Sete motivos para adorarmos os leões:bônus para se cadastrar

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Legenda da foto, Após a morte do leão Cecil, do Zimbábue, desafios para a preservação da espécie voltaram à tona

Em 2010, os zoólogos Gustav Peters e Marcell Peters, do Museubônus para se cadastrarPesquisabônus para se cadastrarZoologiabônus para se cadastrarBonn, na Alemanha, analisaram a frequênciabônus para se cadastraronda média dos ruídos emitidos por 27 espéciesbônus para se cadastrarfelinos.

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Eles confirmaram que aquelas que vivembônus para se cadastrarhabitats mais abertos, como o leão e o gato-do-deserto (Felis margarita), têm um rugido mais grave. Já os felinos que habitam áreas mais densas e cobertasbônus para se cadastrarvegetação, como o gato-bravo (Felis silvestris) ou a pantera-nebulosa (Neofelis nebulosa), se comunicambônus para se cadastrarum tom mais agudo.

Os resultados parecem contradizer pesquisas anteriores, que revelaram que ruídos mais agudos são prejudicados pela vegetação densa, enquanto os mais graves se perdem na turbulência dos espaços abertos.

A hipótese levantada então foi abônus para se cadastrarque os grandes felinos simplesmente produziriam sons com uma frequênciabônus para se cadastraronda mais baixa, o que explicaria a diferença entre um rugidobônus para se cadastrarleão e um miadobônus para se cadastrargato. Mas quando os cientistas estudaram a herança genética das espécies, perceberam que o tamanho não influencia no ruído. A dúvida ainda está no ar.

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Legenda da foto, Tanto o rugido como a juba dos leões ainda são motivobônus para se cadastrardúvida entre especialistas

Sua juba ainda é um mistério

Os leões machos possuem uma enorme juba, algo que os torna únicos entre todos os felinos. Os pelos da região chegam a medir 23 centímetros ebônus para se cadastrarcor varia do quase branco ao negro.

A cabeleira cobre a cabeça, o pescoço, os ombros e o peito dos leões, variando um pouco entre um espécime e outro.

Durante muito tempo, os cientistas acreditavam que a juba serviria para ajudar a proteger os machos durante um combate – uma ideia defendida até por Charles Darwin. Mas um estudo feitobônus para se cadastrar2006 com uma populaçãobônus para se cadastrarleões africanos não encontrou relação entre as duas coisas.

Pesquisas posteriores mostraram que existe um outro motivo que possivelmente explica a juba: o fatobônus para se cadastrarela atuar como um sinal sexual para as leoas, indicando a saúde e a virilidade do macho. Pesquisas concluíram que os leões com pelos mais escuros apresentam maior nívelbônus para se cadastrartestosterona, uma expectativabônus para se cadastrarvida mais longa e uma maior taxabônus para se cadastrarsobrevivência após sofrerem ferimentos. Seus filhotes também têm mais chancesbônus para se cadastrarsobreviver.

Leões sabem contar

Quando um bandobônus para se cadastrarleões ouve o rugidobônus para se cadastrarum único indivíduo se aproximando, duas ou três leoas geralmente vão à frente para encontrar o estranho. Mas se eles percebem que se tratambônus para se cadastrardois novos leões, o grupo que dá as boas vindas destaca quatro leoas, e assim sucessivamente.

Àbônus para se cadastrarprópria maneira, os felinos parecem capazesbônus para se cadastrarmonitorar quantos aliados e quantos estranhos estão por perto.

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Legenda da foto, Leões monitoram, pelo númerobônus para se cadastrarrugidos, se há um grupo estranho se aproximando

Leões podem fazer caretas

Quando um leão sente o cheirobônus para se cadastraralgo interessante, ele franze o nariz, contrai os lábios e cerra os dentes, trazendo uma expressãobônus para se cadastrardor.

Isso é conhecido como respostabônus para se cadastrarFlehmen, que significa que o animal está explorando o odor com suas narinas, sorvendo-o por vários segundos. Outros bichos também fazem isso, inclusive alguns gatos e cavalos.

O gesto ajuda a enviar o aroma para um órgão sensor especializado localizado no céu da boca, capazbônus para se cadastrarexperimentar e reconhecer os componentes químicos do odor.

Leões formam gangues

Os leões são a única espéciebônus para se cadastrarfelinos que vivebônus para se cadastrargrandes grupos. Por todos os seus habitats na África e na Ásia, eles formam bandosbônus para se cadastrartamanhos variados, que geralmente incluem um ou mais machos e numerosas fêmeas e filhotes.

O motivo para esse comportamento ainda é um mistério. Uma das teorias mais antigas é abônus para se cadastrarque as fêmeas socializam para caçarem juntas. Mas, apesarbônus para se cadastrarserem frequentemente observadas atuando cooperativamente para matar e trazer para o grupo uma grande presa, não existe uma relação entre o resultado da caçada e o númerobônus para se cadastrarcaçadores.

Outra explicação para os bandos é abônus para se cadastrarque eles existem para que os leões protejam seus territóriosbônus para se cadastrarpossíveis competidores. Há muitos animais que fazem isso,bônus para se cadastrarinsetos a primatas.

