'Morriarbety site oficialvida': a jornadaarbety site oficialapresentadoraarbety site oficialTV com câncer difícilarbety site oficialtratar:arbety site oficial

A vida da famosa apresentadoraarbety site oficialTV e atriz chilena Claudia Conserva mudou drasticamentearbety site oficial17arbety site oficialjunhoarbety site oficial2022.

Naquele dia, a apresentadora,arbety site oficial49 anos, fez uma mamografia, como era rotina a cada ano.

No entanto, desta vez, os médicos disseram que ela tinha um câncerarbety site oficialmama triplo negativo — um dos cânceres mais agressivos e difíceisarbety site oficialtratar.

Ele é chamadoarbety site oficialtriplo negativo porque as células cancerígenas não têm receptoresarbety site oficialestrogênio ou progesterona e não produzem a proteína HER2.

Segundo o Instituto Oncoguia, esse tumor é considerado agressivo porque tem "crescimento rápido, maior probabilidadearbety site oficialse disseminar no momento do diagnóstico e maior chancearbety site oficialrecidiva após o tratamento do que outros tiposarbety site oficialcâncerarbety site oficialmama".

Desde o diagnóstico, Conserva estáarbety site oficialtratamento, que inclui várias rodadasarbety site oficialquimioterapia. Parte dessa jornada é retratadaarbety site oficialum documentário chamado Brava — que estreou no canal Televisión Nacionalarbety site oficialChile (TVN) e está disponível em espanhol no Youtube —, com imagens feitas pela própria Claudia Conserva com seu celular, sejaarbety site oficialcasa ou da clínica privada onde ela é tratada.

A apresentadora afirma que o objetivo da publicação desse material é conscientizar sobre a importância dos examesarbety site oficialrotina para detectar o câncerarbety site oficialmama a tempo.

“Quis compartilhar essa experiência íntima porque essa mensagem me parece urgente. Brava mostra que um diagnóstico oportuno pode ajudar a salvararbety site oficialvida”, diz ela no início do documentário, que não está disponível no Brasil.

O programa tem causado todo tipoarbety site oficialreação no Chile, inclusive algumas críticas por não refletir como a doença é tratada na rede pública do país. Houve também quem tivesse acusado Claudia Conservaarbety site oficialsupostamente "lucrar" comarbety site oficialdoença.

A apresentadora junta-se a outras personalidades que quiseram dar visibilidade a seu tratamento contra o câncer.

Uma delas foi a apresentadora da BBC Deborah James, que, após ser diagnosticada com câncerarbety site oficialintestinoarbety site oficial2016, se engajouarbety site oficialcampanhasarbety site oficialarrecadaçãoarbety site oficialfundos para pesquisas científicas e campanhasarbety site oficialconscientização. James morreuarbety site oficialjunho do ano passado.

Diagnóstico

Claudia Conserva iniciouarbety site oficialcarreira na televisão no Chilearbety site oficial1990, quando tinha apenas 16 anos.

Desde então, conduziu vários programasarbety site oficialtelevisão, desde matutinos a reality showsarbety site oficialsucesso, alémarbety site oficialparticipararbety site oficialvárias novelas. Esses últimos 30 anos nas telas fizeram dela uma personalidade conhecida e amada no país.

Assim, quando ela divulgou publicamente seu diagnósticoarbety site oficialcâncerarbety site oficialmama por meio do Instagram, houve forte comoção.

A apresentadora decidiu colocar a carreira televisivaarbety site oficialsuspenso e, desde junhoarbety site oficial2022, não apareceu nem no seu programa, intitulado MILF, nemarbety site oficialqualquer outro.

"Entendi que tinha que me dedicar exclusivamente à cura. E que tinha que deixar para trás minha antiga vida", explica ela no documentário, referindo-se ao excessoarbety site oficialtrabalho e aos cigarros que fumava diariamente.

Seu processoarbety site oficialrecuperação foi especialmente complexo devido à pandemiaarbety site oficialcoronavírus. Sem poder sairarbety site oficialcasa ou ver amigos e parentes, principalmente no início do tratamento, Claudia Conserva diz que gravar a si própria foi uma “terapia”.

