Por que algumas pessoas se arriscam vendo pornografia durante o trabalho:bingo online

Mãosbingo onlinepessoa trabalhando

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Pesquisas globais do site Pornhub (o maior sitebingo onlineentretenimento adulto do mundo) confirmaram no ano passado a ideiabingo onlineque as pessoas estão vendo conteúdo adulto durante o horáriobingo onlinetrabalho. Os dados indicaram que o horário das 22 horas à 1 hora da manhã é o mais comum para ver pornografia, mas o segundo horário mais popular é o das 16 horas.

Embora algumas pessoas acreditem que a audiência durante o dia possa estar relacionada à tendência do trabalho remoto, os dados do site indicaram a existênciabingo onlineum horáriobingo onlinepico similar no meio da tarde mesmo antes da pandemia.

Notícias na imprensa sobre pessoas sendo flagradas vendo pornografia no horáriobingo onlinetrabalho despertaram o reconhecimento desta questão. Elas incluíram desde o parlamentar britânico Neil Parish, que renunciou ao cargobingo onlineabril depoisbingo onlineassistir a conteúdo adulto no seu telefone no Parlamento, até um guarda prisional sueco que sofreu deduções no seu salário por ver pornografia no trabalho e um engenheirobingo onlineaviação australiano que foi demitido por acessar conteúdo adultobingo onlineum tabletbingo onlinepropriedade do seu empregador.

Considerando o alto riscobingo onlinepunição se forem pegos, é razoável imaginar exatamente o que pode levar as pessoas a ver pornografia no trabalho oubingo onlineaparelhos dos seus empregadores. Especialistas e patrões estão se perguntando se o trabalho remoto está afetando essa tendência e qual o seu impacto sobre os funcionários e as empresas.

As razões

Pesquisas psicológicas indicam que os motivos mais comuns que levam as pessoas a ver pornografia são o tédio ou o desejobingo onlinedistrair-sebingo onlineoutras emoções. O conteúdo adulto também é usado como fantasia (experimentar ou presenciar coisas indisponíveis nabingo onlinevida sexual), por curiosidade e autoexploração (entender os seus próprios desejos pessoais) e, é claro, para o próprio prazer sexual.

Segundo Craig Jackson, professorbingo onlinepsicologia da saúde ocupacional da Universidade da Cidadebingo onlineBirmingham, no Reino Unido, quase todos esses fatores influenciam as pessoas que acessam pornografia no ambientebingo onlinetrabalho. Mas Jackson afirma que é importante saber que a maioria das pessoas que assistem a conteúdo adulto no local físicobingo onlinetrabalho não tende a usá-lo da mesma forma que fazbingo onlinecasa.

Computador

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Legenda da foto, O professor Craig Jackson acredita que a pornografia pode ser 'uma formabingo onlinelidar com o trabalho banal e desagradável'

"Acho que temos essa visãobingo onlineque, se alguém está acessando pornografia no trabalho, essa pessoa está se masturbandobingo onlinesegredobingo onlinealguma forma, seja na mesabingo onlinetrabalho ou fugindo para o banheiro", afirma ele. "É mais uma distração."

Particularmente, segundo ele, funcionários descontentes podem usar a pornografia como formabingo online"liberar o estresse ou como mecanismobingo onlinesobrevivência. Muitos profissionais sentem-se anônimos nas empresas. Na faltabingo onlineboa liderança, eles se sentem negligenciados, subutilizados, sem desafios, subpromovidos... e [a pornografia] torna-se uma formabingo onlinelidar com a realidade banal e desagradável do seu trabalho."

Para algumas pessoas, ver pornografia no trabalho pode também ser questãobingo onlinebuscar um sensobingo onlinerebelião contra um empregador indesejável. Jackson relembra que, nos tempos analógicos, não era incomum encontrar funcionários insatisfeitos passando até meia hora escondidos, lendo previsões sobre corridasbingo onlinecavalo no jornal.

Ele afirma que ver pornografia "é meio que uma versão digital daquilo, pois, não só você está roubando tempobingo onlinetrabalho, mas também está fazendo algo online que é tabu e que você [sabe que] não pode fazer".

Mas até os funcionários que gostam dos seus empregos podem ser tentados a acessar pornografia, segundo Paula Hall, terapeuta especializadabingo onlinedependências e porta-voz do Conselho Britânicobingo onlinePsicoterapia. Ela afirma que a pornografia às vezes é usada como "sistemabingo onlinerecompensas" por funcionáriosbingo onlinealto desempenho.

"Eles acabarambingo onlineconseguir uma venda, tiveram uma vitória, terminaram um trabalho online e isso é um presente", explica ela. "Nós podemos tomar uma xícarabingo onlinecafé com bolo... outra pessoa pode ver pornografia."

