Como 'O Senhor dos Anéis' virou um ícone da contracultura:jogos para apostar online
"Os Pântanos Mortos e a regiãojogos para apostar onlineMorannon se assemelham ao norte da França, que foi palco da Batalhajogos para apostar onlineSomme", escreveu Tolkienjogos para apostar onlineuma carta nos anos 1960.
A sagajogos para apostar onlineFrodo e Sam para chegar a Mordor é inspirada nos tormentos dos jovens soldados que combateram no front ocidental durante a guerra.
Os livros sempre tiveram uma certa popularidade desde seu surgimento – "O Hobbit"jogos para apostar online1937 e "O Senhor dos Anéis"jogos para apostar online1954 (primeiro volume). Mas eles explodiramjogos para apostar onlineum fenômeno culturaljogos para apostar onlinemassajogos para apostar onlineverdade apenas nos anos 1960.
Hojejogos para apostar onlinedia, os mágicos, anões e orcs do imagináriojogos para apostar onlineTolkien parecem coisajogos para apostar online"nerds" aficcionados por históriasjogos para apostar onlinequadrinhos. Mas o primeiro público a realmente cultuar esse universo foi o "hippie". Como isso aconteceu?
Viagem
O consumojogos para apostar onlinedrogas nos livrosjogos para apostar onlineTolkien pode ajudar a explicar ajogos para apostar onlinepopularidade nos anos 1960. Muitos dos personagens da Terra Média usam plantas alucinógenas.
As "pequenas pessoas do Shire" usavam uma erva alucinógenajogos para apostar onlineseus cachimbos. Saruman, o mago perverso, também fica "viciado"jogos para apostar onlineuma folha específica do Shire. Havia até mesmo um boatojogos para apostar onlineque Tolkien escrevera grande parte do livro sob influênciajogos para apostar onlinedrogas.
Outro fator que sempre teve grande apelo junto a esse público foi uma forma mais simples e medievaljogos para apostar onlinevida, muito diferente do caos urbano e da modernidade. Tolkien exaltava os elementos mais comuns da natureza, como as pedras, a madeira, o ferro, as árvores e o fogo. Esse estilojogos para apostar onlinevida com menos modernidade e contra a poluição era defendido por muitos vegetarianos que construíam suas próprias casas e roupas e viviamjogos para apostar onlinecomunidades.
Um fator muito importante para quem combatia guerras e lutava por direitos civis e das mulheres era o contexto político dos livros. Os heróisjogos para apostar onlineTolkien eram os hobbits, as pessoas pequenas, que lideravam uma revolução.
O complexo militar industrial da época era parecido com Mordor ejogos para apostar onlinevisão mecanizadajogos para apostar onlineguerra. Ao saberjogos para apostar onlinesua missão para levar o anel parajogos para apostar onlinedestruiçãojogos para apostar onlineMordor, Frodo sente uma "vontade irresistíveljogos para apostar onlinedescansar e ficarjogos para apostar onlinepazjogos para apostar onlineRivendell". Mas aqueles que lutavam ao seu lado viam o conflito como a chancejogos para apostar onlinetravar "a guerra que vai acabar com todas as guerras".
Algumas passagens refletem particularmente o sentimentojogos para apostar onlinemuitos na época. Em um trecho, o herói Aragorn pergunta à personagem Lady Éowynjogos para apostar onlineRohan – que enfrentava dificuldades impostas pela sociedade patriarcaljogos para apostar onlineque vivia – o que ela mais temia no mundo. Sua resposta: "Uma jaula. Estar aprisionada, até ser consumida pela idade, e que a oportunidadejogos para apostar onlinefazer grandes realizações esteja fora do alcance ou desejo." Esse tipojogos para apostar onlinepensamento tinha grande ressonância entre as feministas.
Rock
O mundo do rock, que sempre teve uma ligação forte com os movimentosjogos para apostar onlinecontracultura, também se inspiroujogos para apostar onlineTolkien. Nos anos 1960, os Beatles cogitaram fazer uma versãojogos para apostar online"O Senhor dos Anéis" – com Paul no papeljogos para apostar onlineFrodo, Ringo como Sam, George como Gandalf e John como Gollum – mas o projeto nunca decolou. A canção "The Gnome", do Pink Floyd,jogos para apostar online1967, descreve um universo muito parecido com o dos hobbits.
O Led Zeppelin fez várias referências aos livros. Na canção "Ramble on", Robert Plant canta sobrejogos para apostar onlineuma mulher que "conhecerajogos para apostar onlineMordor" que fora roubada por Gollum. Há referências tambémjogos para apostar online"Misty Mountain Hop" e "The Battle of Evermore".
A canção "The Wizard", do Black Sabbath, é uma ode a Gandalf. A canção "Stagnation", do Genesis, também tem grande influência da Terra Média. Já o Rush compôs "Rivendell",jogos para apostar onlinehomenagem a terra dos elvos. A canção "The Necromancer" fala sobre Sauron.
Hojejogos para apostar onlinedia é difícil ver a obrajogos para apostar onlineTolkien inspirar tantas pessoasjogos para apostar onlineum movimentojogos para apostar onlinecontracultura. O que será que aconteceu? Talvez parte disso se deva a Peter Jackson e as trilogias multimilionáriosjogos para apostar onlinecinema que lançou.
Hojejogos para apostar onlinedia, "O Senhor dos Anéis" e "O Hobbit" conquistaram gerações que adoram tecnologia e efeitos especiaisjogos para apostar onlinecinema. Possivelmente o próprio Tolkien ficaria horrorizado com toda a indústria comercial que se formou ao redorjogos para apostar onlinesua obra.
Mas para quem ainda quiser ter um pouco do espírito original que foi criado pelo autor, todos os seus livros seguem vendidosjogos para apostar onlinelivrarias.
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