Por que EUA esperaram dias até retaliar ataquesvaidebet logo pngdrones às suas tropas no Oriente Médio?:vaidebet logo png

Quatro soldados armados caminham

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, EUA atacaram a Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC) e milícias afiliadas no Iraque e na Síria,vaidebet logo pngsete locais no total, na sexta-feira

"Isso permitiria degradar a capacidade dessas milícias apoiadas pelo Irã para atacar as forças dos EUA, mas sem escalar", disse à BBC Mick Mulroy, antigo vice-secretário adjunto da Defesa dos EUA para o Médio Oriente. "Embora provavelmente não seja um impedimento para ataques futuros."

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O benefício final, disse ele, seria "evitar uma guerra direta" entre EUA e Irã.

Autoridades dos EUA culparam um grupovaidebet logo pngmilícias apoiado pelo Irã, a Resistência Islâmica no Iraque, pelo ataque na Jordânia. Acredita-se que a organização – um grupo guarda-chuvavaidebet logo pngmúltiplas milícias – tenha sido armada, financiada e treinada pelo Irã.

O Irã negou qualquer envolvimento no ataque com drones, que também feriu 41 soldados norte-americanos.

Biden afirmou: "Que todos aqueles que possam tentar nos prejudicar saibam disto: se vocês prejudicarem um americano, nós responderemos."

equipamento militar

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Legenda da foto, Maisvaidebet logo png100 soldados dos EUA ficaram feridos durante ataquesvaidebet logo pngmísseis iranianos contra bases dos EUAvaidebet logo png2020
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Autoridadesvaidebet logo pngdefesa e segurança disseram que o clima dificultou uma retaliação mais rápida – e que a sexta-feira apresentou as melhores condições para o lançamentovaidebet logo pngataques.

Embora a Casa Branca e o Pentágono também tenham afirmado repetidamente que evitavam "telegrafar" operações nos dias que antecederam os ataques, os especialistas acreditam que eles fizeram exatamente isso – com intenção finalvaidebet logo pngevitar uma guerra mais ampla com o Irã.

Hussein Ibish, do Instituto dos Estados do Golfo Árabevaidebet logo pngWashington, disse que o atraso parecia ser a sinalização dos EUA do que eles "não vão fazer, que é atacar dentro do Irã".

Mulroy disse à BBC que é possível que os EUA tenham permitido que o pessoal da Guarda Revolucionária Iraniana "deixasse as instalações que serão atacadas".

Os especialistas observaram que os EUA devem caminhar numa linha tênue entre dissuadir um país como o Irã e não desencadear um conflito maior.

"Telegrafar" os ataques poderia permitir aos EUA adotar uma calibragem na operação, aplicando uma estratégia que "não é muito dura, nem muito suave", disse Bradley Bowman, diretor sênior do Centrovaidebet logo pngPoder Militar e Político da Fundação para a Defesa das Democracias, baseadavaidebet logo pngWashington DC (EUA).

Essa abordagem "infligiria dor aos nossos adversários para que parassemvaidebet logo pngatacar as nossas forças, mas não tanto que sentissem necessidadevaidebet logo pnguma escalada massiva, evitando assim uma guerra regional".

O porta-voz do Conselhovaidebet logo pngSegurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse na sexta-feira que Washington não "telegrafará operações futuras", mas confirmou que "haverá açõesvaidebet logo pngresposta adicionais tomadas nos próximos dias".

Críticas dos republicanos

Parlamentares republicanos, no entanto, foram rápidosvaidebet logo pngcondenar a abordagemvaidebet logo pngBiden, considerando-a muito branda com o Irã.

O presidente da Câmara, Mike Johnson, o republicano mais poderoso no Congresso, disse após os ataques que "a preocupação pública e a sinalização excessiva prejudicam a nossa capacidadevaidebet logo pngpôr um fim decisivo à enxurradavaidebet logo pngataques sofridos nos últimos meses".

