'Sópôquer como jogarpensar na ceiapôquer como jogarNatal fico desesperada':pôquer como jogar

(BBC)
Legenda da foto, Áine e Victoria sofrempôquer como jogartranstornos alimentares e dizem ter lembranças ruins do Natal

pôquer como jogar Todas as vezes que Áine via a ceiapôquer como jogarNatal posta, era tomada por um mistopôquer como jogardesespero e angústia.

A comida era a pior parte das festaspôquer como jogarfimpôquer como jogarano e ela estava por toda a parte. Segundo a jovem, pensar na mesa farta era uma experiência "assustadora".

Assim como muitas meninas, Áine sofrepôquer como jogarum tipopôquer como jogardistúrbio alimentar.

"O Natal me traz muitas lembranças ruins. Nunca podia sentar-me à mesa com minha família e muitas vezes não comia nada."

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"Por causa do meu problema, minha mãe ficava muito zangada. Acabávamos discutindo, e nunca consegui apagar isso da memória", acrescenta.

Enquanto a família colocava o papopôquer como jogardia, Áine permaneciapôquer como jogarsilêncio, preocupada com o que os outros pensavam dela.

Ela dizia oscilar momentospôquer como jogarculpa e apreensão. Afirma que se sentia "horrível, uma monstra por comer tanto" ao passo que,pôquer como jogarseguida, perguntava a si mesma se o resto dos convidados achava que ela não estava comendo "o suficiente".

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Aos 16 anos, Áine desenvolveu um distúrbio alimentar grave,pôquer como jogarparte resultadopôquer como jogaruma depressão surgida na infância.

Hoje, aos 21 anos, ela passou o último Natalpôquer como jogaruma camapôquer como jogarhospital. Mas não estava sozinha.

No ano passado, cercapôquer como jogar21 mil pessoas na Inglaterra tiverampôquer como jogarser hospitalizadaspôquer como jogarsituação semelhante.

"No ano passado, estava muito triste e senti que não havia esperança, não havia futuro para mim", lembra.

"Chegou dezembro e com ele os preparativos para o Natal. Sópôquer como jogarpensar na ceia já ficava desesperada".

"Não sabia se conseguiria seguirpôquer como jogarfrente e queria dar cabo da minha vida", acrescenta.

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Rejeição

Áine diz acreditar que o transtorno alimentar surgiu pela ausência do pai durantepôquer como jogarinfância.

"Tinha uma infância muito dura, com meu pai ausentepôquer como jogaralguns momentos importantes da minha vida".

"Acho que essa rejeição nunca saiu da minha cabeça. A isso se somou minha baixo autoestima, o que propiciou o surgimento da minha doença".

Victoria,pôquer como jogar17 anos, também sofreu depressão e foi diagnosticada com anorexia.

(Thinkstock)

Crédito, Thinkstock

Legenda da foto, Segundo Victoria e Áine, perder o controle da dieta durante a recuperaçãopôquer como jogarum distúrbio alimentar pode levar à recaída

"Sei que soa muito clichê, mas você sente que há uma nuvem pretapôquer como jogarcimapôquer como jogarvocê o tempo todo".

"Você não acha graçapôquer como jogarnada, você chega a sorrir mas é um riso falso".

Ela diz concordar com Áine que a épocapôquer como jogarNatal é "pior do ano".

"As pessoas se sentem pressionadaspôquer como jogardemonstrar felicidade, sairpôquer como jogarcasa e fazer muita coisa".

"E há sempre muita comida no Natal…você entrapôquer como jogarpânico sobre a quantidadepôquer como jogarcomida que você espera comer", explica ela.

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Recaída

Segundo Victoria e Áine, perder o controle da dieta durante a recuperaçãopôquer como jogarum distúrbio alimentar pode levar à recaída.

"É muito difícil olhar as fotos dos Natais passados, são muitas lembranças ruins".

Áine e Victoria esperam que o Natal deste ano seja melhor do que os anteriores.

"Aprendi que não devo colocar pressão sobre mim mesma só para agradar a minha mãe", diz Áine.

"Mas quero ter um Natal mais feliz neste ano e por isso estou juntando forças para não sofrer uma recaída e permanecer forte", acrescenta.

Para Victoria, "não posso dizer que será melhor, mas vou fazer o possível para que seja".