objetivosharks pokercurto prazo: ser líder do chamado Sul Global, termo usado para se referir aos paísessharks pokerdesenvolvimento da Ásia, África e América Latina que querem ter mais peso nos assuntos globais.

Em um discurso durante a segunda cúpula da Voz do Sul Global,sharks pokernovembrosharks poker2023, Modi garantiu que o grupo quer autonomia e está disposto a assumir grandes responsabilidades nos assuntos globais.

Ele disse também que a Índia tem orgulhosharks pokerrepresentar a voz do sulsharks pokerfóruns globais como o G20.

Ronak Gopaldas, economista e cientista político da Signal Risk, uma consultoria sediada na África do Sul, afirma que a Índia aproveita seu crescente poder econômico para ganhar influênciasharks pokervárias regiões do mundo, especialmente na África, um continente que se tornou fundamental para Índia.

Una persona contando moneda india.
Getty Images
Índia, uma potênciasharks pokerascensão

  • 5Posição da Índia no ranking das maiores economias do mundo, após superar Reino Unidosharks poker2023

  • 11A posição que a Índia ocupavasharks poker2012

  • 3A posição do país projetada para 2032

Fonte: FMI, Morgan Stanley
Pule Que História! e continue lendo
Que História!

A 3ª temporada com histórias reais incríveis

Episódios

Fim do Que História!

Até 2050, umasharks pokercada quatro pessoas no mundo será africana, observa Gopaldassharks pokerentrevista à BBC News Mundo, serviçosharks pokernotíciassharks pokerespanhol da BBC.

"É um continente que tem a populaçãosharks pokeridade ativa mais jovem do mundo e possui minerais críticos que o mundo necessita para a transição energética. A África é grande e importante demais para se ignorar", afirma o economista.

"Muitos países africanos veem a Índia como uma democracia que costumava ser pobre e que agora está prosperando, enquanto a Índia se vê como a voz do sul global."

O primeiro-ministro Narendra Modi aproveitou a presidência temporária do G20 e a cúpula realizadasharks pokerNova Déli no ano passado para promover a Índia como um "símbolosharks pokerinclusão" entre os países do sul global.

Talvez o seu maior sucesso diplomático no ano passado tenha sido a aceitaçãosharks pokersua propostasharks pokerincluir a União Africana (organização internacional africana composta por 55 países) como membro permanente do fórum.

O economista Pushpin Singh concorda que a Índia busca e está conquistando cada vez mais influência internacional.

"A Índia quer atrair investimento estrangeiro para o país e formar alianças com o resto do mundo, com o objetivosharks pokerse tornar um grande ator internacional e competir com outras potências", explica.

Singh não acredita que o país esteja buscando desesperadamente o statussharks pokersuperpotência.

"A Índia sabe que ainda há muito trabalho a fazer, mas acho que reconhece que mais cedo ou mais tarde isso vai acontecer."

2. Alinhamentos múltiplos

Jawaharlal Nehru

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O ex-primeiro-ministro da Índia Jawaharlal Nehru (centro) foi um dos promotores do Movimento dos Não-Alinhadossharks poker1956

Enquanto a Guerra Fria ditava a política internacionalsharks pokermuitos países, a Índia recorreu a uma políticasharks pokernão-alinhamento quesharks poker1961 acabou por se tornar um fórum: o Movimento dos Não-Alinhados.

Mas já há alguns anos, Nova Déli abandonou asharks pokerposição históricasharks pokernão-alinhamento para exercer o "multialinhamento estratégico".

Em maiosharks poker2022, a Índia participou da cúpulasharks pokerlíderes do Diálogosharks pokerSegurança Quadrilateral (Quad)sharks pokerTóquio, onde Modi afirmou que a Índia compartilha objetivos comuns com os outros membros (Austrália, Japão e EUA) na região do Indo-Pacífico.

Em junho do mesmo ano, Modi apareceu acompanhado do presidente da China, Xi Jinping, e do russo Vladimir Putin na 14ª Cúpula dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) realizadasharks pokerformato virtual e pediu para fortalecer a identidade do grupo.

Pouco depois, o chanceler alemão Olaf Scholz convidou a Índia a participar da Cúpula do G7 (grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) na Baviera como país parceiro.

