Protestos e pressão internacional devem determinar futuro da Venezuela, dizem analistas:1 blaze
Após um atraso1 blazemais1 blazeseis horas na divulgação dos resultados, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que Maduro recebeu 51,21% dos votos, enquanto Edmundo González Urrutia obteve 44,2%.
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No entanto, o CNE não revelou os totais1 blazevotos das 30 mil seções eleitorais, prometendo disponibilizá-los apenas nas "próximas horas", o que dificultou a verificação e gerou dúvidas sobre a transparência do processo.
A oposição, por1 blazevez, alega que obteve as atas1 blazevotação que comprovam a vitória1 blazeGonzález.
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Na cerimônia1 blazeque foi oficialmente proclamado como presidente eleito, Maduro acusou os opositores e a "extrema direita" no exterior1 blazetentarem desestabilizar o país.
"Não é a primeira vez que enfrentamos o que enfrentamos hoje. Está sendo feita uma tentativa1 blazeimpor um golpe1 blazeEstado na Venezuela, novamente. De natureza fascista e contrarrevolucionária", disse Maduro, apontando que estariam1 blazecurso, segundo ele, os "primeiros passos" para desestabilizar o país.
"Os mesmos países que hoje questionam o processo eleitoral venezuelano, a mesma extrema direita fascista... foram os que quiseram tentar impor ao povo da Venezuela, acima da Constituição, um presidente espúrio, usando as instituições do país", disse ele,1 blazealusão à autoproclamação como presidente interino do deputado Juan Guaidó,1 blaze2019.
Para Phil Gunson, analista sênior da consultoria Crisis Group, baseado1 blazeCaracas, a única maneira1 blazeresolver o impasse seria "com números detalhados, urna por urna", o que "neste ponto, parece muito improvável".
"Pelas reações1 blazemuitos governos, tanto na região quanto1 blazeoutras partes do mundo, a versão apresentada pelo governo Maduro não conseguiu convencer. Ainda é muito cedo para fazer uma previsão clara, mas me parece que Maduro será significativamente enfraquecido por isso, não apenas internacionalmente, mas também dentro das fileiras do chavismo", acrescenta ele à BBC News Brasil.
Mark Feierstein, ex-diretor sênior para Assuntos do Hemisfério Ocidental no Conselho1 blazeSegurança Nacional dos EUA, também ressalta "as condenações e questionamentos" sobre a votação no cenário internacional e acrescenta que "o aspecto crucial é se veremos protestos nos próximos dias".
Ryan Berg, diretor do Programa das Américas do Centro1 blazeEstudos Estratégicos e Internacionais, concorda.
"Agora o regime terá que decidir até onde vai reprimir os protestos inevitáveis. Isto é apenas o começo. Estas eleições não resolvem o desafio da ilegitimidade1 blazeMaduro. A natureza fraudulenta e a falta1 blazeregistros auditáveis são indicativos. María Corina Machado sempre disse que esta luta é 'hasta el final'."
Na noite1 blazesegunda-feira (29/7), a capital Caracas foi palco1 blazeprotestos convocados pela oposição. Milhares1 blazepessoas se dirigiram ao centro, algumas caminhando quilômetros desde as favelas nas montanhas ao redor da cidade,1 blazedireção ao palácio presidencial. Houve confrontos entre manifestantes e forças1 blazesegurança, que utilizaram gás lacrimogêneo e balas1 blazeborracha.
Reação internacional
Observadores independentes descreveram a eleição como a mais arbitrária dos últimos anos, mesmo pelos padrões do regime autoritário iniciado por Hugo Chávez, mentor e antecessor1 blazeMaduro.
O candidato da oposição, Edmundo González, afirmou1 blazesuas primeiras declarações: "Os venezuelanos e o mundo inteiro sabem o que aconteceu."
María Corina Machado, líder da oposição, disse que a margem1 blazevitória1 blazeGonzález foi "arrasadora", com base nas apurações recebidas1 blazerepresentantes1 blazecampanha1 blazecerca1 blaze40% das urnas1 blazetodo o país.
"Ganhamos1 blazetodos os Estados do país e sabemos o que aconteceu hoje. Cem por cento das atas que o CNE transmitiu nós temos e toda essa informação aponta que Edmundo obteve 70% dos votos", disse Machado a jornalistas.
Quando Maduro apareceu para celebrar os resultados, ele acusou inimigos estrangeiros não identificados1 blazetentar hackear o sistema1 blazevotação.
"Esta não é a primeira vez que tentam violar a paz da república", disse ele a algumas centenas1 blazeapoiadores no palácio presidencial. Maduro não apresentou evidências para sustentar a acusação, mas prometeu "justiça" para aqueles que tentarem incitar violência na Venezuela.
Líderes internacionais, como o presidente chileno Gabriel Boric, expressaram preocupação com a legitimidade dos resultados.
