Iniciativas estimulam alemães a abrigar refugiadoscs go apostas sitessuas casas:cs go apostas sites
O portal surgiu quando três jovenscs go apostas sitesBerlim decidiram oferecer um quarto vago no seu apartamento.
"Ia fazer intercâmbio no Egito e precisava alugar meu quarto durante esse período. Já acompanhava a situação dos refugiados há algum tempo e tive a ideiacs go apostas sitesproporcionar uma nova casa a alguém, já que faltam abrigos para quem pede asilo atualmente", disse Mareike Geiling, uma das fundadoras do site, ao jornal Spiegel Online.
Seus colegascs go apostas sitesapartamento, Jonas Kakosche e Golde Ebding, aprovaram a proposta, e os três recolheram doações com amigos e familiares para bancar o aluguel do quarto.
Em duas semanas, já tinham o suficiente para seis mesescs go apostas sitesaluguel. Bastou, então, encontrar o novo morador.
"Um amigo nos apresentou ao Bakary, um ourives que fugiu do Mali e vivia nas ruascs go apostas sitesBerlim. No mesmo dia, ele se mudou para o nosso apartamento", contou Geiling.
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A experiência deu certo, e eles desenvolveram um site para que amigos pudessem fazer o mesmo.
O Flüchtlinge Willkommen acabou se tornando a primeira plataforma onlinecs go apostas sitesaluguelcs go apostas sitesquartos do tipo.
A iniciativa já tem adeptos também na Áustria, onde o projeto foi lançadocs go apostas sitesjaneiro passado. Pelo site austríaco, já foram intermediados maiscs go apostas sites40 quartos.
Financiamento coletivo
O processo para quem deseja disponibilizar um quarto é simples. Primeiro, é preciso preencher um formulário no site sobre o apartamento e seus moradores.
A partircs go apostas sitesentão, parceiros locais procuram refugiados que mais se adaptam ao perfil do grupo e intermediam o contato. Se ambos concordarem, o quarto é alugado.
O aluguel pode ser pagocs go apostas sitesdiferentes formas. Muitas vezes, é usado o auxílio mensal para moradia oferecido pelos governoscs go apostas sitesEstados alemães para refugiadoscs go apostas sitessituação legal.
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O valor do benefício varia conforme o tamanho e a região do apartamento.
Os criadores do Flüchtlinge Willkommen também sugerem o sistemacs go apostas sitesfinanciamento coletivo,cs go apostas sitesque cidadãos podem fazer microdoações para pagar a estadia.
Outras iniciativas
Além do Flüchtlinge Willkommen, há outras iniciativas que intermedeiam não somente o aluguelcs go apostas sitesquartos para refugiados, mas tambémcs go apostas sitesapartamentos.
Em Berlim, o Trabalhocs go apostas sitesAssistência e Juventude Luterana (EJF, na siglacs go apostas sitesalemão) foi a organização escolhida pelo Departamento Estadual para Saúde e Assuntos Sociais (LaGeSo) para administrar esse sistemacs go apostas sitesaluguéis.
O processo é um pouco mais burocrático do que o do Flüchtlinge Willkommen. Os interessados precisam, primeiro, entrarcs go apostas sitescontato por telefone com a central do EJF.
Depois, os funcionários da organização analisam as informações, enviadas por escrito, sobre o espaço oferecido.
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Caso o local seja considerado apropriado, três famílias ou refugiados, juntamente com um intérprete, fazem uma visita para conhecer o imóvel. O proprietário escolhe entre eles quem ficará no apartamento.
Se o proprietário desejar cobrar pelo aluguel, a LaGeSo fica responsável pelo pagamento e das despesas adicionais.
Desde janeiro até julho, o EJF já intermediou o aluguelcs go apostas sites81 apartamentos e quartos na capital alemã.
A porta-voz do EJF, Julie von Stülpnagel, ressaltou à BBC Brasil, porém, que essas moradias são destinadas somente a requerentescs go apostas sitesasilo que possuem permissão para ficar no país, mas ainda não foram reconhecidos oficialmente como refugiados.
Só vontade não basta
Com o aumento do interessecs go apostas sitesalemãescs go apostas sitesreceberem refugiadoscs go apostas sitescasa, a organização alemãcs go apostas sitesdireitos humanos Pro Asyl (Pró-Asilo) fez um alerta: apenas a solidariedade não é suficiente para o sucesso dessa experiência.
A organização destacou que refugiados têm vontades próprias, nem todos são abertos e simpáticos e que é preciso ter issocs go apostas sitesmente na horacs go apostas sitesdecidir dividir uma casa.
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A ONG recomendou ainda que os interessados levem tambémcs go apostas sitesconsideração que muitos refugiados vêmcs go apostas sitescontextos culturais diferentes e que alguns sofreram traumascs go apostas sitesseu país ou durante a viagem.
Por isso, muitos precisam morarcs go apostas siteslocais que ofereçam na vizinhança determinados serviços voltados para eles, como apoio psicológico oucs go apostas sitesassessoria para pedidoscs go apostas sitesasilo.