"Senti que era bom para mim", diz elaarbety site oficialBrava.

Após ser diagnosticada pela primeira vez, a apresentadora teve que passar por vários exames, incluindo uma biópsia para saber a agressividadearbety site oficialseu câncer e uma tomografia conhecida como PET para determinar a extensão da doença no corpo.

Este último exame mostrou que o tumor afetava apenas o seio direito, mas a biópsia confirmou que seu câncer era especialmente agressivo. Conserva diz que "o mundo desabou" naquele minuto.

"Mesmo sabendo que não havia metástase, sabia que era um câncer agressivo e enlouqueci. Desapareci. Morriarbety site oficialvida", lembra a apresentadora no documentário, visivelmente emocionada.

Para ela, uma das coisas mais difíceis nesse processo é verarbety site oficialfamília acompanhando-a na tristeza.

"A dorarbety site oficialver seus filhos sofrendo por você éarbety site oficialpartir o coração. A dorarbety site oficialver seu marido indefeso...", diz ela no documentário.

Seu marido, Juan Carlos Valdivia, também um conhecido apresentador chileno, a acompanhou durante todo o tratamento, assim comoarbety site oficialirmã Francisca.

Ela os agradeceuarbety site oficialuma postagemarbety site oficialoutubro do ano passado no Instagram.

"Como são importantes o apoio emocional, a empatia, a confiança, a paciência, a companhia, o carinho... O câncer é um drama que afeta todos nós (...) Um abraço apertado aos doentes e suas famílias. Esta doença não é fácil… Todos sofremos, o ambiente é afetado."

Quimioterapia

Desde julhoarbety site oficial2022, a apresentadora passou por várias sessõesarbety site oficialquimioterapia, que registrouarbety site oficialdetalhes por meioarbety site oficialseu celular. Em Brava, ela aparece sendo atendida na clínica, cercada pelo cateter venoso e por especialistas, ou sendo levadaarbety site oficialum lugar para outroarbety site oficialuma maca.

“Esta é a primeira batalha desta guerraarbety site oficialque vou dar absolutamente tudo para matar o inimigo”, dizarbety site oficialuma das cenas.

"Há uma escritora americana chamada Anne Boyer que, no seu livro Destroy, diz que aceitar fazer quimioterapia é como escolher pulararbety site oficialum prédio quando alguém está apontando uma arma paraarbety site oficialcabeça. Essa frase me gerou identificação. Quer dizer, não há saída."

Após a primeira quimioterapia, Claudia Conserva conta que se sentiu feliz e aliviada por saber que estava tratando a doença.

"Estou feliz", ela repete várias vezes na filmagem.

Mais tarde, porém, o quadro mudou quando ela começou a sentir os efeitos do tratamento.

"Agora me sinto mal. Estou enjoada. É incapacitante. Eu não conseguia dirigir", diz. "Ainda bem que fui eu. Não suportaria ver um filho passar por isso. Ainda bem que fui eu e não eles."

Cabelo raspado

Durante o tratamento, um dos processos mais difíceis para a apresentadora foi a quedaarbety site oficialcabelo e, principalmente, o momentoarbety site oficialque ela teve que raspá-lo.

"Nunca pensei que ser completamente careca me afetaria tanto. E sim, algo aconteceu comigo", reconhece ela no documentário.

"Tenho estado mais instável emocionalmente... o fatoarbety site oficialficar sem cabelo... você não tem mais como negar que está doente."

A apresentadora desabafa que já não tem motivação e está triste e cansada. "Estou exausta, cansadaarbety site oficialter câncer", diz.

Apesararbety site oficialsua evolução ter sido boa, Claudia Conserva continuaarbety site oficialrecuperação e longe das telas.

Entre as poucas declarações públicas que fez nos últimos meses,arbety site oficialmarço ela reforçou que não tem previsãoarbety site oficialvolta à televisão.