Covid: por que vacinação com dose bivalente foi ampliada para maioresgreens bet18 anos no Brasil:greens bet

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Doses bivalentes estão disponíveis a todos os adultos a partirgreens betagora, anunciou o Ministério da Saúde

Porém,greens betacordo com o portal LocalizaSUS, 10 milhõesgreens betindivíduos foram aos postosgreens betsaúde para tomar esse reforço nos últimos meses.

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Isso significa que 16% do público-alvo participou da campanha, iniciadagreens betfevereiro.

"A ampliação da ofertagreens betdoses bivalentes para maioresgreens bet18 anos é uma boa notícia para quem quer se vacinar, mas representa uma péssima notícia para o Brasil, que está com uma cobertura muito aquém do esperado", avalia a médica Isabella Ballalai, da Sociedade Brasileiragreens betImunizações (SBIm).

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"E essa baixa procura nos surpreende", pontua a especialista.

Em entrevista à BBC News Brasil, a epidemiologista Ethel Maciel, secretáriagreens betVigilânciagreens betSaúde e Ambiente do Ministério da Saúde, explica que expandir os grupos da vacinação durante uma campanha é uma prática usual.

"Isso é semelhante ao que tradicionalmente fazemos na vacinação contra o influenza [vírus causador da gripe],greens betque abrimos as doses remanescentes ao restante da população", diz.

"A ideia é dar uma proteção maior antes da chegada do inverno. A prioridade continua a ser os mais vulneráveis do pontogreens betvista imunológico, mas vemos uma procura grande [pelas doses bivalentes] por pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários", complementa a especialista.

Maciel reforça que a proposta é vacinar o maior númerogreens betpessoas antesgreens betjunho, quando a temporadagreens betfrio se intensifica e os casosgreens betinfecções respiratórias tendem a subir.

"Assim, alinhamos com o Conselhogreens betSecretáriosgreens betSaúde (Conass) e o Conselho Nacionalgreens betSecretarias Municipaisgreens betSaúde (Conasems) a liberação das doses bivalentes para pessoas acimagreens bet18 anos, tendogreens betvista a segurança da vacina e a capacidadegreens betmaior proteção contra a ômicron", completa a secretária.

O que explica a baixa procura?

Para Ballalai, a menor percepçãogreens betriscogreens betrelação a um patógeno ou a uma doença é a pior inimiga das campanhasgreens betvacinação.

"E nós não temos atualmente nenhuma comunicação sobre a situação da pandemiagreens betcovid-19. A percepção geral é que está tudo bem. Afinal, não ouvimos mais falargreens betmortes e não conhecemos amigos ou familiares que estão doentes", analisa.

"Quando 4 mil pessoas morriam todos os dias, era difícil não sabergreens betalguém próximo que estava internado. Quando esses números despencaram, graças à vacinação, o impacto na sociedade e na mídia diminuiu aos poucos e hoje é muito pequeno. Então as pessoas não veem mais a urgênciagreens bettomar as dosesgreens betvacina", complementa.

A médica acredita que a responsabilidade por fazer essa comunicação é do próprio Ministério da Saúde.

"A gente sabe que o atual governo tem a vacinação como prioridade, mas é preciso falar mais diretamente com a população", acredita Ballalai.

"A gente não consegue mais convencer as pessoas apenas dizendo a elas que é importante se vacinar. É preciso ir além disso e explicar claramente os motivos por trás das recomendações."

"E nós não estamos sendo efetivos nesse quesito", pontua.

Crédito, Ricardo Stuckert

Legenda da foto, Na inauguração da campanhagreens betfevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a dose bivalente, que foi aplicada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB)

Quem poderá tomar a dose bivalente

Em nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, a ampliação do público-alvo considera "a disponibilidadegreens betdoses da vacina bivalente" e a "oportunidadegreens betatualização da resposta imunológicagreens betuma população maior frente às novas variantes da covid-19".

Com a mudança, o governo calcula que cercagreens bet97 milhõesgreens betbrasileiros estão aptos a procurar os postosgreens betsaúde para atualizar a proteção contra a covid-19.

A versão bivalente, porém, só será aplicada nos indivíduos com maisgreens bet18 anos que tenham completado ao menos o esquema inicial com as duas doses monovalentes.

O termo "monovalente" faz referência às vacinas Coronavac, AstraZeneca, Janssen ou Pfizer usadas desde o início da campanha.

