Por que algumas pessoas parecem ser mais 'imunes' a ressacas do que outras:onabet png
Química
Há até cinco anos, os cientistasonabet pngcerta forma ignoravam essas questões. "A ressaca era vista com algo que encorajava as pessoas a não beber demais. Então, a opinião comum era deixar as coisasonabet pngpaz", explica Richard Stephens, da Universidade Keele, na Inglaterra. O resultado, porém, era uma imensa quantidadeonabet pngfolclore e poucas evidências científicas.
Agora, Stephens quer atacar mitos com seu Grupoonabet pngEstudos sobre a Ressaca.
Mesmo as causas da ressaca têm,onabet pngcerta forma, cercadasonabet pngmistério. Até recentemente, a culpada principal era a desidratação – como diurético, o álcool nos faria perder mais fluidos –, mas a evidência até hoje sugere que o papel da desidratação é pequeno na ressaca.
Em vez disso, o problema parece residir na química dos drinques. O processoonabet pngfermentação do álcool resultaonabet pngresíduos tóxicos chamados congêneres. São eles que dão a algumas bebidas uma cor mais escura, o que explicaria a razãoonabet pngo uísque causar uma ressaca pior que a vodca – e também explicaria por que misturar drinques é uma péssima ideia, já que quanto mais variado é um coquetel, maior é a quantidadeonabet pngcongêneres ingeridos.
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Algumas horas depoisonabet pngingerido, o álcool se transformaonabet pngacetaldeído e depoisonabet pngacetato. São esses metabólitos (compostos orgânicos produzidos ao metabolizarmos certas substâncias) que causam náusea, suores, e pulso acelerao.
O álcool e seus derivados também causam problemas ao sistema imunológico e provocam inflamações. "Quando temos uma ressaca forte, sentimos um inchaço, e isso tem a ver com a inflamação", diz Stephen.
A inflamação também ocorre no cérebro e contribui para a doronabet pngcabeça. Combinada com a baixa glicose e o cansaço, ela resulta no mau humor que costuma acompanhar uma ressaca.
Pelo menos é o que acontece com a maioria das pessoas. Um dos maiores mistérios que desafiam os cientistas é o porquêonabet pngquarto das pessoas dizer que nunca sofre deste mal.
Talvez elas se beneficiem da genética: estudosonabet pnggêmeos mostram que a tendência é transmitida por gerações, e que uma constelaçãoonabet pnggenes pode estar envolvida. Cientistas já identificaram algumas das variantes que ajudam a expulsar o álcool e seus metabólitos do sangue e a reduzir a inflamação que resulta da intoxicação.
'Problemaonabet pnggente jovem'
Sofreronabet pngressaca pode também ser uma questãoonabet pngpersonalidade: um estudo descobriu que pessoas neuróticas têm mais tendência a sofreronabet pngressacas do que pessoas relaxadas. Isso não significa dizer que a agonia é exagerada, apesaronabet pngestar comprovado que emoções modulam a experiência da dor.
Se para algumas pessoas os fatores genéticos têm influência, Stephen alega que evitar a ressaca ainda é um casoonabet pngbeberonabet pngmaneira inteligente. "Pode ser que elass adotem um ritmo mais brando", diz.
O pesquisador menciona um estudo recente que entrevistou pessoas sobre a quantidadeonabet pngálcool ingerida no mês anterior e severidade das ressacas. Os pesquisadores concluíram que,onabet pngcasosonabet pngvolumesonabet pngconsumo similares, pelo menos 80% das pessoas "resistentes a ressacas", bebeuonabet pngmaneira moderada e a concentraçãoonabet pngálcoolonabet pngseu sangue jamais passouonabet png0,1g/l%.
Stephens também trabalhou para derrubar outros mitos sobre ressacas, incluindo a ideiaonabet pngque elas pioram com a idade. "Há uma percepçãoonabet pngque as ressacas pioram à medida que envelhecemos, mas não há evidência disso. Ressacas são um problemaonabet pnggente jovem".
Umaonabet pngsuas pesquisas revelou que uma pessoaonabet png20 anosonabet pngidade é sete vezes mais propensa a ter uma ressaca do que uma pessoaonabet png60 após um períodoonabet pngconsumo intensoonabet pngálcool.
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Stephens acredita que isso tem a ver com moderação. "As pessoas mais velhas sabem o que lhes dá uma ressaca e, por isso, aprenderam a beber bem."
Moderação
Em termosonabet pngcura, a resposta do pesquisador é previsível. Há poucas evidênciasonabet pngque misturas mágicas funcionam. Temperos picantes servem como distração e placebos. E como a desidratação somente tem um papel secundário, beber água tampouco ajudará a diminuir a dor.
"A melhor maneiraonabet pngevitar uma ressaca é beberonabet pngforma moderada", diz Stephens. Mas se já for tarde demais, um analgésico e uma omelete podem ajudar a diminuir a inflamação e restaurar os níveisonabet pngglicose no sangue. No entanto, pesquisas médicas estão estudando drogas que podem contrabalançar os efeitos do álcool, e já houve algum sucesso.
Algumas origens são surpreendentes – há uma década, um estudo descobriu que um tipoonabet pngcacto combate os efeitos tóxicos do uísque eonabet pngoutros líquidos escuros. Mas até hoje, a pesquisa não teve desdobramentos.
Stephens lembra, no entanto, que a ressaca é um lembrete útil dos danos potenciais que estamos causando a nossos organismos com o consumoonabet pngálcool.
Seu principal conselho é o mesmo que nossos pais nos dariam: divirta-se, mas beba devagar e aprenda a respeitar os limites. Seja você mais resistente às ressacas ou não, a longo prazo você ficará grato pela moderação.
<italic>Leia <link type="page"><caption> a versão original desta reportagem</caption><url href="http://www.bbc.com/future/story/20151215-whats-the-secret-to-avoiding-hangovers" platform="highweb"/></link> (em inglês) no site <link type="page"><caption> BBC Future</caption><url href="http://www.bbc.com/future" platform="highweb"/></link>.</italic>