Véus, cabelos longos e saias: o que a Bíblia diz sobre a aparência das mulheres:
“Há passagens conhecidas que mostram o impacto que o encontro com Jesus tem sobre o modo como nos vestimos. Concordamos, no mínimo, que Deus não aprova a exposição pública da nudez”, ressalta ele, no seu livro.
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A expressação 1x2 HT FF T é usada para descrever um tipo da aposta espirotiva, específica no futebol. Ela É 😄 composta por quatro partes:
1x2: Representação o tipo aposta, onde 1° significa vitória da equipa casa; 2 significado representa a 😄 vida do equipamento visitante e X indica que empate.
skatistas e atletas BMX, virou uma febre no sul da Califórnia.
É comum a necessidade instalar um aplicativo APK no Android fora da Google Play Store.
Se você optar por fazer o download arquivos APK fora do Play Store, é importante que tenha habilitado as "Fontes Desconhecidas" {k0} seu aparelho.
Fonte: {nn}
Em seguida, vamos discutir passo a passo como você pode abrir e instalar um arquivo APK no Android.
Abra"Configurações" no seu dispositivo;
Toque {k0} "Segurança";
"Fontes Desconhecidas" - uma caixa diálogo será exibida. Se o aplicativo solicitar permissões, "aceite" as permissões dadas ao mesmo;
Toque {k0} "OK" - agora você pode instalar programas fora do Google Play Store.
Caso queira gerenciar as "Fontes Desconhecidas" e administrar permissões para cada aplicativo, pode ser realizado nelas ao executar as seguintes etapas:
Acesse as "Configurações";
Entre {k0} "Permissões aplicativos" (pode ser {k0} algum outro menu, dependendo do dispositivo, procure no celular).
"Selecionar qual aplicativo tenha permissão" "instalar fontes desconhecidas"
Muito importante: Desabilitar o recurso fonte desconhecida se já não estiver usando. Isso diminui o risco ou segurança vulnerabilidade se estiver indo para realizar o download variantes arquivos.
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Entre no
Google Play ou um navegador Android;
Procure um aplicativo, como um navegador ou um leitor formato especifico.
Após seleção poderá ser solicitado se gostaria "Instalar não recomendados".\
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A teoria é que há opções extras disponíveis ao abrir recursos.
< BLOCKQUOTE Algumas vezes aplicativos ou arquivos podem incluir “orificantes mais complexos". A partir deste momento certifique que o certificado digital estar
assinado
“Confirmar”
com as autoridades certificadas.
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que no Dispositivo será Executá- lo! Es* e portanto, um compilado Android (Android Pakage. Extened destino o sistema.
“A escritura falaforma mais geral sobre os perigos da vaidade, sobre uma preocupação exagerada com a nossa aparência. E vai dar alguns padrões que não são muito específicos mas são termos gerais também sobre a modéstia, que é a linguagem que a gente usa para falar sobre como nos vestimos”, diz ele, à BBC News Brasil.
Beleza e pecado
São muitos os trechos bíblicos que associam cuidados com embelezamento a práticas consideradas pecaminosas.
No segundo livro dos Reis, Jezebel “pintou os olhos, arrumou os cabelos e sentou-sefrente a uma janela” para seduzir Jeú. Em Provérbios, a mulher adúltera é descrita como a que usa “roupas provocantes”.
O pastor Martins lembra que no livro do Gênesis, o primeiro da Bíblia, “descobrimos que a roupa foi criada por causa do pecado” pois “lemos que Adão e Eva estavam nus, e que a faltaroupa não representava vergonha alguma”. É quando, conforme o texto bíblico, o pecado lhes dá consciência da nudez e vergonha, então eles “costuraram folhasfigueira umas às outras para se cobrirem”.
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Na primeira das cartas que enviou a Timóteo, o apóstolo Paulo manda “que as mulheres tenham discrição emaparência”.
“Que usem roupas decentes e apropriadas, sem chamar a atenção pela maneira como arrumam o cabelo ou por usarem ouro, pérolas ou roupas caras. Pois as mulheres que afirmam ser devotasDeus devem se embelezar com as boas obras que praticam”, escreveu.
Emprimeira carta, Pedro também exortou que as mulheres não se preocupassem “com a beleza exterior obtida com penteados extravagantes, joias caras e roupas bonitas”.
No livro Igrejas que Calam as Mulheres, Yago Martins ressalta que “as Escrituras não condenam o cuidado com o corpo, nem criam padrões absolutosvestimenta”, embora apontem “alguns limites claros”.
“Não cabe a mim determinar o tamanho dasaia, ou algo desse tipo. Se Pedro e Paulo não fizeram isso, eu não farei”, salienta o pastor. “De todo modo, as Escrituras contêm algumas respostas para uma sériepolêmicas sobre como nos vestimos”.
O caso das calças versus saias é trazido por ele ao debate. Ele lembra quemuitos ambientes conservadores até hoje mulheres são proibidasusar calças, não apenasigrejas pentecostais comooutras protestantes e até mesmoambientes católicos mais tradicionalistas.
“Na Bíblia não diz qual o tamanho da saia e não fala se calça ou vestido são apropriados, até porque são textos escritos há 2 mil anos, então não é um modelo que a gente pode simplesmente trazer para cá”, salienta o teólogo.
Em outras palavras, é preciso cuidado para não cair no anacronismo. Calças eram condenadas quando eram peças que não faziam parte do vestuário feminino e “o sentido das roupas muda com o passar das eras”.
“A Bíblia refere-se a um tempo e a uma cultura ou melhor culturas diferentes. Não se pode tomar isso como mandato divino. A vestimenta é expressãotempos e culturasmutação”, comenta à BBC News Brasil a filósofa e teóloga feminista Ivone Gebara, freira agostiniana e autora de, entre outros livros, As Incômodas FilhasEva na Igreja da América Latina.