Já a bivalente utilizada no Brasil é feita pela Pfizer, e garante uma proteção maior contra as variantes mais recentes do coronavírus (entenda mais a seguir).

Outro ponto importante é o intervalo entre as doses: a bivalente será ofertada aos indivíduos que tenham completado o esquema inicial ou recebido algum outro imunizantegreens betreforço contra a covid há pelo menos quatro meses.

Como dito anteriormente, Estados e municípios farão a coordenação da campanha. Isso significa que alguns locais podem liberar as dosesgreens betuma vez para todos os adultos, enquanto outros optam por fazer um escalonamento por data ou faixa etária.

Portanto, é importante ficar atento à comunicação das secretarias Estaduais ou municipaisgreens betSaúde ou buscar informações no postogreens betvacinação mais próximogreens betcasa.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O coronavírus se modificou com o passar do tempo — o que exigiu 'atualizações' nas vacinas

O que são vacinas bivalentes?

Conforme o coronavírus se espalhou mundo afora, ele ganhou aos poucos novas versões, conhecidas entre os cientistas como variantes.

Durante uma infecção, o patógeno invade as nossas células e usa esse maquinário biológico para criar novas cópiasgreens betsi mesmo.

Só que esse processo nem sempre é 100% preciso: algumas dessas cópias virais podem sair com defeitos e alterações no material genético.

E algumas dessas mutações, porgreens bet vez, trazem vantagens ao vírus, que se torna mais transmissível, consegue escapar da imunidade prévia ou ganha uma agressividade maior.

Foi isso o que aconteceu com as variantes alfa, beta, gama, delta e, mais recentemente, a ômicron e suas "herdeiras", como a BA.1, BA.2, BA.4, BA.5, a XBB…

A questão é que a primeira levagreens betvacinas contra a covid-19 aprovadas a partir do finalgreens bet2020 utiliza como referência o vírus "original", detectado pela primeira vezgreens betWuhan, na China.

A metamorfose viral significa que, com o passar do tempo e o surgimento das tais variantes, os imunizantes sofrem uma redução na capacidadegreens betnos resguardar contra a versão do coronavírusgreens betcirculação naquele momento e os efeitos que ele pode causar no organismo.

Mesmo assim, as primeiras versões da vacina contra a covid-19 continuam a oferecer uma boa proteção contra os casos mais graves, relacionados à internação e maior riscogreens betmorte.

É a partir daí que surge a necessidadegreens betatualizar os produtos: as doses têm a formulação modificada para que sejam mais próximas da variante do momento.

Assim, o sistema imunológico fica mais preparado para reconhecer e lidar com as versões recentes do patógeno que circulam mundo afora.

Esse raciocínio é aplicado há décadas na vacinação contra a gripe: como as cepas do vírus influenza se modificam, a campanhagreens betcada ano usa formulações diferentes,greens betacordo com o tipogreens betagente mais comum naquele momento.

No caso das vacinas contra a covid-19, duas farmacêuticas lançaram versões atualizadasgreens betseus produtos: a Moderna e a Pfizer. Elas já foram aprovadas e estãogreens betuso há alguns mesesgreens betlocais como Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e Canadá.

Ambas são baseadas na tecnologia do mRNA,greens betque o imunizante carrega uma fitagreens betmaterial genético capazgreens betinstruir as próprias células do nosso corpo a fabricar a proteína S (de spike, ou espículagreens betportuguês) encontrada na superfície do coronavírus.

Esse material gera uma reação do sistema imune, que fica mais preparado para lidar com o patógeno caso ele tente invadir o organismo.

No Brasil, a única opção bivalente disponível é a da Pfizer. As doses desse laboratório trazem informações genéticas para aumentar a proteção contra o coronavírus "original",greens betWuhan, e também contra as variantes BA.4 e BA.5 do agente infeccioso.

Embora essas linhagens BA.4 e BA.5 do patógeno não sejam aquelas que mais circulam no momento — atualmente, a BE.9 responde por 88% das infecções no Brasil — elas estão muito mais próximas geneticamentegreens betcomparação com as versões mais antigas do vírus.

Isso, porgreens betvez, tende a conferir uma proteção maior, mesmo que não exista uma similaridade completa entre a fórmula da vacina e o coronavírus da vez.

"Os estudos já publicados comprovam a eficácia e a segurança das doses bivalentes, e a importância delas para lidar com a covid-19 daquigreens betdiante", conclui Ballalai.