Conheça Elsa, a leoa que fez história e virou estrelalogin pixbetcinema:login pixbet
Dois deles foram enviados a zoológicos, mas o casal ficou com Elsa e a criou como animal doméstico, até liberá-lalogin pixbetnovologin pixbetMeru. Teve três filhotes, maslogin pixbet1961 morreulogin pixbetuma doença causada por um carrapato.
A história dela teve papel fundamentallogin pixbetpromover os esforçoslogin pixbetpreservaçãologin pixbetleões, alémlogin pixbettransformar Merulogin pixbetum local importante. Dezenaslogin pixbetmilhareslogin pixbetturistas anualmente visitavam o parque para ver a diversidade da fauna.
Born Free virou filmelogin pixbet1966, e os atores que interpretaram o casal Adamson - Virginia McKenna e Bill Travers, que também eram casados na vida real - ficaram tão impressionados com a histórialogin pixbetElsa que criaramlogin pixbetprópria fundação conservacionista.
Isso ajudou a popularizar Elsa ainda mais, e durante anos, seu túmulo no parque foi um pontologin pixbetperegrinação. Hoje, porém, as visitas quase não ocorrem.
O declíniologin pixbetMeru está associado alogin pixbetposição geográfica. O parque é situadologin pixbetum área problemática do Quênia, próximo à Somália e à Etiópia. Entre 1963 e 1967, a região foi palco da Guerralogin pixbetShifta,login pixbetque quenianoslogin pixbetorigem somali tentaram a independência. Um cessar-fogo foi obtido, mas o nordeste queniano permaneceu volátil, especialmente por causalogin pixbetconflitos étnicoslogin pixbetpaíses vizinhos. Milícias invariavelmente vagavam pela área do parque.
E os guardas-florestais, armados com escopetas rudimentares, pouco podiam fazer. A caça ilegal era um fonte tentadoralogin pixbetrenda para os guerrilheiros e para a população pobre da região, ainda maislogin pixbetuma épocalogin pixbetdemanda crescente na Ásia por marfim. Isso resultou no extermínio locallogin pixbetelefantes e rinocerontes.
"Tínhamos tantos elefantes no parque que jamais imaginávamos um dia vê-los ameaçadoslogin pixbetextinção", explica Tuqa Jirmo, guarda-chefelogin pixbetMeru.
Na décadalogin pixbet70, o parque era um verdadeiro playground para caçadores, uma terra sem lei. A infraestrutura do parque estava destruída, especialmente as estradas. A populaçãologin pixbetelefantes caiulogin pixbet3 mil para algumas centenas e os rinocerontes praticamente sumiram. Centenaslogin pixbetleões foram dizimados.
As autoridades quenianas não tinham verba nem competência para impedir o massacre. Grande parte do problema também se deveu ao fatologin pixbetque os guardas-florestais estavam relutanteslogin pixbetcolocar suas vidaslogin pixbetrisco. Ainda mais com baixos salários. Os que ousavam enfrentar os caçadores ilegais muitas vezes eram mortos.
"Os caçadores tinham livre trânsito e ficaram abusados. Uma vez, os bandidos anunciaram que vinham matar cinco rinocerontes. Vieram e o fizeram. Ninguém fez nada", explica Tim Oloo, da Fundação Born Free, a ONG fundada por McKenna e Travers. Joy Adamson foi assassinada porlogin pixbetoposição à caça.
Em 1989, dois turistas franceses foram mortos no parque e George Adamson assassinadologin pixbetuma reserva vizinha. Meru fechou as portas. Nos anos seguintes, porém, o governo queniano criou o Departamento Nacional da Vida Selvagem e iniciou um processologin pixbetrecuperação.
Com a ajudalogin pixbetum fundologin pixbetUS$ 1,25 milhão, os administradoreslogin pixbetMeru compraram maislogin pixbet1.300 animaislogin pixbetoutros parques, incluindo girafas, leopardos, elefantes e rinocerontes.
Estradas foram recuperadas e albergues construídos para visitantes. E os guardas-florestais ganharam melhores salários e treinamento, bem como equipamento mais robusto para enfrentar caçadores ilegais. Gradualmente, a batalha contra os bandidos mudoulogin pixbetdinâmica.
A caça ilegal ainda é uma ameaça, mas os animais deixaramlogin pixbetser massacrados. Um santuáriologin pixbetrinocerontes, por exemplo, conta com 60 animais, monitorados 24 horas por dia. Em 2014, dois caçadores tentaram matar um rinoceronte branco. Acabaram abatidos a tiros pela segurança.
O parque é novamente larlogin pixbetmuitos grandes animais, bem comologin pixbet400 espécieslogin pixbetpássaros. Mas Elsa não reconheceria o local se estivesse viva: praticamente não há leões,login pixbetcomparação com outros bichos.
O último censo revelou a presençalogin pixbetapenas 80 espécimes. É um reflexologin pixbetum problema nacional: estima-se que, atualmente, haja apenas 2 mil leões no país inteiro,login pixbetcomparação com os 100 mil que viviam no Quênia na épocalogin pixbetElsa. Mas ainda há esperançalogin pixbetrecuperação.
Para isso, Meru precisa enfrentar o desafiologin pixbetse relacionar bem com as populações vizinhas. Tantos com as que deixam armadilhas para pegar animaislogin pixbetbuscalogin pixbetsua carne, quantos as que se irritam com animais invadindo plantações ou atacando rebanhos. E, para uma população majoritariamente pobre, um parque nacional é visto como um luxo.
"Muitas pessoas não têm a conservação como prioridade e tampouco veem que benefício o parque traz para suas vidas", explica Victor Mutumah, da Fundação Born Free.
Por isso, Meru nos últimos anos criou programas comunitários nas áreaslogin pixbeteducação, saúde e infraestrutura. Crianças carentes recebem passeioslogin pixbetgraça. Isso ajudou a criar uma redelogin pixbetdenúncias contra irregularidades.
Hoje, o parque recebe apenas 3 mil turistas por ano, mas o programalogin pixbetreformas tem como objetivo fazer com que,login pixbetbreve, o túmulologin pixbetElsa volte a ser uma atração. E que uma nova geraçãologin pixbetleões caminhe por Meru.
login pixbet Leia a versão original login pixbet dessa reportagem (em inglês) no site BBC Earth.