Até a publicação desta reportagem, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Gustavo Petro, da Colômbia, aliados1 blazeMaduro, não haviam se manifestado diretamente sobre o resultado.
O Itamaraty afirmou que o governo brasileiro aguarda "a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral1 blazedados desagregados por mesa1 blazevotação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito".
A nota publicada nesta segunda-feira diz que o governo brasileiro “saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral1 blazeontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo1 blazeapuração”, além1 blazereafirmar "o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados".
Boric declarou no X (antigo Twitter): "O regime1 blazeMaduro deve entender que esses resultados são difíceis1 blazeacreditar. A comunidade internacional e, sobretudo, o povo venezuelano, incluindo os milhões1 blazevenezuelanos no exílio, exigimos total transparência das atas do processo e que observadores internacionais não comprometidos com o governo atestem a veracidade dos resultados."
O secretário1 blazeEstado dos EUA, Antony Blinken, compartilhou a preocupação1 blazeBoric, afirmando que seu país tem "sérias preocupações" com o resultado anunciado.
"É fundamental que todos os votos sejam contados1 blazeforma justa e transparente, que as autoridades eleitorais compartilhem imediatamente informações com a oposição e observadores independentes. A comunidade internacional está observando isso1 blazeperto e responderá1 blazeacordo", disse Blinken.
Josep Borrell, chefe1 blazepolítica externa da União Europeia, afirmou: "O povo da Venezuela votou sobre o futuro1 blazeseu país1 blazeforma pacífica e1 blazegrandes números. A1 blazevontade deve ser respeitada. Garantir transparência completa no processo eleitoral, incluindo na contagem1 blazevotos e acesso aos registros1 blazevoto nas zonas1 blazevotação, é vital."
Em nota divulgada antes dos resultados, o assessor para Assuntos Internacionais do Palácio do Planalto, ex-chanceler Celso Amorim, disse esperar que o resultado das eleições na Venezuela seja respeitado por "todos os candidatos".
Amorim também informou que o presidente Lula estava sendo atualizado sobre a votação.
"Estou1 blazecontato com diferentes forças políticas e analistas eleitorais, além1 blazemembros da equipe1 blazeobservadores do Centro Carter e do Painel1 blazeEspecialistas da ONU. O presidente Lula vem sendo informado ao longo do dia. Vamos aguardar os resultados finais e esperamos que sejam respeitados por todos os candidatos."
Amorim, que está na Venezuela como observador das eleições, destacou a participação expressiva do eleitorado e afirmou que o processo1 blazevotação havia sido "tranquilo e sem incidentes significativos". "É motivo1 blazesatisfação que a jornada tenha transcorrido com tranquilidade, sem incidentes1 blazemonta."
Mas aliados parabenizaram Maduro pela vitória nas redes sociais.
Luis Alberto Arce, presidente da Bolívia, celebrou a "festa democrática" e o respeito à "vontade do povo nas urnas".
Xiomara Castro1 blazeZelaya, presidente1 blazeHonduras, ressaltou a reafirmação da "soberania" e do "legado histórico do Comandante Chávez".
Miguel Díaz-Canel, presidente1 blazeCuba, destacou a derrota da oposição "pró-imperialismo" e da "direita regional, intervencionista e monroísta (relativo à doutrina Monroe, que prega ação americana na América Latina)." Segundo ele, "a dignidade e a coragem do povo venezuelano triunfaram sobre pressões e manipulações".
Já o presidente Vladimir Putin, da Rússia, destacou a importância da "parceria estratégica" entre os dois países e acrescentou que Maduro sempre será "um convidado bem-vindo1 blazesolo russo."
'Busca por solução diplomática'
Feierstein avalia o fato1 blazeas presidências1 blazeBrasil e Colômbia ainda não terem se manifestado publicamente até agora como um sinal1 blaze"que estão buscando uma solução diplomática".
Horas após o resultado, ele diz que é "cedo demais" para fazer previsões e que ainda há "um longo caminho a percorrer".
Feierstein, que questiona o resultado anunciado, diz que "teria sido melhor para Maduro negociar uma transição e obter as garantias que acha necessárias".
Ele prevê que o regime enfrentará uma pressão "maior do que antes" e que Maduro está "mais isolado do que nunca".
"Há uma rejeição maior ao regime dentro da Venezuela do que nunca antes. E a fraude flagrante e a recusa1 blazeaceitar o resultado expuseram o regime. Não há nenhum governo que possa seriamente argumentar que Maduro é legítimo. Portanto, acredito que o regime estará mais isolado do que nunca."
Na opinião do especialista, o caminho que Maduro está seguindo é provavelmente mais perigoso, pois "não há como prever como isso vai terminar".
Ele acrescenta que agora a atenção está voltada para saber se será necessário fazer algum esforço para "alcançar uma solução diplomática que reflita a vontade do povo."