Ao participar nestas cúpulas com visões do mundo tão diversas, a Índia exerce um "multialinhamento estratégico": uma política externa que é mais pragmática do que ideológica.

As prioridades estratégicas do país vêmsharks pokerprimeiro lugar e as alianças geopolíticas tendem a ser fluidas: um aliadosharks pokeruma questão pode ser um adversáriosharks pokeroutra.

"A Índia é um importante parceiro econômico esharks pokersegurança para o Ocidente e sabe que é. Ao mesmo tempo, vê-se como líder do Sul global e tem uma relação histórica com a Rússia", explica o economista Ronak Gopaldas.

"Por tudo isto, a Índia tenta maximizar asharks pokerinfluência estratégica e econômica para conseguir acordos econômicos favoráveis para o país."

Golpaldas salienta que o multialinhamento estratégico requer uma diplomacia muito boa e a Índia tem tido até agora sucesso na implementação desta política como uma potênciasharks pokerascensão que tem "um pé no Quad e outro nos Brics".

"Provavelmente chegará um momentosharks pokerque terá que escolher um lado, tudo dependerásharks pokerquão eficazsharks pokerdiplomacia continuará sendo."

3. Uma poderosa diáspora

Ajay Banga

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Ajay Banga foi nomeado presidente do Banco Mundialsharks pokerjunhosharks poker2023

A Índia tem uma das maiores e mais bem-sucedidas diásporas (dispersão populacional por vários países) do mundo.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), são 18 milhõessharks pokerpessoas, mas Nova Déli garante que há 30 milhõessharks pokerindianos no exterior – se incluídos aqueles que renunciaram à nacionalidade indiana, já que o país não permite a dupla nacionalidade.

Eles vivem principalmente nos países do Golfo Pérsico, nos EUA, Reino Unido e Canadá.

Estes emigrantes tornaram-se uma grande força econômica.

Em 2023, eles enviaram quase US$ 125 bilhões (R$ 640 bilhões)sharks pokerremessas para seu paíssharks pokerorigem, cercasharks poker3,4% do PIB do país, tornando a Índia o principal destinatáriosharks pokerremessas internacionais no mundo.

A diáspora indiana é geralmente educada e rica. Dois grandes exemplos do sucessosharks pokerseus descendentes são Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos, e Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido.

Esharks pokermeados do ano passado, Ajay Banga, nascido pertosharks pokerBombaim, foi nomeado presidente do Banco Mundial, uma das instituições financeiras mais importantes do mundo.

Os indianos ou descendentessharks pokerindianos também lideram gigantes da tecnologia como Google, IBM e Microsoft.

Desde que chegou ao podersharks poker2014, o primeiro-ministro Narenda Modi tem procurado estabelecer laços estreitos com seus compatriotas no exterior, a quem chamasharks poker"embaixadores da marca" Índia.

Ele sabe que ter uma diásporasharks pokersucesso cria muitas vezes uma imagem positiva do paíssharks pokerorigem e que pode contar com ela para promover os interesses do país no exterior.

"Não há dúvidasharks pokerque a grande diáspora indiana que está atualmente espalhada pelo mundo, na qual me incluo, e também ajuda a aumentar a influência do país e o seu soft power", diz o economista Pushpin Singh, se referindo à estratégiasharks pokerpaíses para conquistarem poder e prestígio sem uso da força.

A influência da diáspora indiana não é nova, mas é cada vez mais visível.

"Os indianos no exterior desempenharam um papel fundamental na melhoria das relações entre os EUA e a Índia há duas décadas e isso possibilitou que ambos os países assinassem um acordo nuclear", disse Chietigj Bajpaee, pesquisador e especialista na questão nuclearsharks pokersul da Ásia da Chatham House, um institutosharks pokerpesquisa com sedesharks pokerLondres.

Ele acredita que a dimensão da diáspora indiana, seu nívelsharks pokereducação,sharks pokerriqueza esharks pokerpresença nas grandes potências fazem dela um ativo importante para a nação asiática.

Obstáculos internos

Narenda Modisharks poker2019

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Em 2019, Narenda Modi disse que só ele poderia tornar a Índia uma superpotência

Chietigj Bajpaee salienta que a Índia não obterá o statussharks pokersuperpotênciasharks pokerum futuro próximo e ainda enfrenta muitos desafios, tanto econômicos como sociais.