Em uma postagem no X (antigo Twitter), o senador Tom Cotton, do Arkansas, chamou a respostavaidebet logo pngBidenvaidebet logo png"anêmica" e afirmou que "isso apenas encorajou ainda mais os aiatolás".

"Somente novos ataques, mais devastadores, contra as forças iranianas assustarão os aiatolás", escreveu ele.

O senador Markwayne Mullin citou ações mais agressivas dos ex-presidentes republicanos Ronald Reagan e Donald Trump como um contraste ao planovaidebet logo pngataquevaidebet logo pngBiden.

"A dissuasão não consistevaidebet logo pngmeias medidas atrasadas", escreveu ele no X. "A dissuasão é tirar a cabeça da cobra".

Ibish, do Instituto dos Estados do Golfo Árabevaidebet logo pngWashington, observou, no entanto, que a administração Biden pode estar tentando evitar as armadilhas políticas internas que surgiriam se os EUA fossem arrastados para um conflito mais sério.

"Se atacassem o Irã, os porta-estandartes republicanos como Donald Trump denunciariam Biden por ser um fomentador da guerra", disse ele. "É uma armadilha política. Todo mundo entende isso, então não vão cair nessa armadilha."

O que sabe sobre os ataques dos EUA e qual a reaçãovaidebet logo pngIraque, Síria e Irã?

De acordo com um comunicado do Comando Central dos Estados Unidos, as forças americanas utilizaram várias aeronaves, incluindo bombardeirosvaidebet logo pnglongo alcance B-1, atingindo um totalvaidebet logo png85 alvosvaidebet logo pngsete locais - quatro na Síria e três no Iraque - ao longovaidebet logo png30 minutos. Maisvaidebet logo png125 muniçõesvaidebet logo pngprecisão foram utilizadas, conforme a nota.

O general americano Douglas Sims afirmou que os bombardeiros B-1 "realizaram uma única rota direta dos EUA" e conseguiram "reabastecer enquanto estavam no ar".

Acrescentou ter "bastante confiança"vaidebet logo pngque os ataques provocaram danos "bastante significativos" nos alvos e que uma avaliação mais detalhada poderia ser possível a partir deste sábado.

As instalações atingidas incluíram operaçõesvaidebet logo pngcomando e controle, alémvaidebet logo pngunidades da cadeiavaidebet logo pngabastecimentovaidebet logo pngmuniçõesvaidebet logo png"grupos milicianos e seus patrocinadores da IRGC (Guarda Revolucionária Iraniana), que facilitaram ataques contra as forças dos EUA e da coalizão", acrescentou o Pentágono.

Também foram alvos centros logísticos e unidadesvaidebet logo pngarmazenamentovaidebet logo pngdrones.

Segundo relatos da agênciavaidebet logo pngnotícias AFP, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupovaidebet logo pngmonitoramento com base no Reino Unido e uma redevaidebet logo pngfontesvaidebet logo pngterritório sírio, afirmou que pelo menos 13 combatentes pró-Irã foram mortos no leste da Síria.

Não houve ataquesvaidebet logo pngsolo iraniano. Um naviovaidebet logo pngguerra do Irã no Mar Vermelho, suspeitovaidebet logo pngestar envolvido nos ataques houthis a embarcações comerciais, também não foi alvo.

Após a operação, um porta-voz do Ministério das Relações Exterioresvaidebet logo pngTeerã "condenou veementemente" os ataques dos Estados Unidos como violações da "soberania e integridade territorial"

Já o governo da Síria citou mortos no leste do país e afirmou que a "ocupação" dos territórios sírios pelos Estados Unidos "não pode continuar".

O governo do Iraque, que também abriga tropas americanasvaidebet logo pngseu território, afirmou que pelo menos 16 pessoas, incluindo civis, foram mortas nos ataques e que outras 25 pessoas ficaram feridas. Bagdá também acusa os Estados Unidosvaidebet logo pngcolocarem o Iraque e a região "à beira do abismo".