Trancar-se no armário, simular seu funeral: as terapiasaposta ganha corinthians'conversão'aposta ganha corinthiansgays que persistem na Itália:aposta ganha corinthians

Rosario Lonegro

Crédito, Rosario Lonegro

Legenda da foto, Rosario Lonegro diz que o período que passou no seminário foi o mais sombrioaposta ganha corinthianssua vida

Durante maisaposta ganha corinthiansum ano, ele foi obrigado a participaraposta ganha corinthiansreuniões espirituais fora do seminário, algumas durante vários dias, onde foi submetido a uma sérieaposta ganha corinthiansatividades destinadas a privá-loaposta ganha corinthianssua orientação sexual.

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Isso incluiu ser trancadoaposta ganha corinthiansum armário escuro, ser coagido a se despir na frenteaposta ganha corinthiansoutros participantes e até ser obrigado a realizar seu próprio funeral.

Durante estes rituais, ele foi incumbidoaposta ganha corinthiansescrever as suas falhas, como "homossexualidade", "abominação", "falsidade" — e alguns termos ainda mais explícitos — que ele foi obrigado a enterrar sob uma lápide simbólica.

'Eu achava que precisava ser curado'

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade daaposta ganha corinthianslistaaposta ganha corinthiansperturbações mentaisaposta ganha corinthians1990. Diversas pesquisas científicas concluíram que as tentativasaposta ganha corinthiansmudar a orientação sexualaposta ganha corinthiansuma pessoa não são apenas ineficazes, mas também prejudiciais à saúde.

Na França, Alemanha e Espanha as terapiasaposta ganha corinthiansconversão foram oficialmente proibidas. Há esforços para proibí-las também na Inglaterra e no Paísaposta ganha corinthiansGales. No Brasil, desde 1999 a prática, conhecida como "cura gay", é vetada pelo Conselho Federalaposta ganha corinthiansPsicologia. Uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal)aposta ganha corinthians2019 ratificou o veto.

Hojeaposta ganha corinthiansdia, na Itália, é difícil determinar com exatidão quantas pessoas ainda sofrem com essas práticas, que são denunciadas na maioria por homens, mas também às vezes por algumas mulheres. Não existe uma definição legal padronizada para essas terapias.

Nos últimos meses, no entanto, a BBC entrevistou vários jovens gaysaposta ganha corinthianstodo o país que compartilharam as suas experiênciasaposta ganha corinthiansserem submetidos a reuniõesaposta ganha corinthiansgrupo pseudocientíficas ou sessõesaposta ganha corinthiansterapia individual com o objetivoaposta ganha corinthiansos transformaraposta ganha corinthiansheterossexuais.

Um homemaposta ganha corinthians33 anos que participou neste tipoaposta ganha corinthiansreuniões durante maisaposta ganha corinthiansdois anos disse: "Eu queria me reconciliar comigo mesmo. Eu não queria ser homossexual. Eu achava que precisava ser curado."

"Eu via isso como meu único caminho para ser aceito", disse outro. Ele não estava tentando se tornar padre, mas apenas buscando aceitação emaposta ganha corinthiansvida cotidiana.

Padres atravessando a rua

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Especialistas dizem que a Itália relutaaposta ganha corinthianscombater as práticasaposta ganha corinthiansconversão,aposta ganha corinthiansparte por causa da forte influência católica

A chamada terapiaaposta ganha corinthiansconversão gay não se limita a uma região específica da Itália — reuniõesaposta ganha corinthiansgrupo e sessõesaposta ganha corinthiansterapia individuais acontecemaposta ganha corinthianstodo o país, algumas até dirigidas por psicoterapeutas com licenças. Em alguns casos, estes encontros e sessõesaposta ganha corinthiansterapia não são oficiais, muitas vezes promovidos atravésaposta ganha corinthiansconversas discretas e recomendações secretas.

Outros cursos são anunciados publicamente. Há personalidades conhecidas nos círculos conservadores da Itália que procuram ativamente seguidoresaposta ganha corinthiansplataformasaposta ganha corinthiansredes sociais para promover aaposta ganha corinthianscapacidadeaposta ganha corinthiansmudar orientações sexuais.

Na Sicília, Rosario Lonegro foi submetido principalmente a reuniões organizadas pelo grupo espanhol Verdad y Libertad (Verdade e Liberdade), sob a liderançaaposta ganha corinthiansMiguel Ángel Sánchez Cordón. Desde então, este grupo foi desfeito e foi rejeitado pela Igreja Católica.

No entanto, o padre italiano que originalmente indicou Lonegro para estas práticas recebeu uma posição superior dentro da Igreja. E há outros que seguem se inspirando nos métodosaposta ganha corinthiansSánchez Cordón na Itália.

Muitas das pessoas com quem a BBC conversou foram indicadas para se tratarem com Luca di Tolve, um "treinador moral/espiritual" que ganhou reconhecimento atravésaposta ganha corinthiansseu livro intitulado Eu já fui gay. Em Medjugorie eu me encontrei.

Em seu site, Di Tolve eaposta ganha corinthiansesposa se gabamaposta ganha corinthiansserem um "casal contente" que busca "ajudar qualquer pessoa cuja identidade sexual estejaaposta ganha corinthianscrise, ajudando-os a exercer genuinamenteaposta ganha corinthiansliberdade para determinar quem desejam ser como pessoa". Contatado pela BBC, Di Tolve não respondeu.

Outra personalidade famosa é Giorgio Ponte, um escritor bem conhecido nos círculos ultraconservadores italianos. Ele diz que quer ajudar as pessoas a superarem aaposta ganha corinthianshomossexualidade e a serem libertadas, contando aaposta ganha corinthiansprópria história como um homem com impulsos homossexuais que está no seu caminho "potencialmente vitalício" para a liberdade.

