Por que países ricos do Golfo não abrem portas para refugiados sírios? :sportingbet brasileirão

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Legenda da foto, Homem exibe cartaz com a frase 'Ajude, Europa' enquanto centenassportingbet brasileirãoimigrantes esperavam permissão para embarcarsportingbet brasileirãotrenssportingbet brasileirãoBudapeste

O númerosportingbet brasileirãorefugiados sírios abrigados pela Turquia é 10 vezes maior que o númerosportingbet brasileirãopedidossportingbet brasileirãoasilo recebidos por todos os 28 países da União Europeia nos últimos três anos.

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Oficialmente, sírios podem solicitar um vistosportingbet brasileirãoturista ou permissãosportingbet brasileirãotrabalho para entrarsportingbet brasileirãopaíses do Golfo. Mas o processo é caro, e há a percepção generalizadasportingbet brasileirãorestrições veladas que dificultam, na prática, a obtençãosportingbet brasileirãovistos.

Os sírios que conseguem vistosportingbet brasileirãogeral já estavamsportingbet brasileirãopaíses do Golfo e ampliam a permanência, ou fizeram o pedido por terem familiares na região.

A dificuldade gerou críticassportingbet brasileirãoorganizaçõessportingbet brasileirãodefesa dos Direitos Humanos.

"Adivinhem quantos refugiados os países do Golfo ofereceram receber?", questionou no Twitter o diretor-executivo da Human Rights Watch Keneth Roth. "Zero", aponta um relatório da Anistia Internacional fazendo referência a cinco países ricos do Golfo: Catar, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Kuwait e Bahrein.

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Bem vindos?

Sírios necessitamsportingbet brasileirãovisto para entrarsportingbet brasileirãoquase todos os países árabes. Apenas Argélia, Mauritânia, Sudão e Iêmen permitem a entrada sem visto.

A riqueza e proximidade da Síria levou muitos a questionarem se os países do Golfo não teriam uma obrigação maior que a Europa com os refugiados sírios, que sofrem com o conflito e o fortalecimentosportingbet brasileirãogrupos jihadistas no país, como o autodenominado "Estado Islâmico".

Muitos citam ainda como argumento o papel que alguns desses países tiveram na Guerra da Síria. "Em graus variados, grupos na Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Kuwait investiram no conflito sírio", diz o jornal americano Washington Post.

"Muitos bancaram e armaram uma constelaçãosportingbet brasileirãogrupos rebeldes e facções islâmicassportingbet brasileirãoluta contra o regime do presidente sírio Bashar Al-Assad."

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Legenda da foto, Refugiados e imigrantes têm viajado à pé por dias para chegar ao norte da Europa, especialmente Alemanha
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Legenda da foto, Famílias inteiras fogem da guerra civil na Síria, iniciadasportingbet brasileirão2011
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Legenda da foto, Apesarsportingbet brasileirãoatenção da mídia, maioriasportingbet brasileirãorefugiados sírios estásportingbet brasileirãopaíses vizinhos, como Líbano, Turquia e Jordânia
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Legenda da foto, Líderes europeus têm divergido sobre como responder à crise

Mas apesar dos apelos, a posiçãosportingbet brasileirãopaíses do Golfo não deverá mudar.

A tendência na maioria destes países, como Kuwait, Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, é permitir a entrada apenassportingbet brasileirãotrabalhadores do sudeste asiático e Índia – particularmente para postossportingbet brasileirãotrabalho pouco qualificados.

Mesmo árabes estrangeirossportingbet brasileirãoqualificação média,sportingbet brasileirãoáreas como por exemplo educação e saúde, dificilmente conseguem visto para países como Kuwait e Arábia Saudita, que querem proteger os empregossportingbet brasileirãoseus cidadãos.

Residentes estrangeiros também enfrentam dificuldades para criar vidas estáveis nestes países. já que é praticamente impossível obter nacionalidade.

Em 2012, o Kuwait chegou a anunciar uma estratégia oficial para reduzir o númerosportingbet brasileirãotrabalhadores estrangeiros no paíssportingbet brasileirãoum milhão no períodosportingbet brasileirão10 anos.