Por fim, apesarbingo onlinemuitas empresas terem aumentado a segurançabingo onlineTI nos últimos anos, os hábitosbingo onlinepornografia no escritório podem desenvolver-se simplesmente porque os computadores e servidoresbingo onlinetrabalho não são suficientemente inteligentes para detectá-los, segundo Jackson.

"Muitos profissionais descobriram que o sistemabingo onlineTI das suas empresas para monitorar e bloquear material adulto não é muito sofisticado", explica ele. "Como acontece muito na psicologia, se você fizer algo que faça você se sentir bem e não houver consequências negativas imediatas, você irá fazerbingo onlinenovo,bingo onlinenovo,bingo onlinenovo ebingo onlinenovo."

Efeito do trabalho remoto?

É claro que trocar uma planilha por conteúdo adulto é muito mais fácil se você estiver trabalhandobingo onlinecasa e nãobingo onlineum escritório. Não há riscobingo onlineque um colega observe o seu navegador e você pode fazer o acesso nos seus próprios aparelhosbingo onlineuma redebingo onlinewi-fi particular, desconectadobingo onlinequalquer servidor do trabalho.

Assim, não surpreende que o tráfego global para sitesbingo onlinepornografia tenha disparado quando muitos profissionais adotaram o trabalhobingo onlinecasa no início da pandemia. Pesquisas acadêmicas concluíram que esse aumento foi causado,bingo onlineparte, pelos altos níveisbingo onlinetédio e estresse, além do isolamento social. Mas,bingo onlineoutubrobingo online2020, uma pesquisa indicou que o usobingo onlinepornografia,bingo onlinegrande parte, havia retornado aos níveis pré-pandemia.

Atualmente, enquanto não surgirem dados novos sobre o consumobingo onlinepornografia com relação ao trabalho remoto, Hall acredita que a possibilidadebingo onlinever pornografiabingo onlinecasa nos horários comunsbingo onlinetrabalho pode ter afetado os hábitosbingo onlinealgumas pessoas, devido à indefinição atual dos limites entre o tempobingo onlinetrabalho ebingo onlinelazer.

Hall relata ver números crescentesbingo onlineclientes que desenvolveram dependênciabingo onlinepornografia enquanto trabalhavambingo onlinecasa durante a pandemia, muitas vezes com impacto prejudicial.

"É muito comum entre os meus clientes... pessoas com dificuldade para entregar tarefas no prazo porque ficam vendo pornografia ou percebendo que estão trabalhando até às duas horas da manhã para cumprir um prazo porque passaram o dia onlinebingo onlinesalasbingo onlinebate-papo sobre sexo", afirma ela.

Wendy L. Patrick, advogada trabalhistabingo onlineSan Diego, nos Estados Unidos, que escreve sobre crimes e violência no ambientebingo onlinetrabalho, concorda. "Ver pornografia é muito mais fácil entre portas fechadas e é muito mais fácilbingo onlinecasa que no escritório", afirma ela. "O trabalho remoto proporcionou mais tempo, espaço e impunidade para os funcionários."

Mas há quem não esteja convencidobingo onlineque a pandemia tenha alterado significativamente a navegação das pessoas na internet durante o dia. Jackson indica pesquisas que indicam que muitos trabalhadores remotos e híbridos compensam a maior flexibilidade fazendo menos intervalos que no escritóriobingo onlinetempo integral.

"Não acho que trabalharbingo onlinecasa tenha subitamente transformado todos nósbingo onlineum bandobingo onlineoportunistas ávidos por pornografia, porque estamos muito ocupados trabalhando", argumenta ele. "A única diferença, é claro, é que o que eu façobingo onlinecasa no meu provedorbingo onlineinternet não é problema do meu empregador. Por isso, a tentação sempre está ali."

Impacto 'tóxico'

A maior parte dos empregadores ainda tem a tendênciabingo onlineconsiderar o atobingo onlinever pornografia no trabalho oubingo onlineaparelhos da companhia uma grave infraçãobingo onlineconduta, segundo Jackson. Ele afirma que, na maioria dos casos, as pessoas provavelmente serão dispensadas ou convidadas a demitir-se discretamente.

De fato, depoisbingo onlineestudar inúmeros julgamentos trabalhistas no Reino Unido ebingo onlinecomparecer a conferências globais para discutir o uso da pornografia no trabalho, ele afirma que "nunca soubebingo onlineum casobingo onlineque alguém tenha acessado material adulto no localbingo onlinetrabalho e tenha terminado bem".

O melhor cenário para os que são descobertos, segundo Jackson, é se eles conseguirem provar dependência e seu empregador for solidário, oferecendo aconselhamento ou terapia como pré-requisito para manter o emprego.

Pessoa trabalhando no celular

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Legenda da foto, A terapeuta especializadabingo onlinedependências Paula Hall tem visto clientes que desenvolveram dependência da pornografia, como bate-papo sexual, trabalhandobingo onlinecasa durante a pandemia

Patrick argumenta que o impacto do consumobingo onlinepornografia pelos funcionários no horáriobingo onlinetrabalho pode também ser mais amplo para as empresas, por exemplo, contribuindo para criar culturasbingo onlinetrabalho tóxicas.