"Na minha experiência, a atração homossexual decorreaposta ganha corinthiansuma lesão na identidadeaposta ganha corinthiansalguém que esconde necessidades não relacionadas ao aspecto sexual-erótico, mas sim ligadas a uma percepção distorcidaaposta ganha corinthianssi mesmo, e que se refleteaposta ganha corinthianstodos os aspectos da vida", disse ele à BBC.

"Eu acredito que uma pessoa homossexual deve ter a liberdadeaposta ganha corinthianstentar [tornar-se heterossexual], se quiser, sabendo, no entanto, que isso pode não ser possível para todos."

'Quando eu a beijei, não senti que era natural'

Nos últimos anos, dezenasaposta ganha corinthiansjovens homens e mulheres buscaram orientaçãoaposta ganha corinthianspessoas como Di Tolve, Ponte e Sánchez Cordón. Entre eles está Massimiliano Felicetti,aposta ganha corinthians36 anos, um homem gay que tentou mudançaaposta ganha corinthiansorientação sexual durante maisaposta ganha corinthians15 anos.

"Comecei a me sentir desconfortável comigo mesmo desde muito cedo, sentia que nunca seria aceito pela minha família, pela sociedade, pelos círculos da Igreja. Achei que estava errado, só queria ser amado e essas pessoas me ofereceram esperança", disse ele.

Felicetti disse que tentou soluções diferentes, consultando psicólogos e membros do clero que se ofereceram para ajudá-lo a se tornar heterossexual. Porém, há cercaaposta ganha corinthiansdois anos, ele decidiu pararaposta ganha corinthianstentar. Um frade que sabiaaposta ganha corinthianssua luta o encorajou a começar a namorar uma mulher, mas ele disse que não se sentia natural.

"Quando a beijei pela primeira vez, não senti que era natural. Era horaaposta ganha corinthianspararaposta ganha corinthiansfingir", disse Felicetti.

Há alguns meses, ele se declarou gay paraaposta ganha corinthiansfamília. "Demorou anos, mas pela primeira vez estou feliz por ser quem sou."

Apesar das tentativasaposta ganha corinthiansgovernos anterioresaposta ganha corinthianspromover uma lei contra as terapiasaposta ganha corinthiansconversão, nenhum progresso foi feito na Itália. O governoaposta ganha corinthiansdireita liderado por Giorgia Meloni adotou até agora uma postura hostilaposta ganha corinthiansrelação aos direitos LGBT, com a própria primeira-ministra prometendo combater o chamado "lobby LGBT" e a "ideologiaaposta ganha corinthiansgênero".

A faltaaposta ganha corinthiansprogresso não surpreende Michele Di Bari, pesquisadoraaposta ganha corinthiansdireito público comparado na Universidadeaposta ganha corinthiansPádua, que afirma que a Itália é estruturalmente muito mais lenta na implementaçãoaposta ganha corinthiansmudançasaposta ganha corinthianscomparação com outros países da Europa Ocidental.

"Este é um fenômeno muito difícilaposta ganha corinthiansidentificar, visto que é uma prática proibida pela própria ordemaposta ganha corinthianspsicólogos da Itália. No entanto, no sistema jurídico italiano, não é considerado ilegal. Pessoas que praticam isso não podem ser punidas."

Especialistas acreditam que a Itália tem demoradoaposta ganha corinthiansproibir estas práticas controversasaposta ganha corinthiansparte devido à forte influência católica no país.

Banner com Giorgia Meloni

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O governo da primeira-ministra Giorgia Meloni tem uma postura hostil contra os direitos LGBT na Itália

"Este pode ser um dos elementos que, juntamente com uma cultura fortemente patriarcal e machista, torna mais difícil a compreensão mais ampla da homossexualidade e dos direitos LGBT", disse Valentina Gentile, socióloga da Universidade LUISSaposta ganha corinthiansRoma.

"No entanto, também é justo dizer que nem todo o catolicismo é hostil à inclusão da diversidade e a própria Igreja estáaposta ganha corinthiansum períodoaposta ganha corinthiansforte transformação a este respeito."

O papa Francisco disse que a Igreja Católica está aberta a todos, incluindo a comunidade gay, e que a instituição tem o deveraposta ganha corinthiansacompanhar todosaposta ganha corinthiansum caminho pessoalaposta ganha corinthiansespiritualidade, mas dentro do âmbito das suas regras.

No entanto, o próprio Papa teria usado um termo altamente depreciativoaposta ganha corinthiansrelação à comunidade LGBT quando disse,aposta ganha corinthiansuma reunião à portas fechadas com bispos italianos, que os homossexuais não deveriam ser autorizados a se tornarem padres. O Vaticano emitiu um pedido oficialaposta ganha corinthiansdesculpas.

Rosario Lonegro deixou a Sicília para trás e agora moraaposta ganha corinthiansMilão. Após um colapso nervosoaposta ganha corinthians2018, ele deixou o seminário e o grupoaposta ganha corinthiansterapiaaposta ganha corinthiansconversão.

Embora ainda acrediteaposta ganha corinthiansDeus, ele não quer mais ser padre. Ele divide apartamento com o namorado, estuda filosofia e faz trabalhos ocasionais como freelancer para pagar a universidade. Contudo, as feridas psicológicas infligidas pela experiência ainda são profundas.

"Durante essas reuniões, um mantra me assombrava e era repetido inúmeras vezes: 'Deus não me fez assim. Deus não me tornou homossexual. É apenas uma mentira que conto a mim mesmo'. Eu achava que eu era perverso", disse ele.

"Eu nunca esquecerei aquilo."