"A economia sofre com problemas estruturais. O próprio governo admite que dois terços da população indiana recebe algum tiposharks pokerajuda alimentar: são quase 800 milhõessharks pokerpessoas", afirma.

"Há também problemassharks pokerinfraestrutura,sharks pokerlogística e a Índia ainda tem uma economia protecionista."

Bajpaee acredita que um indicador chave para saber se a Índia conseguirá emergir como uma superpotência será quando o país for capazsharks pokersubstituir a China como motor econômico mundial. E quando se tornar uma alternativa na cadeiasharks pokersuprimentos global, reduzindo a dependência com relação à China.

Modi acredita que isso vai acontecer.

"A Índia será o motor do crescimento no mundo", declarou o presidente durante uma visita à África do Sul no ano passado.

Ao finalsharks poker2023, o país consolidou o títulosharks pokergrande economia que mais cresce no mundo, com avanço anualizadosharks poker8,4% nos últimos três meses do ano.

Abordar as crescentes disparidades entre o norte e o sul do país é também uma prioridade para muitos indianos.

Embora seja verdade que o país registrou um rápido crescimento nos últimos 20 anos, a riqueza não chegou a todos.

Em geral, o sul e o oeste do país (exceto Rajastão e Kerala) são mais ricos e mais desenvolvidos do que o norte, que é mais rural e populoso.

Enquanto no sul se pode ver uma Índia próspera, cheiasharks pokernovas empresas e indústrias, milhões no norte vivem na pobreza e são os mais afetados pelo desemprego, um grande problemasharks pokernível nacional.

Apenas 40% da populaçãosharks pokeridade ativa da Índia trabalham ou querem trabalhar,sharks pokeracordo com dados do ano passado do Centrosharks pokerMonitoramento da Economia Indiana (CMIE).

O novo governo da Índia precisa criar empregos suficientes parasharks pokerpopulação e incentivar a incorporação das mulheres no mercadosharks pokertrabalho: apenas 10% das mulheressharks pokeridade ativa trabalhavam no finalsharks poker2022, segundo o CMIE.

Polarização

A polarização política também se tornou um grande problema.

Desde o século 19, persiste o dilema sobre se a Índia deveria ser uma nação secular ou hindu, já que cercasharks poker80% da população se identifica com esta religião.

O debate intensificou-se desde 2014, quando o partido nacionalista hindu BJP,sharks pokerModi, venceu as eleições.

A discriminação contra a população muçulmana aumentou.

A autora Devika Rege, que publicou recentemente Quarterlife, um romance sobre a transformação da Índia após as eleiçõessharks poker2014, acredita que seu país está passando por uma ondasharks poker"desarmonia comunitária".

Ela diz que a sociedade se polarizou e que as liberdades civis foram comprometidas desde aquela eleição.

Tensões geopolíticas

Muitos também acreditam que o crescimento da Índia pode ser prejudicado devido àsharks pokergeografia.

"Esta é uma região com muitas tensões geopolíticas", explica o economista Pushpin Singh.

A Índia mantém uma relação muito tensa com o Paquistão, nação vizinha que também desenvolveu armas nucleares e disputa a região da Caxemira, onde os muçulmanos são maioria.

Ambos os países reivindicam toda a região, mas controlam apenas partes dela. Eles já travaram duas guerras e um conflito menor na região.

A Índia e a China, que também reivindica uma parte da Caxemira, discordam sobre a linha fronteiriça na região do Himalaia e já entraramsharks pokerconfronto no passado.

Desde a décadasharks poker1950, a China recusa-se a reconhecer as fronteiras concebidas durante a era colonial britânica.

Em 1962, isto levou a uma guerra breve mas brutal entre os dois países, que terminousharks pokerderrota militar humilhante para a Índia.

Mais recentemente,sharks poker2020, ambas as potências voltaram a se enfrentar.

Os outros vizinhos da Índia incluem o Afeganistão e Mianmar, países que estão mergulhadossharks pokerguerras civis. São conflitos que, segundo Bajpaee, prejudicam o crescimento e o potencial da Índia.

"A grande questão é se a Índia pode prosperar sem asharks pokerregião", afirma o pesquisador da Chatham House.

A maioria acredita que sim.