O smartphone vai matar o celular 'comum'?:novibet gift wheel

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Legenda da foto, Vendasnovibet gift wheelcelulares comuns caíram vertiginosamentenovibet gift wheelapenas três anos

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No último ano, muitos brasileiros fizeram o mesmo que Maria da Graça. E este movimento, apesarnovibet gift wheelesperado, foi sem precedentes. Em fevereiro passado, as vendasnovibet gift wheelcelulares comuns caíram 78%novibet gift wheelrelação ao mesmo mêsnovibet gift wheel2014, diminuindonovibet gift wheel2,2 milhões para 495 mil aparelhos.

'Faz-tudo'

Em março, a queda foi ainda maior: 79%, o maior índice já registrado pela consultoria IDC, que acompanha o mercadonovibet gift wheeltecnologia.

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Legenda da foto, Maria da Graça Tostes comprou seu primeiro smartphone há três meses

Esta mudança no mercado começou há dois anos. Em 2012, os celulares comuns representavam 73% das vendas. No ano seguinte, porém, os smartphones começaram a se popularizar e suas vendas mais do que dobraram, ao aumentarem 120%.

Hoje, os celulares comuns respondem por meros 9% do mercado, e deverão cair para 7% no próximo ano, segundo a IDC.

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Com isso, os dois tiposnovibet gift wheelaparelhos inverteramnovibet gift wheelpapéis. O celular comum deixounovibet gift wheelser o padrão para se tornar um nicho, e o smartphone saiu do nicho para virar praticamente o mercado inteiro.

"O smartphone é cada vez mais sinônimonovibet gift wheelcelular", diz Carlos Affonso Souza, diretor do Institutonovibet gift wheelTecnologia e Sociedade do Rionovibet gift wheelJaneiro (ITS-Rio).

"Ter um deixounovibet gift wheelser um privilégio. Passou a ser um itemnovibet gift wheelcomunicaçãonovibet gift wheelprimeira necessidade."

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Legenda da foto, A cada ano, fabricantes lançam versões mais potentesnovibet gift wheelsmartphones

Um smartphone tem muitas vantagens sobre um celular comum. É mais potente, tem uma tela maior enovibet gift wheelmelhor resolução, conecta-se à internet e funciona como um computadornovibet gift wheelmão ao permitir a instalaçãonovibet gift wheelaplicativos - programas que cumprem uma imensa variedadenovibet gift wheeltarefas.

"Ganhei um da minha namorada há cinco meses, e uso para tudo", disse o leitor Anderson Abrantes, na página da BBC Brasil no Facebook.

"Estudo, leio a Bíblia e livros, escuto música, assisto a séries e vídeos no YouTube, digitalizo documentos e até uso como lanterna para andarnovibet gift wheelcasa à noite."

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Mas, apesarnovibet gift wheeltantos atrativos, possuir um destes aparelhos ainda era algo restrito a poucos há até pouco tempo, porque custava muito caro.

Uma queda vertiginosa nos preços,novibet gift wheelparte impulsionada pela isençãonovibet gift wheelimpostos concedida pelo governo federal a smartphones fabricados no Brasil, bem como a aposta das grandes redesnovibet gift wheelvarejo, mudaram este cenário.

Mais texto, menos voz

Antes, o modelo mais barato custava cercanovibet gift wheelR$700 e só podia ser comprado por meio das operadorasnovibet gift wheeltelefonia. Hoje, sai por R$350, e pode ser encontradonovibet gift wheelqualquer loja com um departamentonovibet gift wheeleletrônicos. E com preço parceladonovibet gift wheelaté 30 vezes sem juros.

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Legenda da foto, Selfies se popularizaramnovibet gift wheelvez com os celulares inteligentes

"Com a facilidadenovibet gift wheelpagamento, a diferença entre a parcelanovibet gift wheelum smartphone e um celular comum quase desaparece, e os consumidores optam por um aparelho mais sofisticado", diz o analista Leonardo Munin, da IDC.

"Além disso, fabricantes criaram modelos que atendem algumas especificidades do mercado brasileiro, como ter entrada para dois chips, algo que tem muita demanda por aqui, porque é comum as pessoas terem linhasnovibet gift wheeldiferentes operadoras para economizar na ligação. Tudo isso fez com que a Classe C comprasse smartphonesnovibet gift wheelpeso."

De acordo com uma pesquisa do Google feita pelo instituto Data Popular, 47% dos brasileiros que integram esta faixanovibet gift wheelrenda já possuem um smartphone,novibet gift wheelprincipal formanovibet gift wheelacesso à internet.

Nas classes A e B, este índice énovibet gift wheel77% e 60% respectivamente.

Extinção?

Isso vem mudando a vida dos brasileiros. Usa-se cada vez menos o celular para falar, algo substituído pelo envionovibet gift wheelmensagensnovibet gift wheeltexto ou voz por meionovibet gift wheelaplicativos, como WhatsApp, Line, Viber e Messenger. Alguns programas deste tipo já começam a oferecer ligações gratuitas.

"Minha mãe comprou seu primeiro smartphone neste ano. Usa mais WhatsAppnovibet gift wheelum dia do que eunovibet gift wheelum mês", afirma o leitor da BBC Oscar Scheepstra.

<link type="page"><caption> Leia mais: Dez truques para usar melhor o WhatsApp </caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/01/150115_truques_whatsapp_rb.shtml" platform="highweb"/></link>

Em muitas partes do país onde os cabosnovibet gift wheelinternet não chegam, o smartphone também representa a única chancenovibet gift wheelse navegar na rede, por meio das antenas instaladas por operadoras. Isto é particularmente forte na região Norte, onde 75,4% das residências se conectam pelo celular, segundo a Pesquisa Nacional por Amostranovibet gift wheelDomicílios (Pnad), do IBGE.

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Legenda da foto, Aplicativosnovibet gift wheelmensagens online são um dos grandes atrativos dos smartphones

"Estamos vendo acontecer com o celular o mesmo que ocorreu com o computador há dez anos, quando passamos a considerar que faltava algo essencialnovibet gift wheelum PC sem conexão à internet", afirma Souza, do ITS-Rio. "Hoje, um celular mais simples parece ficar muito aquém das possibilidades oferecidas por um smartphone."

<link type="page"><caption> Leia mais: Metade dos brasileiros estão conectados à internet; Norte lideranovibet gift wheelacesso por celular</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/04/150429_divulgacao_pnad_ibge_lgb.shtml" platform="highweb"/></link>

No entanto, o celular tradicional dificilmente desaparecerá completamente do mercado, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.

"Não vai deixarnovibet gift wheelexistir, mas será um mercado ainda maisnovibet gift wheelnicho do que é hoje, dominado por empresas, que precisamnovibet gift wheelcelulares mais simples para dar a funcionáriosnovibet gift wheelbaixo escalão”, afirma Munin, do IDC.

"Também pode substituir o telefone fixo, principalmente nas regiões rurais."

Souza concorda que as vendas deste tiponovibet gift wheelaparelho nos próximos anos serão quase insignificantes: "O casamento entre telefonia e internet veio para ficar”.