Mariana: 'Debate não foi proporcional à escala do desastre', diz relator da ONU :gonzo casino
"Francamente, estamos vendo uma faltagonzo casinoresponsabilidade das empresas e do governo que não correspondem ao tamanho do estrago e do risco para o meio ambiente", afirmou Tuncak.
"O público tem o direitogonzo casinosaber por que isso aconteceu e os impactosgonzo casinopotencial desse desastre", disse.
"Recebemos a informaçãogonzo casinoque há áreas contaminadas com níveis mil vezes superiores ao que seria considerado segurogonzo casinoacordo com o governo brasileiro. Há diversas variáveis, mas basicamente isso indica um grande risco à população local,gonzo casinosaúde e vida", acrescentou.
Tuncak esclareceu que a ONU vem usando como fontegonzo casinoreferência sobre a contaminação resultadosgonzo casinotestesgonzo casinoágua divulgados por autoridades locais e citou números que coincidem com o levantamento do Serviço Autônomogonzo casinoÁgua e Esgoto do municípiogonzo casinoBaixo Guandu, no Espírito Santo, SAAE.
O laudo divulgado pelo município foi assinado por um laboratório particular. O levantamento avaliou a águagonzo casinotrês pontos diferentes do rio Doce e encontrou níveis alarmantesgonzo casinocontaminação na amostra obtida no centrogonzo casinoGovernador Valadares, MG.
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Longo prazo
Na última sexta-feira, a Vale, empresa que -gonzo casinoparceria com a anglo-australiana BHP Billiton - controla a Samarco, mineradora responsável pela barragem rompida, admitiugonzo casinoentrevista coletiva à imprensa brasileira que foram encontrados resquíciosgonzo casinochumbo, arsênico, níquel e cromogonzo casinocertos pontos do Rio Doce.
A empresa, entretanto, defendeu que o teste repetido das amostras não revelou persistência na contaminação.
"Essa onda ia passando (…) aí depois você faziagonzo casinonovo a análise e isso (a contaminação) não permanecia", defendeu Vânia Somavilla, diretoragonzo casinoRecursos Humanos, Saúde e Segurança.
Segundo declarações do departamento jurídico, a Vale teria apenas uma "responsabilidade subsidiária" com a Samarco.
"Sobre os efeitos a longo prazo, ainda precisamos mais informações a respeito, mas esses resultados mostram que há um risco severogonzo casinoimpacto a longo prazo, direta ou indiretamente na saúde e no bem-estar das pessoas vivendo lá", reforçou o relator da ONU.
Por ora, a Organização não pretende enviar uma missãogonzo casinoobservadores ao Brasil para investigar independentemente o desastre. A ONU, no entanto, deverá continuar monitorando a situação e poderá no futuro vir a intensificar a atenção ao assunto, se houver desdobramentos ainda mais dramáticos, revelou Tuncak.
O relator defendeu a criaçãogonzo casinolegislação e padrões internacionaisgonzo casinoprevenção ambiental como estratégia para evitar que tragédias desse tipo se repitam. "As respostas têmgonzo casinosergonzo casinoprevenção: prevenir que esses acidentes ocorram no futuro e prevenir que, caso eles ocorram, não aconteçam mais danos".
"A comunidade internacional pode ter um papelgonzo casinodefinir padrões mais fortes, baseadosgonzo casinodireitos humanos, para prevenir que males assim aconteçam e que os impactos sejam mitigados, quando e se acontecerem", concluiu.
<link type="page"><caption> Leia também: ONU critica Brasil, Vale e BHP por resposta ‘inaceitável’ a desastregonzo casinoMariana</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/11/151125_onu_brasil_mariana_fd.shtml" platform="highweb"/></link>