Em 2009, no entanto, os ecologistas Anna Mosser e Craig Packer, da Universidadebônus para se cadastrarMinnesota, publicaram um estudo analisando o comportamentobônus para se cadastrar46 bandosbônus para se cadastrarleões do Parque Nacionalbônus para se cadastrarSerengeti, na Tanzânia, durante 38 anos.

A pesquisa confirmou que os animais se reúnembônus para se cadastrargrupos para defender seus territórios, agindobônus para se cadastraruma maneira muito parecida com as gangues urbanas – quanto maiores, mais elas conseguem controlar suas áreasbônus para se cadastraratuação.

Para as leoas, fazer parte do bando também traz a vantagembônus para se cadastrarserem menos feridas ou mortas por outros leões, alémbônus para se cadastrarproduzirem mais filhotes.

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Legenda da foto, Há indíciosbônus para se cadastrarconvivência entre os ancestrais dos seres humanos e dos leões

Mal sabemosbônus para se cadastraronde eles vêm

Os seres humanos possivelmente já sabiam da existência dos leões desde o início da humanidade, pois há indícios da convivência entre as espécies na África dos nossos ancestrais.

Desvendar a história dos leões foi algo difícil, já que animais que vivembônus para se cadastrarregiões tropicais tendem a deixar menos restos fossilizados. Além disso, os leões foram perseguidos embônus para se cadastrarhistória recente, com populações inteiras dizimadas pela atividade humana, o que dificultou a reconstruçãobônus para se cadastrarseu passado.

Mas uma equipebônus para se cadastrarcientistas internacionais liderada por Ross Barnett, da Universidadebônus para se cadastrarDurham, na Grã-Bretanha, se dedicou a analisar o DNAbônus para se cadastrarespécimesbônus para se cadastrarleões pertencentes a coleções particulares e museusbônus para se cadastrartodo o mundo, incluindobônus para se cadastrarsubespécies já extintas.

A pesquisa confirmou que o mais recente ancestral dos leões viveu há cercabônus para se cadastrar124 mil anos. Os animais evoluírambônus para se cadastrardois grupos: um vivendo no Leste e no Sul da África, e o outro na África Central, na África Ocidental e na Índia.

Este segundo grupo agora está ameaçada, o que significa que metade da diversidade genética desse animal está sob riscobônus para se cadastrarextinção.

Alguns leões sofreram um destino enigmático

Existem poucas subespéciesbônus para se cadastrarleões, algumas delas um tanto enigmáticas.

Alémbônus para se cadastrarviverem na África, esses animais também são encontrados na Índia, na reservabônus para se cadastrarGir, no Estadobônus para se cadastrarGujarat.

No passado, o leão-asiático (Panthera leo persica) estevebônus para se cadastrarestado críticobônus para se cadastrarextinção. Mas graças a uma sériebônus para se cadastrariniciativasbônus para se cadastrarpreservação realizadas ao longo dos últimos 50 anos, essa população vem crescendobônus para se cadastrarmaneira consistente.

Apesarbônus para se cadastrarainda estarem ameaçados, os leões indianos hoje são vistos pelos habitantes como uma presença positiva e parte integral do patrimônio natural do país.

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Legenda da foto, Leão-asiático quase foi extinto, mas iniciativas nos últimos 50 anos reverteram o quadro

Outra subespécie, o leão-do-atlas (Panthera leo leo), está entre as mais misteriosas dentre todos os grandes predadores, tanto por causabônus para se cadastrarsua aparência impressionante quanto pela incertezabônus para se cadastrartornobônus para se cadastrarseu destino.

Com inúmeros exemplares vivendobônus para se cadastrartodo o norte da África no passado, esse animal é o mais característicobônus para se cadastrartodos os leões. Sua juba é longa e farta, seu focinho é estreito e o topobônus para se cadastrarsua cabeça é mais pontiagudo. Há relatosbônus para se cadastrarque esses leões seriam maiores do que osbônus para se cadastraroutras subespécies.

Os registros históricos apontam que o leão-do-atlas também se comportavambônus para se cadastrarmaneira distinta, preferindo viverbônus para se cadastrarpares oubônus para se cadastrarpequenos núcleos familiares.

A última evidência confirmadabônus para se cadastrarum leão-do-atlas é abônus para se cadastrarum animal morto a tiros no Marrocos,bônus para se cadastrar1927, mas suspeita-sebônus para se cadastrarque a população pode ter sobrevividobônus para se cadastrarseu habitat até 1942.

Atualmente, biólogos investigam se uma linhagembônus para se cadastrarleões que pertenceram ao sultão do Marrocos e hoje está espalhada por vários zoológicos do país são ou não exemplares sobreviventes da lendária subespécie.

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<italic>Leia a <link type="page"><caption> versão original desta reportagem</caption><url href="http://www.bbc.com/earth/story/20150730-seven-reasons-to-love-lions" platform="highweb"/></link>bônus para se cadastraringlês no site <link type="page"><caption> BBC Earth</caption><url href="http://www.bbc.com/earth" platform="highweb"/></link>.</italic>