"Muitas vezes, a pornografia inclui a desumanizaçãobingo onlineroteiros sexuais", afirma ela. "Internalizar essa orientação com a exposição repetida pode reduzir a satisfação e a produtividade dos relacionamentos no ambientebingo onlinetrabalho, às vezes gerando interações insensíveis e inadequadas."

Ela afirma que, nos piores casos, isso poderá gerar assédio sexual, particularmente contra as mulheres. Jackson afirma que suas pesquisas sobre julgamentos trabalhistas também indicam que existem cada vez mais casosbingo onlineque as experiências das mulheres no localbingo onlinetrabalho foram afetadas por "comportamentos dos homens sobre a pornografia, compartilhamentobingo onlinepornografia ou 'vazamentos' acidentaisbingo onlinepornografiabingo onlineforma que outras pessoas vissem".

Algumas pessoas chegam a acreditar que os lucros e resultados podem sofrer impactos dos hábitosbingo onlinever pornografia dos funcionários. Já existem diversas pesquisas que indicam que adotar comportamento antiético no trabalho pode ser um caminho perigoso para aumentar os hábitosbingo onlinerisco.

Jackson também indica um estudo acadêmico recente, publicado no Journal of Business Ethics, elaborado por pesquisadores da Universidade Brigham Young,bingo onlineUtah, nos Estados Unidos.

Os experimentos realizados pelos pesquisadores chegaram a sugerir uma relação direta entre o consumobingo onlinepornografia no ambientebingo onlinetrabalho e outros comportamentos profissionais antiéticos intencionais, como funcionários que "se esquivam e mentem" sobre a quantidadebingo onlinetrabalho que fizeram.

Mas as pesquisasbingo onlineJackson indicam que algumas das pessoas que consomem pornografia no trabalho, na verdade, compensam seus hábitos, sem se tornarem menos produtivos. "Eles meio que trabalham mais para justificar o consumobingo onlinepornografia. É muito interessante. Existe uma compensação moral."

Futuro mais tolerante?

Embora o consumobingo onlinepornografia no horáriobingo onlinetrabalho dificilmente deixebingo onlinetrazer riscos, Paula Hall argumenta que existe a necessidadebingo onlinemaior flexibilidade na aceitação da tendência. Em vezbingo onlinesimplesmente "demonizar" as pessoas que veem pornografia no trabalho, ela pede maior abertura sobre seus possíveis impactos, similar às históricas campanhasbingo onlineinformação sobre os riscosbingo onlinebeber no horáriobingo onlinetrabalho.

Atualmente, alguns profissionais ainda podem tomar uma taçabingo onlinevinho ocasional no horáriobingo onlinealmoço, mas a maioria deles sabe que esse hábito com muita frequência pode prejudicar seu desempenho - e que isso foi longe demais se eles estiverem escondendo garrafas sob as mesas.

Com a pornografia, também é "questãobingo onlineeducar as pessoas sobre os riscos, para que elas possam tomar decisões informadas", afirma Hall. Ela argumenta que isso deverá ajudar as pessoas a reconhecer se o seu consumobingo onlinepornografia está se tornando o tipobingo onlinedependência que pode afetar os relacionamentos ou os prazos no trabalho.

Por outro lado, Craig Jackson aconselha aos gerentes das empresas onde se sabe que existe consumobingo onlinepornografia que analisembingo onlineforma mais ampla a cultura e os benefícios da companhia. "Se o ambientebingo onlinetrabalho estiver comprometido e os funcionários forem aproveitadosbingo onlineforma mais ampla, podemos ver que as pessoas talvez não precisem usar pornografia como uma forma problemáticabingo onlinelidar com o mundo do trabalho."

Já com relação ao trabalho remoto, Hall acredita que a indefinição dos limites entre as nossas vidas particulares e o trabalho indica que provavelmente existe maior tolerância para que os funcionários façam intervalos para ver conteúdo adulto. E, desde que usem aparelhos pessoais para isso e que o desempenho ou as interações dos funcionários não sejam prejudicados, ela considera isso muito menos problemático do que ver pornografia no ambientebingo onlinetrabalho físico.

"O que as pessoas fazem no intervalo do café, na privacidade do seu lar, certamente é problema deles", afirma Hall.

Mas ela acrescenta que a situação com certeza é diferentebingo onlineespaçosbingo onlinetrabalho compartilhados - e, como os eventos recentes demonstraram, ver pornografia no trabalho ainda é um grande tabu.

bingo online Leia a versão original desta reportagem (em inglês) bingo online no site BBC Worklife bingo online .

- Este texto foi publicadobingo onlinehttp://vesser.net/vert-cap-62323587

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