Véu para casadas
Véus e cabelos compridos são outros pontos comumente associados às crentesdenominações mais tradicionalistas. Não só nas protestantes.
A Igreja Católica determinava, no CódigoDireito Canônico1917, que as mulheres deveriam “cobrir suas cabeças e vestir-se com modéstia, especialmente quando se aproximam da mesa do Senhor”.
O artigo deixouvigorar no código1983 — mas a praxe já estavadesuso desde os anos 1960, com o Concílio Vaticano 2º.
Martins lembra, contudo, que setores conservadores do catolicismo ainda recomendam o véu e a peça é necessáriaencontrosmulheres com o papa.
No segmento protestante, há diversas denominações que impõem que os cabelos sejam cobertos. O teólogo cita a Congregação Cristã do Brasil, que se tornou conhecida como “igreja do véu”. Segundo ele,livreto oficial da instituição há a determinação que “sempre que a mulher orar ou profetizar deve estar com a cabeça coberta”.
Na Bíblia, Paulo diz naprimeira carta aos coríntios que “toda mulher que reza ou profetizacabeça descoberta desonra acabeça” e “se a mulher não usa véu, mande raspar a cabeça”.
O pastor comenta que há uma explicação sócio-histórica para isso. Segundo ele, no contexto greco-romano, as mulheres casadas usavam sobre a cabeça um véu para representar que tinham marido e não estavam sexualmente disponíveis. E raspar a cabeça era um tipopunição — por prostituição ou adultério.
“O véu era um sinal públicoque a mulher era casada. Tinha um significadofidelidade ao marido, era um item social daquela cultura como usar uma aliançacasamento hojedia”, compara Martins.
“É necessário entender o contexto da comunidadeCorinto”, acrescenta à BBC News Brasil a teóloga, filósofa e biblista Zuleica Aparecida Silvano, freira da Congregação das FilhasSão Paulo, professora na Faculdade JesuítaFilosofia e Teologia e integrante da Associação BrasileiraPesquisa Bíblica.
Ela lembra que, naquele espaço, havia nas casas e nos templos as chamadas “prostituições sagradas”, que eram “os cultos das deusasfecundidade e outras práticas”. “E Paulo não desejava que a comunidade primitiva cristã fosse confundida com esses cultos”, explica Silvano.
Além disso, a teóloga ressalta que “Paulo é filhosua cultura e as mulheres casadas deveriam cobrir seus cabelos, como um sinalque eram casadas, quando estavam expostas ao público”.
Professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o historiador e teólogo Gerson LeiteMoraes também enfatiza a importância da compreensão do contexto da missiva paulina.
“Corinto [na atual Grécia], naquela época, era uma cidade portuária com muitas meretrizes. E o véu era uma maneiradistinguir as mulheres cristãs dessas mulheres”, afirma Moraes, à BBC News Brasil.
“Ele [Paulo] faz uma observação sobre o uso do véu, dá a opinião dele, diz que está repassando uma tradição.”
O professor comenta que se trata“uma passagem muito específica dentroum contexto muito específico”.
“Nas cartas pastorais, os autores pedem para as mulheres se vestiremforma sóbria”, pontua a biblista.
Sobre o trecho da carta a Timóteo, porvez, Moraes interpreta que a orientação para que as mulheres não usem adereços ou não se arrumemmodo a chamar a atenção, “pode ter uma leitura mais sexual”.
“Ele parece dizer que essas mulheres podem excitar os homens, então seria melhor que não fosse assim”, analisa.
Nas igrejashoje
A biblista Zuleica Silvano defende a liberdadecada denominação. “Penso que cada religião é livre para escolher o modose vestir dependendoseus cultos, como os presbíteros na nossa igreja ou as congregações que escolhem seus hábitos. Isso não é o mais importante, mas sim a prática da justiça, do respeito, da igualdade, do não clericalismo”, comenta ela.
Sobre as restrições impostas às mulheres, Moraes compara as diferentes vertentes do cristianismo. “Grupos mais consolidados como protestantismo histórico vão lendo essas passagens mas a força do tempo vai impondo mudanças e eles vão aceitando”, comenta.
“Os grupos que vêm depois, mais sectários, geralmente se agarram à letra fria da lei, ao que está escrito. Aí vários grupos que nasceram do pentecostalismo são apegados a isso, a esses usos e costumes que eles diziam ser doutrinas.”
Já no neopentecostalismo, Moraes acredita que essas restrições tendem a cair por terra. “Vemos mulheres neopentecostais explorando linhasmaquiagem, vestimentas e cabelostodo o tipo, sem uma regra específica”, diz ele.
Moraes acredita que hoje o que prevalece é muito mais um costume específico como caráter identitário. “Uma formadistinção: você vê uma mulher com um tipocabelo e automaticamente sabe que ela pertence a determinado segmento religioso”, afirma ele.
Elogios aos cuidados
O pastor Yago Martins também ressalta passagens bíblicasque rituaisbeleza foram enfatizados.
No livroEster, consta que as virgens do rei passavam por um ritual“doze meses prescritostratamentosbeleza: seis meses com óleomirra e seis meses com perfumes e cosméticos”.
Diversas outras personagens do Antigo Testamento são descritas por predicados que indicam beleza e cuidados pessoais, como Sara, Rebeca, Betsabá e Tamar.
O religioso lembra ainda que no livro do profeta Isaías, quando ele descreve a promessa divinapunição ao povo pecador, ele usa como imagem uma mulher que é desprovidaenfeites — tiaras, perfumes, anéis, vestidos, bolsas, etc. “No texto profético, perder os adornos é símbolomaldição e desgraça”, explica Martins.