Como ataquehackers russos paralisou transfusõessangueLondres:

Braçohomem doando sangue

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Ação também levou ao cancelamentoexames e cirurgiasLondres

Memorandos enviados a funcionários do NHS e serviçosatenção primária à saúdeLondres alertaram para um "incidente crítico".

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Os ataques do tipo ransomware geralmente envolvem hackers obtendo acesso a uma redecomputadores e criptografando arquivos ou bloqueando os usuáriosseus sistemas até que um resgate seja pago.

Ambulância parada foraum hospitalLondres

Crédito, EPA-EFE/REX/Shutterstock

Legenda da foto, Hospitais lançaram um apelo por mais doaçõessangue

Para realizar cirurgias e procedimentos que exigem transfusãosangue, os hospitais estão precisando usar o tipo sanguíneo "O". E, como o sangue tem um prazovalidade35 dias, os estoques precisam ser continuamente reabastecidos, explicou o NHS.

Isso significa que serão necessárias mais unidades do que o normal deste tiposangue nas próximas semanas.

O sangue "O" negativo, conhecido como tipo sanguíneo universal, pode ser recebido por qualquer pessoa.

É usadoemergências ouqualquer outra situaçãoque o tipo sanguíneo do paciente seja desconhecido.

Ambulâncias aéreas e veículos para atendimentoemergência transportam suprimentos"O" negativo.

Apenas 8% da população possui sangue tipo "O" negativo, mas ele representa cerca15% das demandas hospitalares.

Já "O" positivo é o tipo sanguíneo mais comum,35% dos doadores, e pode ser recebido por qualquer pessoa com fator Rh positivo. Isto significa que trêscada quatro pessoas, ou 76% da população, podem se beneficiaruma doaçãosangue "O" positivo.

Na campanha para doaçãosangue nesta semana, foi revelado que são necessárias três doaçõessangue a cada minuto nos hospitais.

Segurança dos pacientes

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"A segurança do paciente é nossa prioridade absoluta", afirmou Gail Miflin, médica chefe do NHS Blood and Transplant.

“Quando os hospitais não conhecem o tipo sanguíneoum paciente ou não conseguem um correspondente, é seguro usar o sangue tipo 'O'."

"Para auxiliar os hospitaisLondres na realizaçãomais cirurgias e na prestação do melhor atendimento possível a todos os pacientes, precisamosmais doadores 'O' negativo e 'O' positivo do que o habitual", acrescentou.

O professor Stephen Powis, diretor médico do NHS England, o serviço públicosaúde da Inglaterra, disse que os funcionários estavam se "desdobrando para minimizar o transtorno significativo para os pacientes" causado pelo ataque cibernético.

"Sabemos que uma sériecirurgias e consultas foram adiadas ou transferidas para outros hospitais vizinhos não afetados pelo ataque cibernético, à medida que priorizamos os serviçospatologia para os casos clinicamente mais urgentes", completou.

'Um duro lembrete'

"Lamentamos muito a inconveniência que isso está causando aos pacientes, usuários do serviço e qualquer outra pessoa afetada", afirmou a Synnovis por meioum porta-voz.

"Estamos fazendo o nosso melhor para minimizar o impacto, e vamos continuarcontato com os serviços locais do NHS para manter as pessoas atualizadas com os desdobramentos."

O porta-voz acrescentou que a empresa havia "investido fortemente" para "garantir que o sistemainformática seja o mais seguro possível".

"Este é um duro lembreteque este tipoataque pode acontecer com qualquer pessoa a qualquer momento e que os indivíduos por trás dele não têm escrúpulosrelação a quem suas ações podem afetar."

A empresa comunicou ainda que o incidente foi denunciado às autoridadessegurança pública e ao Escritório do ComissárioInformações (ICO, na siglainglês), órgão responsável por garantir a privacidadeinformações sobre os cidadãos do país.

"Estamos trabalhando com o Centro NacionalSegurança Cibernética e a EquipeOperações Cibernéticas", acrescentou o porta-voz.

'O tipo mais graveransomware'

De acordo com o ex-CEO do Centro NacionalSegurança Cibernética, Ciaran Martin, hackers russos estão por trás do ataque cibernético.

Em entrevista ao programarádio Today, da BBC, ele disse que o grupo criminoso estava "atrásdinheiro", quando atacou a Synnovis.

"Acreditamos que seja um grupo russocriminosos cibernéticos que se autodenomina Qilin", afirmou Martin.

Segundo ele, o grupo, que opera na chamada dark web, atuava "livremente dentro da Rússia" — e já havia atacado empresas automotivas e tribunais australianos.

"Eles estão simplesmentebuscadinheiro", afirmou, acrescentando que o governo britânico tem uma políticanão pagar resgates.

Ele disse à BBC que era "improvável" que o grupo criminoso soubesse que causaria interrupções nos atendimentossaúde quando organizou o ataque.

"Há dois tiposataqueransomware. Um deles é quando roubam um montedados e tentam extorquir você a pagar para que não sejam divulgados, mas este caso é diferente. É o tipo mais graveransomware,que o sistema simplesmente não funciona", explicou.

Martin afirmou ainda que o ataque foi "um dos mais graves que já vimos neste país".

"Neste caso, não é realmente uma questãodados, é uma questãoserviços. Os criminosos estão ameaçando publicar dados, mas sempre fazem isso. Aqui a prioridade é o restabelecimento dos serviços."

Profissionalsaúde usando computador

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Complexidade da infraestrutura digital acaba abrindo portas para ataques

O especialistasegurança cibernética Steve Sands, do Instituto Chartered para Tecnologia da Informação, disse que os ataquesransomware são agora uma "ameaça sempre presente para instituições essenciais,escolas a hospitais".

"É claro que os criminosos não têm escrúpulos, e vão atacar qualquer organização cujas defesas cibernéticas não sejam suficientemente robustas", acrescentou.

"Precisamos garantir que todas as organizações do setor público tenham planoscontingência para gerir ataques cibernéticos, que os funcionários recebam treinamento regularmente sobre os riscos e que haja investimento suficiente na resiliência do software."

"Quem quer que forme o próximo governo, precisa garantir que o NHS disponha destes recursos, e que seja gasto corretamente, para garantir que vidas não sejam colocadasrisco."

Awais Rashid, chefe do GrupoSegurança Cibernética da UniversidadeBristol, no Reino Unido, lembrou que as infraestruturas digitais costumam ser uma combinação complexavários sistemas diferentes e provedoresserviços terceirizados.

"Assim, os ataques cibernéticos podem ter impactoscascata significativos e substanciais, como estamos vendo nesta situaçãoque os serviços essenciaissaúde estão sendo afetados", observou.